Unimed SJC promove dia em combate ao diabetes com atividades abertas à comunidade

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O dia 14 de novembro é mundialmente lembrado pelo combate a diabetes, uma doença crônica metabólica caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. De acordo com uma pesquisa recente feita pelo Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE, nove milhões de brasileiros são diabéticos, o que corresponde a 6,2% da população adulta.

Para lembrar a data, o Núcleo de Atenção Integral à Saúde (NAIS)/Viver Bem da Unimed São José dos Campos promove no dia 10 de novembro a “Feira em Combate ao Diabetes”, das 9h às 11h, com participação gratuita. Durante o evento, especialistas da Unimed SJC e convidados vão atender a comunidade, esclarecendo dúvidas e realizando exames como aferição de glicemia, pressão arterial, avaliação bucal, além de ensinar exercícios que estimulam a circulação.

Empresas parceiras que fornecem produtos específicos como, por exemplo, alimentos sem açúcar, aparelhos para aferição de glicemia, palmilhas especiais, entre outros, também estarão no NAIS/Viver Bem com amostras.

O NAIS/Viver Bem fica na Rua Teopompo de Vasconcelos, 67, Vila Adyanna, em São José dos Campos.

Ações celebram Dia Mundial de Luta contra a Aids

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A Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Saúde, realiza dos dias 29 de novembro e 5 de dezembro uma série de ações para intensificar os trabalhos de prevenção contra a Aids. Os eventos acontecem em decorrência da comemoração do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro, assim como os 30 anos do Programa Municipal DST/AIDS.

 

No dia 29, dois locais recebem as equipes da Secretaria de Saúde. Das 8h às 23h, a Unidade de Especialidades em Saúde (Avenida Madre Tereza 449, centro) realizará testes rápidos de HIV e Sífilis. Na antiga Câmara Municipal, em frente ao COI (Centro de Operações Integradas), ocorrerão ações educativas com distribuição de preservativos, esquetes de teatro e realização do teste rápido.

 

As pessoas que não puderem comparecer no período de campanha poderão realizar estes testes no COAS/CTA durante todo ano. Mais informações – (12) 3924-8508.

As ações da campanha “Fique Sabendo” serão coordenadas pelo Centro de Referências de Moléstias Contagiosas (CRMI).

 

Durante a semana, de 1 a 5 de dezembro, das 8h às 17h30, Centro de Testagem e Aconselhamento (Coas/CTA), situado à Rua Amim Assad 200, Jardim São Dimas, também realizará os testes rápidos. Em todos os locais, basta o munícipe comparecer com um documento de identidade original com foto. Os testes são gratuitos, individuais e sigilosos.

 

São José

 

O primeiro caso de AIDS na cidade ocorreu no ano de 1984 e até 2013 foram diagnosticados 3.561 casos e cerca de 1.500 mortes pela doença. O período de maior incidência foi na segunda década (1990/2000), com uma taxa de incidência de até 46,5 casos por 100 mil habitantes.

Atualmente, há uma epidemia de média incidência, estabilizada, com uma incidência de 20,5 casos por 100mil habitantes, semelhante à média do estado de São Paulo.

 

As ações de controle tomadas pelos diversos governos e sociedade civil tiveram forte impacto neste resultado. Entretanto, as perdas humanas em decorrência da doença continuam em índices muito relevantes. Ainda morrem no Estado de São Paulo 8 pessoas por dia em decorrência da Aids.

Para o Brasil, a previsão feita pelo Banco Mundial para 2000 não se cumpriu, esperava-se 1,2 milhões de infectados e, após 14 anos, estima-se que haja cerca de 720 mil casos de pessoas vivendo com HIV no Brasil.

 

Na última década com a introdução do tratamento combinado de antirretrovirais e a dedicação de milhares de profissionais e sociedade civil, contribuiu para uma redução de 30% na taxa de incidência (20,5 casos novos / 100 mil habitantes) e uma redução de aproximadamente 50% na taxa de mortalidade (13,5 para 6,5 óbitos por 100 mil habitantes).

 

A epidemia tem se concentrado em adultos jovens, em especial nos grupos mais vulneráveis à infecção como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e usuários de drogas ilícitas.

A prevenção da transmissão do HIV de mãe para o bebê é uma prioridade nacional e as gestantes diagnosticadas antes ou durante a gestação, e até mesmo no parto, devem receber a medicação necessária para evitar a transmissão do vírus ao recém-nascido.

