Dia D da vacinação contra Influenza será neste sábado

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O dia D de mobilização da campanha de vacinação contra a Influenza será neste sábado (9), das 8h às 17h, quando 32 Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão abertas para receber os pacientes que fazem parte do público-alvo. O endereço das unidades está na página da Secretaria de Saúde no site da Prefeitura de São José dos Campos ou no Link.

 

Bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, funcionários de saúde, gestantes, puérperas, indígenas e pessoas com doenças crônicas podem tomar a vacina gratuitamente.

 

Para a coordenadora do programa de imunização da Prefeitura, Cristina Alvarenga, o dia D é importante para a intensificação da campanha. “É um dia de mobilização nacional. A unidade de saúde está aberta para atender a população para as ações de vacinação.”

 

Além de imunizar contra a gripe A H1N1, a vacina, que é trivalente, irá proteger a população contra outros dois tipos do vírus Influenza – A (H3N2) e B. A vacina que será aplicada foi produzida pelo Instituto Butantã, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde.

 

A influenza é uma doença respiratória causada pelo vírus tipo A e a vacina tem poucas contraindicações. Pacientes em estado febril grave não devem tomar a vacina, assim como pessoas que apresentaram reações anafiláticas após ingestão de ovo, em doses de vacinas anteriores ou a qualquer componente da vacina. Ela pode ser aplicada simultaneamente com qualquer medicamento ou outro tipo de vacina e não provoca gripe ou eventos adversos graves.

 

O período de incubação da influenza varia em média de um a quatro dias, porém pode chegar a sete dias. O período de transmissão em adultos ocorre entre 24 horas antes do início dos sintomas e dura até três dias após o final da febre, o que em média é um período de sete dias no total. Nas crianças, o período de transmissão é mais longo, podendo durar de dez a 14 dias.

Vacinação contra H1N1 começa dia 4 de maio em São José dos Campos

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A campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (4 de maio) nas 41 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em três Unidades de Saúde da Família (USF) de São José dos Campos. A expectativa é de sejam imunizadas 203.024 pessoas até o dia 22 de maio, data de encerramento da campanha. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é imunizar 80% do público-alvo.

 

Além de imunizar contra a gripe A H1N1, a vacina, que é trivalente, irá proteger a população contra outros dois tipos do vírus Influenza – A (H3N2) e B. A vacina que será aplicada foi produzida pelo Instituto Butantã, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde.

 

O público-alvo da campanha é o mesmo do ano passado: bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias, indígenas, pessoas com doenças crônicas e os profissionais de saúde. Para os doentes crônicos, é imprescindível levar uma solicitação médica que especifique o problema de saúde.

Campanha de vacinação contra Influenza começa nesta terça-feira

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe H1N1) começa nesta terça-feira (22) e segue até o dia 9 de maio. O público-alvo em São José dos Campos é de 203.208 pessoas e a meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% desta população, considerada de risco para complicações por gripe.

Devem tomar a vacina as crianças de seis meses a menores de 5 anos, as pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto e pessoas portadoras de doenças crônicas.

As vacinas estarão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) a partir das 12h desta terça-feira (22) – pela manhã, a Secretaria de Saúde distribuirá as doses às unidades. Essa logística foi definida em função do feriado prolongado e da necessidade de armazenar o material para entregar nas condições adequadas para o uso.

Para os doentes crônicos, é imprescindível levar uma solicitação médica que especifique o problema de saúde. Também pode ser apresentada a última receita médica com a prescrição de medicamentos de uso contínuo que comprove o problema de saúde.

A influenza é uma doença respiratória causada pelo vírus tipo A e a vacina tem poucas contraindicações. Pacientes em estado febril grave não devem tomar a vacina, assim como pessoas que apresentaram reações anafiláticas após ingestão de ovo, em doses de vacinas anteriores ou a qualquer componente da vacina. Ela pode ser aplicada simultaneamente com qualquer medicamento ou outro tipo de vacina e não dá gripe nem provoca eventos adversos graves.

O período de incubação da influenza varia em média de um a quatro dias, porém pode chegar a sete dias. O período de transmissão em adultos ocorre entre 24 horas antes do início dos sintomas e dura até três dias após o final da febre, o que em média é um período de sete dias no total. Nas crianças, o período de transmissão é mais longo, podendo durar de dez a 14 dias.

Doenças crônicas e condições clínicas com indicação da vacina:

Doenças respiratórias: asma em uso de corticoide inalatório ou sistêmico (moderada ou grave). Doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquiectasia, fibrose cística, doenças intersticais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças com doença pulmonar crônica de prematuridade.

Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade (outra doença associada), doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca.

Doenças renais crônicas: doença renal, síndrome nefrótica e paciente em diálise.

