Centro Vivo da cidade será ampliado

O Plano Estratégico Centro Vivo, programa de revitalização do centro de São José dos Campos, será ampliado. A Câmara aprovou proposta para a inclusão de mais ruas da região ao perímetro inicial do projeto, que abrange as principais vias comerciais da área. O projeto prevê a inclusão das ruas Major Antonio Domingues, Luiz Jacinto, Coronel Madeira, Euclides Miragaia e Francisco Berling ao programa de revita-lização do centro.

A intenção é possibilitar atividades comerciais e de serviços, bem como o uso residencial com incentivo para a recuperação do quadrilátero formado por essas vias. A expansão do Centro Vivo foi solicitada pela ACI (Associação Comercial e Industrial), a partir de pedidos recebidos e comerciantes. A emenda que inclui novas ruas ao programa foi proposta pela Comissão de Planejamento Urbano, Obras e Habitação da Casa ao projeto de adequação da Lei de Zoneamento elaborado pelo governo do prefeito Carlinhos Almeida (PT).

“Consideramos importante a encampação dessas ruas pelo programa Centro Vivo, para revitalizar essa região”, afirmou o presidente da ACI, Felipe Cury. Segundo ele, vários pedidos de comerciantes estabelecidos nessa região pediram a intervenção da entidade junto à Câmara para que também fosse abrangida pelo programa da prefeitura. “Precisamos de atenção, principalmente com relação à melhoria da iluminação pública e segurança”, relatou o lojista Reinaldo José Paiva, da Veste Branco.

Uma das queixas dos comerciantes é com pontos de consumo de droga nas ruas do quadrilátero, durante o dia e de noite. “Não há porque não incluir essas ruas no Centro Vivo”, afirmou o relator da Comissão de Planejamento, Walter Hayashi (PSB). A medida será analisada pelo governo. Lançado em agosto de 2011, o Plano Estratégico Centro Vivo foi elaborado pelo Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), em parceria com a prefeitura.

As ações formatadas para o programa foram previstas para serem implementadas em um horizonte de 10 anos. O objetivo principal é resgatar e revitalizar o centro de São José dos Campos. A área, que abriga os principais monumentos e prédios históricos da cidade, enfrenta processo de degradação e esvaziamento. A região, que abriga o principal comércio de rua de São José, enfrenta também problema de segurança, principalmente no período noturno.

As primeiras ações do Plano Estratégico elaborado pelo Ipplan e pela prefeitura foram no sentido de atrair novos empreendimentos comerciais e de serviços, com funcionamento noturno, para movimentar a região. Um centro atacadista e de varejo se instalou nas antigas dependências da Lojas Americanas, na avenida Nelson D’Ávila confluência com a praça Afonso Pena. Na rua 15 de Novembro foi aberta uma galeria comercial e uma escola técnica.

Paralelamente aos empreendimentos privados, o Poder Público investiu em ações imediatas para melhorar a mobilidade urbana, principalmente para pedestres. Destacam-se a ampliação de calçadas em várias ruas, do calçadão da Sete de Setembro no trecho do Mercado Municipal, a transformação da travessa Chico Luiz, ao lado do Mercado em calçadão. Também foram realizadas obras de revitalização das praças Cônego Lima e João Mendes (Sapo), em fase de conclusão e melhoria da iluminação pública nas principais ruas do perímetro central.

O Vale

Proposta de Centro Vivo é revisada pelo Governo

O programa Centro Vivo, elaborado na administração do ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB) para revitalizar o centro de São José dos Campos, será revisto pelo governo do prefeito Carlinhos Almeida (PT). O plano foi elaborado e estava sob a coordenação do Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento) e foi transferido para a Secretaria de Planejamento Urbano.

“As políticas públicas são definidas e desenvolvidas pela administração direta”, disse o prefeito a O VALE , ao confirmar a mudança de rumos do projetos. Carlinhos afirmou que as linhas gerais do programa serão mantidas, mas frisou que sempre “há possibilidades de mudanças”. “O secretário de Planejamento está encarregado de estudar a proposta do Centro Vivo e fazer sugestão de adequação”, afirmou.

Carlinhos, no entanto, disse que os projetos em execução serão mantidos, como o da Galeria Pedro Rachid, na rua Humaitá. O local está em reforma e, pela proposta original, irá abrigar a Unidade de Especialidades da Secretaria de Saúde e repartições municipais, como protocolo. O prefeito já definiu que haverá mudanças. “Vamos transferir da rodoviária velha (Terminal Central) para a galeria o serviço de atendimento a idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais”, afirmou.