 

Estudos demonstram que é preciso continuar investindo no acesso às informações e aos serviços de saúde, na distribuição de preservativos masculinos e femininos e gel lubrificante. Além disso, é essencial a incorporação de novas tecnologias de prevenção, entre elas a PEP (profilaxia pós-exposição), uma forma de prevenção da infecção pelo HIV usando os medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da Aids, para pessoas que entraram em contato com o vírus recentemente, pelo sexo sem camisinha.

 

Toda pessoa sexualmente ativa, que em algum momento deixou de usar preservativo, em qualquer tipo de relação sexual, deve fazer o teste anti-HIV, seja o teste rápido ou o convencional realizado em laboratório.

 

O HIV pode ser transmitido:

• Por relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo), nas práticas sexuais: anal, vaginal e oral;

• Pelo compartilhamento de agulhas, seringas, canudos e cachimbos contaminados compartilhados para uso de drogas;

• De mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação, quando não feito acompanhamento preconizado;

• Por transfusão de sangue, quando de procedência duvidosa;

O HIV não é transmitido pelo beijo, toque, abraço, aperto de mão, compartilhamento de toalhas, talheres, pratos, suor ou lágrimas, piscina, banheiro e ar.

Vacinação antirrábica para cães e gatos começa neste domingo em São José

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A Prefeitura de São José dos Campos inicia neste domingo (1º de junho) a Campanha de Vacinação para Cães e Gatos. Serão 113 pontos fixos de vacinação, na zona urbana, e 58 volantes na área rural, até o dia 29 de setembro. A campanha é coordenada pela Secretaria de Saúde e pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

 

De acordo com a programação definida pelo CCZ, o distrito de São Francisco Xavier será o primeiro a receber a campanha, já no domingo (1º de junho), na Praça Cônego Manzi, no centro do distrito.  Nos dias 7 e 8 de junho, será a vez da área rural do distrito, que contará com postos volantes percorrendo os bairros.

 

A Campanha de Vacinação terá um intervalo durante a Copa do Mundo e será retomada em julho. A partir daí, em todos os finais de semana haverá vacinação antirrábica e postos de vacinação em locais pré-determinados, em todas as regiões da cidade.

 

Para maior segurança de todos (animais, donos e equipe de trabalho), o CCZ orienta que os animais sejam conduzidos com coleira e guia, e sejam acompanhados por um adulto. Também é importante que o proprietário leve a caderneta de vacinação do animal, mas a falta do documento não impedirá a vacinação do cão ou do gato.

 

Durante o período da campanha, a vacinação também poderá ser feita todos os dias no CCZ (Rua George Willians, 581), no Parque Industrial. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30.

 

A raiva é fatal e quando instalada no animal ou no ser humano a chance de cura é raríssima. Por isso a vacinação dos animais é muito importante. A doença está controlada no Estado de São Paulo, mas ainda há algumas ocorrências no Norte e Nordeste do país.

 

Confira no site da Prefeitura os bairros das zonas urbana e rural, com respectivos endereços dos postos de vacinação e as datas da campanha em São José dos Campos.

 

As informações sobre a vacinação também podem ser obtidas pelo 156 ou pelos telefones 3931-2292 e 3934-4923.

 

Volta das Pichações tem auxilio de Tecnologia para Combate

A Secretaria de Defesa do Cidadão vai usar tecnologia contra as pichações. O governo instalou um serviço de inteligência na Guarda Municipal e vai criar um banco de dados dos infratores, com um aplicativo para celular que possibilite à população enviar fotos e filmagens sem a sua identificação. O aplicativo, segundo o secretário José Luis Nunes, está em fase de testes e deve ser aplicado em breve. A prefeitura também vai instalar no COI câmeras móveis em locais que não possuem monitoramento eletrônico, para que a Guarda possa fiscalizar atos de vandalismo, pichações e outros crimes.

A cruzada também envolve a aplicação de multas mais pesadas, que podem variar de R$ 100 a R$ 15 mil, ações judiciais e parcerias com a Polícia Militar para acompanhar o registro das infrações. Em agosto, O VALE mostrou que os pichadores voltaram a agir em São José devido à falta de fiscalização. Segundo o secretário, a Guarda intensificou a fiscalização nas ruas e, na última semana, 5 pessoas foram detidas, 4 adultos e 1 adolescente. “Houve uma mudança no perfil do pichador. Antes, tínhamos mais adolescentes flagrados, agora são pessoas mais velhas. Em média, já aplicamos multa no valor de R$ 600 por danos ao patrimônio”, afirmou Nunes.