Doenças hepáticas crônicas: atresia biliar, hepatites crônicas e cirrose.

Doenças neurológicas crônicas: doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, deficiência neurológica grave e condições em que a função respiratória possa estar comprometida pela doença neurológica. Nesses casos, considerar as necessidades clínicas individuais de pacientes, como AVC, paralisia cerebral, escleroses múltiplas e condições similares.

Diabetes: tipo I e II, em uso de medicamentos.

Obesidade Grau III (Obesidade mórbida)

Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão por doenças ou medicamentos.

Transplantados: órgãos sólidos e medula óssea.

Vacinação H1N1 é chamado de Dia D

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A Prefeitura de São José dos Campos pretende vacinar cerca de 203 mil pessoas contra a gripe H1N1, durante o período de vacinação que começou dia 22 de abril e vai até o dia 9 do mês que vem.

As primeiras 80 mil vacinas estão disponíveis em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde), gratuitamente. O município deve receber mais doses posteriormente.
As UBS ficam abertas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. As injeções também serão aplicadas neste sábado, chamado de “Dia D” da campanha, também das 8h às 17h.
É preciso apresentar a carteirinha de vacinação. Pessoas com doenças crônicas devem apresentar um pedido médico.

Até agora, neste ano, nenhuma morte foi registrada pela doença na cidade. Já no ano passado, oito pessoas morreram por causa da gripe H1N1. Também no ano passado, aproximadamente 104 mil pessoas foram vacinadas contra a doença.

Público alvo. Segundo orientações do Ministério da Saúde, devem tomar a vacina as crianças de seis meses a menores de 5 anos, as pessoas com 60 anos de idade ou mais, trabalhadores da área de saúde, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto e pessoas portadoras de doenças crônicas. Entre as doenças crônicas estão as respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas ou neurológicas, entre outras.

Fonte: O Vale

Ministério Público apura erro nas Vacinações

O Ministério Público de São José instaurou inquérito civil público para apurar suposta insuficiência da Prefeitura de São José e do governo do Estado na aquisição das vacinas contra a Gripe A e na distribuição das doses. O titular da 14ª Promotoria, Marcos Antônio Librelon, encaminhou ofício no último dia 14 ao prefeito Carlinhos Almeida (PT) pedindo que ele informe as ações desenvolvidas no município no combate ao vírus H1N1.

O prazo para resposta é de 20 dias a partir da data do recebimento do ofício. O pedido para a instauração do inquérito foi feito pelo ex-vereador Cristiano Pinto Ferreira (PV), que disputou o Paço no ano passado. Ele está preocupado com o que classificou como surto de H1N1 em São José. Neste ano, 7 pessoas já morreram por causa da gripe A na cidade, mais do que as 6 mortes na pandemia de 2009.

“Não tenho dúvidas de que há ainda mais mortes por causa da doença. No entanto, eles estão sendo notificados como origem desconhecida, por exemplo”, afirmou Cristiano. “Acredito que, a partir do momento em que as pessoas estão morrendo, o governo tem de fazer alguma coisa”, completou. O promotor Marcos Antônio Librelon não foi localizado ontem por O VALE para comentar o assunto. A vacinação contra a Gripe A começou em 15 de abril último. A meta era imunizar ao menos 100 mil pessoas do total de 125 mil que compõem público alvo idosos com 60 anos ou mais, bebês de seis meses e menores de 2 anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após parto) e portadores de doenças crônicas.

Em maio, a cidade superou a meta, atingindo 92% do público. No entanto, devido à grande procura por pessoas do grupo que não tinham conseguido se vacinar, a prefeitura pediu ao Estado mais doses. Novas 10 mil vacinas foram enviadas à cidade, mas acabaram em 48 horas. No início deste mês, a Secretaria de Saúde recebeu outras 19 mil doses e, na sequencia, mais 9.000. O medicamento Tamiflu, usado no tratamento da Gripe A, esteve em falta no dia 22 de maio. A secretaria só recebeu o remédio no dia seguinte. Segundo documento do MP, o Estado também tem responsabilidade sobre o grande número de casos na cidade.

A Prefeitura de São José informou, por meio de nota, que já recebeu a notificação do Ministério Público. A resposta ainda será encaminhada e o seu teor será no sentido de esclarecer que a aquisição da vacina de gripe é de responsabilidade do Ministério da Saúde, bem como a definição do público alvo. Já a distribuição das doses é de responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde. O governo do Estado informou por meio da assessoria que, além das vacinas enviadas para São José suficientes para vacinar o grupo de risco, a cidade recebeu outras 55 mil doses entre maio e junho. Ainda segundo a Secretaria de Estado da Saúde, os município que solicitaram novas doses foram atendidos. Além disso, 150 mil doses do medicamento Tamiflu foram enviadas a São José.