Estão em andamento também a reforma do entorno do Mercado Municipal e da praça João Mendes (Praça do Sapo). O secretário de Planejamento Urbano, Emmanuel dos Santos, relatou que o Centro Vivo já está em fase de reestudo pelos técnicos. Ele disse que o objetivo é ampliar o conceito de revita-lização proposto no programa para outras regiões.

“Queremos um plano mais amplo, para atingir também a centralidade de outros bairros”, afirmou o secretário. Emmanuel confirmou que o destino de uso da Galeria Pedro Rachid será revisto. “Estamos analisando outras alternativas para o local”. O secretário de Planejamento destacou que o Centro Vivo também será inserido na nova Lei de Zoneamento que o governo planeja editar nos próximos quatro ano.

Uma das possibilidades é a criação da chamada Operação Urbana Centro Vivo, com diretrizes para a revitalização do centro. “Recebemos um estudo do governo anterior que precisa ser aprofundado e debatido com a comunidade”, disse o secretário. Para o presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial), Felipe Cury, o importante é que o programa “deslanche mais rápido”.

Um dos principais marcos do programa de revitaliza-ção do centro de São José dos Campos, a remoção dos ambulantes das ruas e praças da região, completa um ano na próxima terça-feira. A liberação dos espaços públicos dos camelôs foi uma das bandeiras da gestão tucana, mas o resultado está longe de ser totalmente positivo.

Realocados para dois novos camelódromos a Rodoviária Velha e praça João Mendes (Sapo) os ambulantes se queixam de que enfrentam dificuldades e foram abandonados pela prefeitura. A pior situação é a do camelódromo da praça João Mendes, para onde foram levados 42 ambulantes. Mais da metade praticamente desistiu de permanecer no local pela falta de infraestrutura e de público. “Aqui vive às moscas. Não deu certo mesmo. Muita gente nem abre mais o box”, disse Celso Lemes, que trabalha no local.

O Vale

Publicado em: 29/04/2013

Revitalização do centro da cidade é novo projeto do PT

A nova diretoria do Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), órgão ligado à Prefeitura de São José, dará continuidade ao projeto Centro Vivo, lançado em 2010 como uma das principais bandeiras da gestão do ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB).

O diretor indicado pelo prefeito Carlinhos Almeida (PT) ao instituto, Armando Milioni, que já teve o nome aprovado pelo conselho administrativo, mas ainda não assumiu oficialmente, negou ontem que fará mudanças significativas no projeto.

“Considero o Centro Vivo um projeto notável e muito bem feito. Confesso que estou tomando conhecimento mais detalhado dele agora, mas já posso dizer que não farei alterações nas ações previstas”, disse Milioni. O Centro Vivo prevê uma série de restaurações na região central de São José para reurbanizar aquela área, considerada estratégica.

Na próxima quinta-feira, como informou Milioni, arquitetas do Ipplan farão uma apresentação do projeto ao secretário de Planejamento, Emmanuel Antonio dos Santos, que também vai conhecer todos os detalhes das ações.

“Vou acompanhar essa apresentação, que já estava programada antes da minha chegada, para conhecer ainda melhor o Centro Vivo”, disse Milioni, que foi diretor acadêmico da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em São José e é ligado ao ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).

Ele afirmou também que se empenhará na articulação com outras secretarias da administração municipal para consolidar todo os projetos previstos no Centro Vivo. “É uma importante ferramenta de urbanização para a cidade e quem tem um prazo longo para ser executado. Por isso, a interação com as secretarias é fundamental.”

Ligado à Lei de Zoneamento de São José, o Centro Vivo prevê ações na região central dentro de um prazo de 10 anos, até 2022. Entre as ações do projeto já executadas, estão a remoção dos camelôs da área central para dois camelódromos construídos, ampliação de calçadas, do calçadão da rua Sete de Setembro, transformação da travessa Chico Luiz em calçadão e a restauração da Igreja São Benedito.

Foram feitas também obras de revitalização das praças Cônego Lima e João Mendes (Sapo) e o início da recuperação da galeria Pedro Rachid, cuja previsão é ser entregue em maio deste ano. Para o presidente da AEA (Associação de Engenheiros e Arquitetos) de São José, Carlos Eduardo Vilhena, a nova diretoria do Ipplan deveria rever o projeto.

