A partir de Segunda-feira (03), comércio fica aberto até as 20H

A corrida pelo presente de Natal vai ganhar mais tempo a partir da próxima segunda- feira em São José dos Campos. A partir do dia 3 de dezembro o comércio ficará aberto até as 20h. O horário deve ser estendido ainda mais, com a proximidade do Natal. Do dia 10 ao dia 14 de dezembro, o comércio ficará aberto até as 21 horas e a partir do dia 17 até o dia 21 de dezembro, o comércio de São José funcionará até as 22 horas.

Na véspera do Natal, dia 24 de dezembro, as lojas funcionarão das 9h às 18h. Aos sábados os comerciantes atenderão até as 18h e nos domingos de dezembro o comércio funcionará das 9h até as 15 horas. A expectativa dos comerciantes, no entanto, é grande. Para cerca de 20% deles a ‘lembrancinha’ de natal poderá custar mais de R$ 200 neste ano.

Os dados foram divulgados pela Associação Comercial de São José dos Campos que entrevistou 50 estabelecimentos durante o mês de novembro. A pesquisa mostrou ainda que a faixa de preço dos presentes comprados deverá ser de até R$50 para 18% dos comerciantes, de R$51 a R$100 na opinião de 28%, de R$101 a 200 para 34% dos comerciantes entrevistados.

No que depender da Prefeitura de São José dos Campos, no entanto, a decoração natalina não deve dar uma forcinha para os comerciantes neste ano. A administração cortou pela metade os gastos com decoração que será de R$ 254 mil em 2012. No ano passado a prefeitura autorizou R$ 500 mil para decorar a cidade no fim do ano.

Com informações da Associação Comercial de São José dos Campos

Publicado em: 29/11/2012

Obras na cidade de expansão geram transtornos na cidade

A pressa pela verticalização em São José tem se tornado um transtorno para quem precisa conviver com ela.
Em diferentes locais da cidade há diversos casos de relatos em que pessoas dizem conviver com obras de médio e grande portes, sendo realizadas em horários irregulares.

Este é o caso do operador de cobranças Erik Rodolfo Ferreira, 22 anos. Vizinho do Shopping Centro, ele diz que tem enfrentado problemas para dormir há cerca de 35 dias, devido a uma obra que começou no telhado do local, que fica de frente para seu apartamento.

“As obras acontecem aproximadamente três vezes por semana. Eles sabem que é um prédio residencial ao lado, mas não procuraram a gente em nenhum momento”. O transtorno tem sido refletido diretamente no sono dele. “Acordo às 7h para trabalhar. A obra sempre começa às 23h e acaba cerca de 2h ou 3h”, conta Erik. “Tem dias que os pedreiros colocam música e incomoda mesmo. Fazem muito barulho e falam alto.”

Um problema similar têm acontecido com um prédio vizinho ao shopping CenterVale. A síndica Ivany Almada Santos, 56 anos, explica o transtorno que tem tido. “A reforma começou e com ela os problemas. Queimaram muitos aparelhos pelo prédio. No meu apartamento o computador queimou. A placa do elevador também queimou porque a energia está oscilando muito”, disse ela, que desconfia que a oscilação no fornecimento de energia esteja relacionada com a obra de ampliação do shopping vizinho.

“Já até acostumamos com o barulho porque é dia e noite. À noite, quando começa a obra, a TV começa a fazer um barulho junto com os equipamentos”, afirmou a moradora.O problema de barulho de obras em horários irregulares não é restrito a vizinhos de shoppings e se alastra por toda São José.

A professora Sueli Bras da Palma, de 62 anos, passou por uma problema similar entre os meses de fevereiro e março, na Vila Adyanna. “Geralmente aos sábados e domingos pela manhã havia muito barulho de caminhão retirando entulho e funcionários trabalhando”, relata.

No entanto, no caso dela, o problema cessou após um mês. “Às vezes falam que isso acontece muito em bairros afastados, mas isso acontece independentemente da região”, disse. O Shopping Centro esclareceu por meio de assessoria que ocorre que o shopping teve que fazer uma obra de urgência no telhado, em decorrência das fortes chuvas nos últimos tempos.

O CenterVale informou que após problemas no início das obras não voltou a reformar a área externa à noite. Quanto às quedas de energia, a coordenação de operações não vê relação com a ampliação, já que toda a energia vem de geradores e não da rua.