Cidade recebe mais vacinas da H1N1

Um novo lote com 19 mil doses da vacina de H1N1 chegou na tarde dessa segunda-feira (3) São José dos Campos. As doses foram distribuídas na manhã desta terça-feira (4) para as 40 UBSs e para o Famme. A vacinação foi liberada para a população a partir das 14h.

Importante lembrar que só podem tomar a vacina pessoas que pertencem ao grupo de risco, que é formado pelas crianças de seis meses a dois anos, profissionais de saúde, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, idosos e portadores de doenças crônicas (que deverão levar um encaminhamento médico).

Até a semana passada, já haviam sido vacinadas em São José 145.251 pessoas, o que corresponde a 97,12% da população de risco, além de 47.918 pessoas com doenças crônicas. O número ultrapassa de longe a meta de vacinação estipulada pelo Ministério da Saúde, que preconiza a vacinação de 80% do público alvo da campanha. No ano passado, o índice de vacinação da população de risco da cidade ficou em 80,3%.

Prefeitura Municipal de São José

Vacinas contra Gripe H1N1 fica sem estoque na cidade

O estoque de vacina contra a gripe A (vírus influenza H1N1) na rede de saúde de São José dos Campos para imunizar pessoas do grupo de risco, como gestantes, idosos e doentes crônicos foi zerado ontem. As únicas doses restantes, cerca de 6.000 de um lote extra de 8.000 enviado anteontem pelo governo estadual, foram reservadas para imunizar crianças menores de 2 anos que tomaram o medicamento pela primeira vez. A segunda dose é exigida pelo Ministério da Saúde.

As 2.000 vacinas distribuídas para as 40 UBS’s (Unidade Básica de Saúde) de São José acabaram ontem. Para quem quer se imunizar contra o vírus Influenza, em São José, resta apenas a rede particular. Há três lugares na cidade que têm a vacina contra a gripe A, com preços entre R$ 100 e R$ 150 a dose. Hoje, uma força-tarefa da prefeitura vai à Secretaria de Estado da Saúde, em São Paulo, pedir mais doses da vacina.

Álvaro Machuca, secretário de Saúde de São José, e Itamar Coppio, vice-prefeito, se reunirão com o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, às 16h, para tratar do assunto. O objetivo do encontro é “fazer um apelo e sensibilizar o governo do Estado a liberar mais doses de vacina para atender o município”, informou a prefeitura, por meio de nota.

O número de novas doses pretendida pela administração não foi informado. “Tentaremos o que for possível o Estado nos fornecer”, disse Tereza Cardozo, coordenadora da Vigilância Epidemio-lógica de São José. Ela pediu calma à população e orientou para quem estiver com indícios de gripe que procure tratamento médico, e não a vacina.

A busca da prefeitura por mais vacinas é motivada pela demanda pelo medicamento que cresceu nos últimos dias, em razão da confirmação da morte de cinco pessoas vítimas da doença na cidade outras duas mortes estão sob investigação. Com mais dois casos confirmados em Taubaté, a região acumula sete mortes pela doença. Segundo a Secretaria de Saúde, a maior procura nas unidades básicas tem sido de pessoas portadoras de doenças crônicas, como diabetes.

São moradores da cidade que não tomaram a dose da medicação durante a campanha de vacinação, encerrada no último dia 10 de maio. A Secretaria de Saúde informou que a cidade imunizou 92% do público alvo exigido pelo Ministério da Saúde a meta era 80% e mais 39 mil portadores de doenças crônicas até ontem. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de São José dos Campos, Tereza Cardozo, pediu calma à população da cidade que tem ido procurar vacinas contra a gripe A nas unidades básicas.

Segundo ela, o medicamento só será aplicado, quando e se chegarem mais doses à cidade, que zerou seu estoque, prioritariamente em pessoas do grupo de risco. Pacientes que apresentarem indicação médica para tomar a vacina serão avaliados antes de serem atendidos. “É preciso provar na receita médica que a pessoa pertence ao grupo de risco”, afirmou Tereza.

Segundo ela, quem apresentar indícios de gripe deve procurar atendimento médico, e não a vacina. “O profissional vai orientar o tratamento da forma mais adequada”. Mas mesmo pessoas do grupo de risco que ainda não foram vacinadas terão que esperar a dose extra do Estado. “Pode chegar ou não”, disse.

O Vale

Publicado em: 17/05/2013

Cidade deixa idosos sem Vacina contra Gripe

Idosos tiveram dificuldade ontem para conseguir a vacina contra a gripe nas unidades de saúde de São José. O estoque não supriu a demanda dos postos, provocando filas e reclamações. Iniciada na última segunda-feira, a campanha da vacinação contra o vírus influenza vai até o dia 26 de abril.