O banco de dados vai ajudar na identificação do perfil do pichador, a que grupo ele pertence, sua idade e até onde ele compra a tinta para pichar. A secretaria tem uma equipe de 13 pessoas para limpeza dos muros pichados. De janeiro a julho de 2013, a equipe pintou 2.312 muros. No ano passado, 3.945 muros. Quando um imóvel particular é pichado pela primeira vez, o proprietário fornece a tinta e a prefeitura, a mão de obra. No caso de reincidência, a prefeitura faz todo o serviço. A lei municipal 7.815/2009 proíbe pichações e fixação de papéis em áreas públicas e particulares. A multa pode variar de R$ 100 a R$ 15 mil. O infrator pode ter pena que varia de 6 meses a4 anos de detenção.

Cartilha combate revista íntima nos presídios

Familiares de detentos encarcerados nas unidades paulistas passarão a receber este mês uma cartilha para ajudar na conscientização sobre o crime da ‘revista vexatória’. Apesar de oficialmente ser um ato ilegal, a prática é considerada comum durante as visitas nos presídios da região. Pelo menos uma dezena de ações tramita na Justiça com denúncias de parentes de presos que foram submetidos a constrangimentos. Um dos exemplos é a pessoa nua ser forçada a agachar e exibir as partes íntimas. A primeira ação foi protocolada pela Defensoria Pública de São Paulo há cerca de dois meses.

Com as cartilhas, a Defensoria Pública espera estimular mais denúncias contra o procedimento. Inicialmente, serão impressas cerca de 10.000 unidades. A expectativa é que o material esteja pronto para ser distribuído até a segunda quinzena de setembro. “Ainda não há uma demanda tão grande. Existe uma cultura entre os familiares dos presos de que é assim mesmo. Eles vivem em uma situação degradante. A visita é um direito do preso e essencial para a sua ressocialização”, disse o o coordenador do Núcleo de Situação Carcerária da defensoria, Bruno Shimizu.

De acordo com Shimizu, não se trata de cancelar as revistas, mas sim de adotar procedimentos que evitem, de fato, o ingresso de celulares, drogas e outros objetos proibidos nas unidades. “A revista tem que ser feita no presidiário e não no familiar”, afirmou. “A gente quando vem aqui é obrigada a sentar em um banquinho com um furo no meio para ver se cai alguma coisa. Tem gente que chega a sentar ali até três vezes. E eles falam gritando com a gente”, disse a mulher de um detento do CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José, que não quis se identificar. Ela também reclama da falta de higiene no procedimento de revista.

Na comarca de Taubaté, o defensor público Saulo Dutra de Oliveira protocolou em junho um habeas corpus coletivo no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar reverter uma determinação que autoriza a revista íntima pessoal e a coleta de provas dos visitantes da população carcerária dos presídios da região. “Fiz um habeas corpus coletivo ao STJ em função da urgência do caso”, afirmou o defensor.

A polêmica começou em 2012, quando a juíza Sueli Zeraik, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, autorizou a medida para controlar o acesso de drogas e materiais ilícitos nas unidades. Uma liminar concedida em dezembro daquele ano pelo TJ-SP vetou a autorização. A decisão foi revertida em maio deste ano. O defensor ingressou com um recurso, mas não obteve sucesso no TJ e apresentou um recurso ordinário constitucional, também ao STJ.

Prefeitura tem campanha para evitar poluição visual na cidade

A Prefeitura de São José dos Campos fechou o cerco aos ‘cartazeiros’ para impedir a colagem de propagandas e cartazes em postes de energia, pontos de ônibus e prédios públicos e punir os responsáveis pela poluição visual da cidade. A medida foi adotada há cerca de 10 dias e agora quem for flagrado cometendo a infração será advertido e intimado a reparar o dano no prazo de até cinco dias. A informação é do secretário de Defesa do Cidadão, José Luís Nunes, baseada na Lei Municipal 6.871, de 2005, que trata sobre a proteção de bens públicos contra a ação de pichadores e cartazeiros. “Uma parte da equipe de fiscalização de posturas foi designada para trabalhar apenas com este problema. É um alerta que estamos fazendo para a comunidade, pois isso é ilegal e não pode ser feito em São José”, disse José Luís.