“Há coisas boas e outras nem tanto no Centro Vivo. Acho que caberia uma revisão. O que não pode ocorrer é querer implantar por decreto, sem dialogar e discutir”, afirmou.

O Vale

Publicado em: 05/02/2013

PMSJC esclarece projeto do Camelódromo aos ambulantes

Camelôs da praça João Mendes, conhecida como “Praça do Sapo” no centro de São José dos Campos, se reuniu hoje com a secretária de Defesa do Cidadão, Marina de Fátima de Oliveira, para conhecer detalhes do camelódromo projetado para o local.

No encontro, agendado para as 13h30, os cerca de 33 ambulantes que ocupam a praça vão conhecer o projeto dos boxes elaborado pelo Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), de São José.

Os pontos deverão ser cobertos e ter espaço para que os informais possam guardar seus produtos.

Ela não detalhou o projeto, mas admitiu que mostrará novidades para os camelôs da praça João Mendes.

A missão da secretária, além de aprovar o projeto junto aos ambulantes, é convence-los a se mudarem para o novo endereço.

Ainda há bastante resistência. Há cerca de 15 dias, um grupo promoveu protesto contra a remoção.

Para a direção da ADI (Associação de Economia Informal), a proposta dos camelódromos já foi aprovada pelo conjunto dos informais.

A proposta da prefeitura é que a transferência dos camelôs ocorra até o final do ano.

No entanto, eles pedem que isso seja feito em janeiro, para não atrapalhar as vendas de final de ano.

 

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Projeto dos camelódromos é adiado novamente

Centro Vivo: Camelódromos são aprovados

Fonte: O Vale

Câmara decide hoje o destino do Cine Teatro Benedito Alves

Uma mudança no projeto faz com que o destino do prédio que será concedido à iniciativa privada fique carimbado –vai abrigar um ‘teatro alternativo’.

A transformação do prédio em elemento de preservação exige que as características originais como palco e escadas de acesso da plateia sejam mantidas.

A medida foi exigida pelo Comphac (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico) e atende a solicitação dos artistas e de entidades da sociedade civil da cidade.

O futuro do Cine Teatro, que está fechado há 8 anos, voltou aos holofotes em agosto durante anúncio do projeto ‘Centro Vivo’, que prevê revitalizar o centro.

Uma das propostas prevê conceder por período de 10 anos o prédio ao setor privado. A decisão foi alvo de protestos dos artistas que reclamam da falta de espaços para a cultura em São José.

O medo dos moradores é que a área fosse transformada em um comércio.

“Essa nunca foi a proposta da prefeitura, mas com a transformação do prédio em patrimônio histórico fica definido que ele irá abrigar um teatro”, afirmou o vereador líder do governo na Câmara, Fernando Petiti (PSDB).

Ele é autor do projeto de preservação que prevê manter a volumetria, fachada, o piso de ladrilho hidráulico, além dos ornamentos da plateia e do palco do Cine Teatro.

O projeto de lei que transforma o prédio em EP-2 (Elemento de Preservação 2), exige ainda que qualquer reforma futura seja aprovada pelo Conselho Deliberativo do Comphac, formado por representantes da sociedade civil.

Um projeto semelhante chegou a ser apresentado em setembro pela vereadora Amélia Naomi (PT), mas exigia ainda a preservação do telhado e do forro. “Decidimos retirar essa exigência porque o telhado está muito mal conservado o que poderia comprometer a segurança do prédio”, disse Petiti.

Petiti disse que decidiu elaborar o novo projeto, no lugar da Amélia, por ser um dos membros do Comphac.

A prefeitura deve apresentar em dezembro o edital que prevê conceder a área à iniciativa privada.

Fonte: O Vale

Mobilidade Urbana e a Qualificação dos Espaços Urbanos

O encontro terá como tema a “Mobilidade Urbana e a Qualificação dos Espaços Urbanos”. Cerca de 120 pessoas são esperadas –a entrada é livre e gratuita.

A proposta desses encontros é criar um grupo de trabalho formado por representantes da sociedade civil, estudantes e moradores que vão ajudar a desenhar a ‘futura visão da cidade’.

Ao todo, serão realizadas cinco encontros, denominados de oficinas de colaboração, até dezembro. O primeiro debate aconteceu no final de outubro e falou sobre a importância da revitalização dos centros urbanos.

Um dos conceitos do ‘Centro Vivo’ é priorizar o pedestre. A meta da prefeitura é criar calçadões de uso exclusivo do pedestres e até bloquear o acesso dos carros em alguns trechos do centro.