O Vale

Prefeitura insere nova Lixeiras em Bairros da cidade

A Prefeitura de São José dos Campos adquiriu mil lixeiras novas que serão implantadas no centro comercial e em diversos bairros do município. O objetivo é oferecer condição para a manutenção e melhoria da limpeza pública e proporcionar bem estar à população.

A implantação das lixeiras será realizada por equipes da Secretaria de Serviços Municipais (SSM) que mantém agentes do setor de assessoria de serviços públicos fazendo a reposição  e limpeza das lixeiras na cidade.

Outras mil tampas avulsas de lixeiras foram compradas pela administração municipal. Essas tampas serão utilizadas para troca em função de peças quebradas ou daquelas depredadas por ações de vândalos. Cerca de 6 lixeiras são trocadas por dia. Aquelas que são possíveis de se recuperar voltam a ser utilizadas.

O município de São José dos Campos tem aproximadamente 6.500 lixeiras distribuídas em vias, praças, abrigos de ônibus, parques, vielas, centros comunitários, poliesportivos e nos bairros, em geral nos pontos de maior circulação de pessoas.

De acordo com a SSM, as lixeiras públicas devem ser utilizadas para o descarte de material de pequeno porte – papéis, copos plásticos, chicletes. Há também na lixeira uma parte de metal para apagar o cigarro antes de ser descartado.

Prefeitura Municipal

Uso comercial com nova Lei abre Teatrão na cidade

A bancada governista na Câmara articula uma mudança na legislação municipal para permitir que o São José Esporte Clube arrende o complexo do Teatrão, na Vila Industrial. A ideia é flexibilizar uma lei de 1993, que autorizou o clube a alugar parte da área, doada pela prefeitura na década de 1980, à boate Casa Blanca. A nova proposta abre a possibilidade de locação e arrendamento de todo o complexo.

A diretoria do São José negocia a cessão do poliesportivo a uma entidade de São Paulo, a Associação Desportiva Atletas de Cristo, por 30 anos, em troca do compromisso de investimento de R$ 7 milhões no local e do pagamento de R$ 30 mil por mês.

O vereador e presidente do São José, Robertinho da Padaria (PPS), afirma que esta é a melhor solução para recuperar a área do Teatrão e acredita que terá o apoio dos colegas vereadores. “Uma emenda na lei permitindo o arrendamento da área acaba com o conflito jurídico e garante segurança para o investimento. Já conversei com alguns vereadores e não vejo empecilho para a votação.”

Segundo Robertinho, a redação da emenda deve ser concluída e apresentada na próxima semana. “O poliesportivo será recuperado e aberto para a população de São José a preços populares”, disse. Segundo ele, a mesma lei irá garantir que o aluguel pago ao São José (R$ 30 mil mensais) seja utilizado no pagamento dos credores. Ela também irá determinar a manutenção das atividades esportivas e recreativas previstas na lei.

Vereadores com base na região leste querem a garantia de que o espaço será aberto à população. Wagner Balieiro (PT) acredita que o projeto deva contemplar o São José, mas também a população. “A lei atual engessa o uso do Teatrão. Se der essa liberdade ou existir uma empresa que vai cuidar daquele local, isso tem que ser avaliado. É uma terceirização por 30 anos.”

O vereador Jairo Santos (PV) teme que o acordo dificulte ainda mais o uso da área pela população. “A zona leste não tem nenhuma área de lazer. Se for para terceirizar com um arrendamento de R$ 30 mil por mês, melhor que ele seja feito pela própria prefeitura e aberto a comunidade.” Segundo ele, o uso do Tea- trão já foi bastante flexibilizada. “Não podemos flexibilizar a ponto de permitir a venda do espaço ou a terceirização.”

Segundo a diretoria do clube, caso a mudança na lei seja aprovada, Teatrão terá suas instalações elétricas e hidráulicas recuperadas. As piscinas e a cúpula do ginásio também serão reformadas. Todos os espaços serão alugados e utilizado para eventos, competições e recreações.

A possibilidade de uma permuta do complexo com a prefeitura, descartada pelo conselho do São José no final do ano passado, já não é mais considerada pela própria administração municipal. A prefeitura admitiu que as negociações estão paradas, já que o clube não apresentou nenhuma contraproposta.

O Vale