Segundo ele, caso o infrator não atenda as exigências da notificação será aplicada uma multa que varia de R$ 200 a R$ 2.000, conforme a gravidade da infração. “Ampliamos esta fiscalização, pois percebemos que nos últimos meses este tipo de ação cresceu muito na cidade. Não consigo entender o motivo de levar as pessoas a causarem tanta poluição visual.” Segundo dados da secretaria, hoje a média de autuações sobre este tipo de infração chega a 15 casos por dia. São os mais diversos tipos de cartazes, entre eles ‘procura-se cachorrinho’, ‘vende-se lindos poodles’, ‘vendas de cachorros’ e ‘feira do biscuit’, entre outros. Os bairros da zona sul e a região central são as áreas que mais concentram ocorrências do tipo, principalmente nas vias de grande movimentação de pessoas como avenidas Andrômeda, Cidade Jardim e Adhemar de Barros. “Geralmente há telefones, endereços e dados dos responsáveis e com base nestas informações vamos atrás do infrator, que tem até cinco dias para retirar o material”, afirmou

O aviso será encaminhado pela Fiscalização à pessoa ou empresa identificada no material ou pintura e o pagamento da multa não exime o infrator de reparar o dano cometido. “A lei se aplica também a menores de idade, que devem ter um representante legal, caso sejam responsabilizados”, disse José Luís. São considerados bens públicos edifícios, postes, caixas de correio, orelhões, cabines telefônicas, abrigos de ônibus, lixeiras, placas de trânsito, parques e quadras de esportes, esculturas, murais e monumentos, passeios públicos, árvores, viadutos e pontes. A lei, no entanto, não se aplica a manifestações esportivas e religiosas.

Confronto entre Policiais e Protestantes na Dutra

A via Dutra ficou interditada por uma hora ontem durante mais um protesto contra a tarifa do transporte público em São José dos Campos. O bloqueio teve início às 20h47 na altura do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). Homens do Grupo de Controle de Distúrbios da Polícia Rodoviária Federal (equivalente à Tropa de Choque da PM) usaram bombas de gás para dispersar os manifestantes, que revidaram atirando pedras e fogos de artifício. A rodovia também foi bloqueada ontem na altura de Caçapava por um outro protesto. Esse foi o terceiro bloqueio da rodovia em São José em apenas uma semana. Na noite de terça-feira, a estrada ficou parada por quatro horas e no dia 20, por cinco.

A manifestação começou mais uma vez com uma passeata, que levou cerca de 2.000 pessoas às ruas da região central de São José. O Movimento Passe Livre (MPL) reivindica a redução da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,80, valor que vigorava até fevereiro, quando ocorreu o último reajuste. O prefeito Carlinhos Almeida (PT) já descartou essa possibilidade, alegando que o corte sugerido pelos manifestantes comprometeria o “equilíbrio financeiro” do sistema. O preço da passagem sofreu duas reduções nas últimas semanas. A primeira, de R$ 3,30 para R$ 3,20, se baseou nas desonerações de impostos concedidas ao setor pelo governo federal; a segunda, de R$ 3,20 para R$ 3, foi anunciada após pressão popular.

O prefeito se transformou no alvo principal do protesto de ontem. Foi tema de faixas, cartazes e versos entoados pelos manifestantes (como “Se o povo tá na rua, a culpa é sua”). “Este é um momento mais esperado entre o povo, que pede redução da passagem”, disse a arte finalista Paula Fernanda, 38 anos, que protestava ao lado do filho de 8 anos. A passeata começou na praça da Igreja Matriz, passou pela Secretaria de Transportes pasta responsável pelo transporte coletivo e parou no Paço Municipal. Em todo o trajeto, O VALE registrou cenas de vandalismo, como destruição de lixeiras e pichações.

“Vamos continuar protestando até a tarifa cair para R$ 2,80”, afirmou Paulo Monteiro, 24 anos, porta-voz do Movimento Passe Livre. Dos manifestantes que iniciaram o protesto, cerca de 300 seguiram para a via Dutra após a parada no Paço. O MPL não reconhece essas pessoas como seus membros. Um grupo de aproximadamente 200 manifestantes interditou a via Dutra ontem, no trecho de Caçapava, por cerca de três horas e meia, em mais um dia de protestos na cidade. O bloqueio atingiu os dois sentidos da rodovia e teve início por volta das 18h30, na altura do quilômetro 127.