A proposta é que o morador tenha a pé um circuito livre e seguro para passar pelas principais ruas de comércio, praças e até pelos três locais onde serão construídos os camelódromos.

Cynthia Gonçalo, diretora do instituto, afirmou que a participação da população é importante para a elaboração final de um projeto que atenda as expectativas e crie um centro almejado pelos seus frequentadores.

Na reunião de hoje haverá uma palestra com o arquiteto e urbanista Ricardo Corrêa. A discussão começa às 14h30 na sede da Casa do Idoso, no centro da cidade.

De acordo com o Ipplan, quem não participou do primeiro encontro pode ir hoje na reunião. No entanto, a partir da terceira oficina a participação será limitada àqueles que já participaram das anteriores.

Saiba mais sobre o projeto “Centro Vivo”

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Fonte: O Vale

Artistas locais farão protesto para preservação do Cine Teatro

Artistas contrários à concessão à iniciativa privada do Cine Teatro Benedito Alves da Silva, no centro de São José, agendaram para o próximo dia 15 um ato simbólico de protesto.

Eles pretendem organizar uma “sessão bendita” para lavar as escadas do Cine Teatro, em alusão às “sessões malditas” de cinema que aconteciam à meia-noite das sextas-feiras nos anos 80.

O objetivo do protesto é sensibilizar o governo Eduardo Cury (PSDB) a desistir da ideia de mudar a finalidade cultural do prédio.

A administração decidiu conceder o espaço à iniciativa privada, por até 10 anos, dentro do projeto ‘Centro Vivo’, que visa revitalizar toda a área central. O edital será publicado em dezembro.

Construído na década de 1950 e fechado desde 2003, o Cine Teatro Benedito Alves da Silva terá que ser reformado e preservado, mas poderá ser explorado comercialmente em áreas como a gastronômica e as de lazer noturno e entretenimento. Para membros do movimento artístico, a característica do Cine Teatro deve ser mantida como espaço cultural, não perdendo sua finalidade original. Eles são contrários à abertura de outros empreendimentos.

Cynthia Gonçalo que é diretora do Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), afirmou “Respeito o movimento dos artistas e estamos aberto ao diálogo com todos eles para definir o edital”.

Ontem, a Câmara de São José adiou a votação de projeto de lei da vereadora Amélia Naomi (PT) que torna o Cine Teatro um Ep-2 (Elemento de Preservação 2), que impede mudanças na fachada do prédio e aumento do número de pavimentos.

 

Entenda melhor o caso lendo “MP é contra o abandono do Cine Teatro

Fonte: O Vale

Centro Vivo: Camelódromos são aprovados

Após mais de três anos de negociações, ambulantes e Prefeitura de São José chegaram ontem (28/9) a um acordo para a remoção das barracas dos comerciantes informais das ruas e praças do centro.

Das 11 reivindicações apresentadas pelos camelôs ao governo de Eduardo Cury (PSDB), apenas 2 ficaram pendentes.

O consenso foi alcançado na reunião promovida pela secretária de Defesa do Cidadão, Marina de Fátima de Oliveira, com representantes dos 243 ambulantes da região central.

A prefeitura planeja criar três camelódromos para abrigar os informais. Um na Rodoviária Velha, outro na travessa João Dias (próxima ao Banhado) e o último na praça João Mendes (Sapo).

Segundo Antonio Batista Gonçalves, o ‘Tonico Pipoqueiro’, presidente da Adei (Associação de Economia Informal), que representa os informais, o acordo com a prefeitura já está selado.

Uma das pendências é com relação à data de remoção das barracas. Os ambulantes querem que a transferência para os camelódromos seja feita em janeiro de 2012 para não prejudicar as vendas de final de ano.

Outra pendência é em relação ao camelódromo planejado para a travessa João Dias. A prefeitura enfrenta atualmente resistência de moradores do local que temem prejuízos com a futura ocupação da travessa.

Entre as reivindicações acolhidas pela prefeitura estão a padronização dos boxes, cobertura dos espaços, profissionalização dos ambulantes, que passarão a ser MEI (Micro Empreendedor Individual) e a possibilidade de os informais que trabalham com alimentação mudar de ramo.

Os ambulantes deverão pagar uma taxa mensal pelo uso do solo, que irá variar de R$ 100 a R$ 150, conforme o local. Também haverá sorteio das vagas nos camelódromos.