Segundo a concessionária NovaDutra, mesmo meia hora após o fim da interdição, o congestionamento sentido Rio de Janeiro chegava a seis quilômetros, ‘invadindo’ o trecho de São José dos Campos. Já na faixa para São Paulo, o congestionamento era de oito quilômetros, também ‘invadindo’ o trecho de Taubaté. Já em Jacareí, cerca de 200 manifestantes fizeram ontem uma passeata pelas principais ruas da região central. O protesto era por redução na tarifa de ônibus, melhorias no transporte público e na saúde. Não houve registro de ocorrências durante o manifesto.

Anteontem, moradores de outras cinco cidades da RMVale também saíram às ruas para protestar.
Em Pindamonhangaba, cerca de 200 manifestantes interditaram a Via Dutra por aproximadamente três horas, provocando um congestionamento de 15 quilômetros. Em Cachoeira Paulista, onde também houve bloqueio na rodovia, um motociclista se feriu após um acidente ele não conseguiu frear a tempo e colidiu com um carro. Os outros protestos foram em São Sebastião, Guaratinguetá e Ilhabela.

Cidade tem programa para combater Drogas

Prefeitura de São José lança na segunda-feira um programa de combate às drogas. O projeto ‘Vem Ser’, articulado junto ao Ministério Público, prevê diversas ações focadas na prevenção do uso de entorpecentes, no tratamento de usuários e de dependentes. Entre as ações está a criação de serviços de saúde, que ajudarão a alavancar o programa Comarca Terapêutica, do Ministério Público, que já entrou em fase de implantação.

“O problema das drogas é comum no país inteiro. Em São José, a situação não é maior nem pior do que nos outros lugares. Mas é preciso combater o uso de entorpecentes”, afirmou Franklin Maciel, chefe da divisão de Vulnerabilidade, que atua com a questão das drogas na cidade. Segundo Maciel, no projeto haverá um leque de propostas sociais que irão aglutinar todas as informações relacionadas ao assunto.

“É um programa amplo que envolverá diversos profissionais. Não vamos cuidar apenas de usuários de drogas. Até porque a questão atinge muitas outras pessoas. Algumas ações serão emergenciais, como no caso do tráfico”, disse. Estão previstos ainda cronogramas e metas para avaliação dos resultados alcançados ao longo do tempo.

“Não podemos parar de planejar. Cada ação é pensada para dar um resultado. Então de tempos em tempos teremos de fazer um estudo de impacto para verificar se está dando certo”, disse. A Prefeitura de São José não deu detalhes do funcionamento do novo projeto, nem informou qual o investimento que deverá ser feito para atingir as metas previstas.

O projeto Comarca Terapêutica será beneficiado com a criação do ‘Vem Ser’. O programa possibilita que pessoas que praticaram crimes de pouca gravidade relacionados ao uso de drogas e do álcool possam trocar suas penas de prestação de serviços à comunidade pelo tratamento de suas dependências. O objetivo é que eles possam realizar o tratamento e se reintegrar à sociedade.

“Com o ‘Vem Ser’, teremos mais equipamentos públicos para nos atender nesse projeto”, afirmou o promotor Fábio Rodrigues Franco Lima, promotor de Justiça de São José. Na primeira audiência do ano realizada pelo Comarca Terapêutica, em fevereiro, dos 28 réus que receberam a proposta, 26 aceitaram frequentar semanalmente entidades como o CapsAD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) e o NA (Narcóticos Anônimos) que trabalham no tratamento da dependência.

A RMVale deve receber neste ano uma unidade do Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras drogas). Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, um mapeamento está sendo realizado em todas as regiões. O objetivo é criar um panorama da dependência química para posteriormente propor ações. Ainda não há prazo para a instalação da unidade.

O Vale

Publicado em: 26/04/2013

Cidade tem multirão contra Dengue no sabado (9)

A Prefeitura de São José dos Campos realiza neste sábado (9), das 9h às 13h, um grande mutirão para eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti. A ação será coordenada pela Secretaria da Saúde em parceria com as Secretarias de Serviços Municipais e de Meio Ambiente.

O trabalho ocorrerá em 12 bairros da região central de São José dos Campos, onde foram registrados 35 casos de dengue. Para o sucesso da operação, carros de som irão percorrer nesta quinta (7) e sexta-feira (8) os bairros: Vila Maria; Bela Vista; Vila Zizinha; Vila São Paulo; Vila Viaduto; Vila Abel; Jardim Santa Alice; Vila Santa Helena; Vila Mascarenhas Ferraz; Vila Nova São José; Vila Santos e Vila Paganini.