A Urbam (Urbanizadora Municipal) inicia hoje a reforma e adequação da Rodoviária Velha, que será um dos came-lódromos do centro.

No local serão construídos 90 boxes cobertos. O projeto prevê também construção de novos banheiros, berçários, revisão hidráulica e elétrica e pintura geral. A parte externa da rodoviária voltada para a Igreja Matriz será aterrada e nivelada ao piso da rua e coberta para abrigar boxes.

Fonte: O Vale

Sem consenso entre governo e ambulantes

O novo prazo visa analisar as solicitações feitas pelos camelôs, que querem a melhoria da infraestrutura dos locais e a criação de atrativos como caixas eletrônicos e áreas de alimentação.

No dia 12 de agosto, a prefeitura anunciou a criação até dezembro de três camelódromos para tirar os ambulantes das calçadas e praças do centro da cidade.

Denominado Centro de Comércio Popular, o projeto prevê a criação de espaços na Rodoviária Velha, na Travessa João Dias (próxima ao Banhado) e na lateral da praça João Mendes (do Sapo).

Na época, a prefeitura informou que seriam feitas cinco reuniões para discutir a proposta. A última reunião agendada inicialmente foi realizada ontem. A estimativa é que cerca de 220 ambulantes sejam transferidos para esse locais.

O encontros até agora foram para levantar pedidos e sugestões dos ambulantes e as próximas serão “deliberativas” para anunciar quais pedidos serão ou não atendidos.

A proposta de criação de camelódromos é uma antiga promessa de governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB).

O tema tem sido discutido desde 2006, ainda no primeiro mandato do tucano.

Se intere no assunto nos seguintes links

Calçadão na avenida São José

Centro Vivo: camelódromo na rodoviária

Fonte: O Vale

Calçadão na avenida São José

Proposta sobre o projeto ‘Centro Vivo’, ousado, prevê fechamento da avenida São José, além de repaginação do Cine Teatro e da galeria Pedro Rachid

As melhorias prometem um ar moderno, para que o pedestre tenha preferência no lugar dos carros, e devem começar a sair do papel já neste semestre, segundo a administração municipal.

Três grandes obras previstas ficam em frente ao cartão postal, ou seja, a reutilização da Galeria Pedro Rachid, a concessão ao setor privado do Cine Teatro Benedito Alves e a criação de um ‘calçadão’ na avenida São José.

Na avenida São José, será construído um calçadão, chamado pela prefeitura de boulevard, que terá a mesma largura da via (cerca de 20 metros). Carros e ônibus vão usar uma passagem subterrânea, um túnel que será criado para absorver o tráfego.

A obra está prevista para ser executada entre os próximos três a cinco anos, explicou Cynthia Gonçalo, diretora geral do Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), alça da prefeitura que coordenou o estudo.

A Galeria Pedro Rachid, readquirida pela prefeitura em março após uma batalha judicial que durou nove anos, também deve ganhar uma nova ‘identidade’ e no futuro até perder seu ‘vizinha’, o presídio feminino da cidade.

Segundo a prefeitura, o espaço vai virar um moderno centro de atendimento ao cidadão e de especialidades de saúde.

Os atendimentos médicos serão realizados nos dois pavimentos superiores. No térreo, serão retiradas todas as paredes das antigas lojinhas para dar espaço a uma espécie de ‘poupatempo’ municipal –com a prestação da maioria dos serviços oferecidos no Paço.

A previsão é que o edital de licitação da obra seja lançado em setembro. A obra ainda não tem prazo para ser executada, mas uma das regras já definidas é que os serviços deverão atender todos os conceitos de sustentabilidade.

A proposta é que a maioria da energia utilizada no prédio seja solar e que a água da chuva seja reutilizada.

O Cine Teatro Benedito Alves, que está fechado há oito anos, deverá ser repassado à iniciativa privada, por meio de um leilão.

Os detalhes da concessão ainda estão sendo definidos pela administração, mas a proposta é que o futuro proprietário seja responsável pelo custeio da reforma que deverá manter parte das características originais do prédio.

O edital de concessão da área deve ser divulgado no último trimestre deste ano, de acordo com o cronograma apresentado pela prefeitura na última semana. Uma das principais bandeiras do Centro Vivo é a criação de camelódromos no centro da cidade.

Entenda mais sobre o projeto ‘Centro Vivo’ para o Teatro Benedito Alves

Fonte: O Vale