O objetivo é alertar os moradores sobre a importância da ação e orientar de que forma poderão participar. Sacos de lixo serão distribuídos para que a população retire das próprias casas todo e qualquer objeto sem uso que possa acumular água e, assim, se tornar um criadouro do mosquito da dengue. Garrafas pet, latas, vasos e pneus são alguns exemplos.

Após a coleta do material, a orientação é para que os moradores deixem o saco de lixo na calçada para seja recolhido na manhã de sábado. “Nosso apelo é para que todas as pessoas participem e colaborem com esta ação que tem a finalidade única de proteger a saúde da população. A cada possível criadouro retirado, menores as chances de a doença se alastrar”, afirmou o diretor do Departamento de Políticas de Saúde da Prefeitura de São José, José Eduardo de Oliveira.

Atualmente, o município tem 105 casos confirmados de dengue, sendo 56 autóctones (contraídos no município) e 49 importados. O número é o triplo do que foi registrado no mesmo período do ano passado, quando foram registrados apenas 32 casos (16 autóctones e 16 importados).

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 07/03/2013

Campanha contra Dengue neste carnaval na cidade

Os agentes de combate à dengue do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) irão trabalhar todos os dias do feriado de Carnaval, das 8h às 14h. Além de visitar as casas, os agentes farão a nebulização nos bairros com casos confirmados da dengue.

Segundo a gerente do CCZ, Nair Midori Toyoki, a nebulização é feita para exterminar o mosquito transmissor da dengue. Já as visitas nas casas têm o objetivo de eliminar os criadouros do Aedes aegypti complementado pela aplicação de larvicida nos recipientes não removíveis que podem acumular água.

De acordo com a programação do CCZ, a nebulização e as visitas durante o Carnaval ocorrerão em bairros de todas as regiões da cidade. A grande dificuldade da operação é que muitos moradores não autorizam a entrada dos agentes em suas casas, o que impede o trabalho e compromete a eficácia da ação. Os agentes estarão uniformizados e devidamente identificados.

É preciso que a população esteja consciente da importância dessa ação para o controle da doença na cidade. O trabalho é constante e ininterrupto, mas é necessária a colaboração de todos.

Casos

Até o dia 1º de fevereiro foram registrados na cidade 36 casos da doença, 17 deles contraídos no município (autóctones). Um número alto se comparado com o mesmo período do ano anterior, quando foi registrado apenas um caso contraído no município.

Deste total, 18 casos registrados são de moradores do Centro (13 autóctones e 5 importados) e 10 estão na região sul da cidade (4 autóctones e 6 importados). Para evitar novos casos, a Prefeitura de São José dos Campos orienta a população para que continue alerta e atenta às medidas de prevenção da dengue, mesmo durante o Carnaval.

Para isso, a orientação é que, antes de arrumar as malas e viajar para curtir o feriado, a população tome alguns cuidados simples, mas fundamentais no combate à doença:

Entre as dicas estão:

  • Encher de areia os pratinhos de plantas;
  • Evitar plantas aquáticas;
  • Não acumular entulho e lixo;
  • Manter a piscina sempre tratada com cloro;
  • Retirar a água acumulada das lajes e calhas;
  • Manter a lixeira sempre fechada;
  • Guardar pneus em lugares cobertos;
  • Guardar garrafas e baldes sempre virados para baixo;
  • Lavar pelo menos duas vezes por semana, com água e sabão, os vasilhames onde é servida água para animais domésticos;
  • Manter bem tampados caixas e reservatórios de água;
  • Manter a tampa do vaso sanitário abaixada;
  • Se a caixa de descarga não tiver tampa, é necessário fechar com plástico e fita adesiva. Ao sair de casa, feche a tampa dos ralos internos ou cubra-os com tapetes ou objetos;
  • Substituir a bromélia por outro tipo de planta que não acumule água.

Sintomas

Os sintomas da doença aparecem de 3 a 15 dias após a picada do mosquito Aedes aegypti. Entre eles estão: dor muscular e nas juntas; dor de cabeça e no fundo dos olhos; febre alta de início repentino; manchas vermelhas no corpo; falta de apetite; desânimo; às vezes, ocorre sangramento de gengiva e nariz. Se você tiver dois ou mais desses sintomas, é recomendável procurar um médico.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 08/02/2013