“Fui ontem em três postinhos e não consegui me vacinar. Se é uma campanha, é um absurdo faltar vacina”, disse o aposentado Egídio Pinheiro Silva, 73 anos. “Eles me orientaram a voltar no sábado, quando terá mais vacinas. Mas acho errado, pois os idosos não têm como ficar perambulando pelos postinhos atrás de vacina.”

No sábado, a Secretaria de Saúde de São José terá 53 unidades vacinando pessoas contra a gripe. Serão as 40 UBS’s (Unidade Básica de Saúde) mais 13 postos volantes, em locais como supermercados, rodoviárias e farmácias. Será o “Dia D” da campanhas. Devem ser vacinados idosos com 60 anos de idade ou mais, bebês de seis meses e menores de 2 anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto) e portadores de doenças crônicas.

A Secretaria de Saúde informou que houve um problema de logística no transporte das vacinas que provocou a falta do medicamento nos postos. A distribuição teria sido normalizada no final da tarde de ontem. A pasta recebeu e distribuiu dois lotes de vacinas enviadas pela Secretaria de Estado da Saúde: 20 mil antes do dia 15 e 73 mil anteontem. Já foram vacinadas 14 mil pessoas.

O Vale

Publicado em: 19/04/2013

Após 2 anos, Gripe Suína volta a matar na região

Duas pessoas morreram em São José dos Campos por complicações decorrentes da gripe suína nos últimos 30 dias. Uma delas morava na cidade, que registra três casos confirmados da doença. Há ainda dois casos em Taubaté e um em Jacareí, mas sem mortes.

Familiares da comerciante Maria Francisca Maciel Almeida, 49 anos, que morreu em 6 de julho na Santa Casa de São José, só receberam anteontem o resultado dos exames que confirmaram a gripe suína, que é causada pelo vírus Influenza A H1N1.

Eles não descartam processar a instituição por falta de orientação sobre a gripe. A publicitária Thailize Maciel Almeida, 23 anos, que contraiu o vírus e é filha da comerciante, disse que foi atendida na Santa Casa e liberada para participar do velório e enterro da mãe, mesmo estando doente e tendo contato com outras pessoas.

“Eu acabei sarando da gripe naturalmente, mas poderia ter tido complicações como a minha mãe. Não recebi a medicação adequada”, afirmou ela. Procurada por O VALE, por meio da assessoria de imprensa, a direção da Santa Casa não se pronunciou sobre o assunto.

Vindo de Blumenau (SC) para São José a negócios, no final de maio, o empresário Cláudio Roberto Tesche, 56 anos, acabou piorando da gripe e foi internado no Hospital Santos Dumont, em São José, no dia 31 de maio. Ele morreu na madrugada de 24 de junho por insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, ocasionadas pela gripe suína.

Segundo familiares, Tesche contraiu a gripe suína em Blumenau, cidade que já contabiliza 12 mortes. Em todo país, segundo o Ministério da Saúde, já são 148 óbitos neste ano. Na avaliação de profissionais da saúde, a falta de casos na região nos últimos dois anos prejudicou a prevenção da doença.

Para eles, os moradores ‘baixaram a guarda’ para o problema depois que se ‘esqueceram’ da epidemia de 2009, que registrou mais de 100 casos e 7 mortes nas três principais cidades do Vale. “Nem todo mundo tomou a vacina nos últimos dois anos e, por isso, parte da população continua vulnerável ao vírus”, disse Cláudia Bonafé, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de São José.

Na campanha de vacinação contra a gripe suína, deflagrada entre maio e junho, a Secretaria de Saúde de São José imunizou 88,4% do público-alvo idosos, crianças, gestantes e profissionais da saúde. Doses da vacina continuam disponíveis nas 40 UBSs (Unidade Básica de Saúde) apenas para os grupos de risco.

De lá para cá, surto da doença nas regiões Sudeste e Sul do país provocou uma corrida atrás da vacina em clínicas particulares, que não têm mais estoques. O pico da fabricação passou e não se sabe quando haverá doses disponíveis.

O Vale

Casos de Gripe aumenta na cidade com empregados

A gripe só perde para a greve. O aumento dos casos de doenças respiratórias vem provocando baixas consideráveis nas empresas da região. Funcionários perdem até uma semana de trabalho para curar a doença. Mas como não há números confiáveis sobre a quantidade de trabalhadores afastados, um indicador relevante é a procura de adultos pelos serviços de saúde.

Em São José dos Campos, desde o início do inverno, em 20 de junho, o número de adultos atendidos nas unidades de pronto-atendimento da cidade aumentou 50%. No entanto, mais afetados por gripes e resfriados ainda são as crianças e os idosos.

Na rede municipal de saúde de São José, o atendimento em pediatria dobrou em maio. Foram 7.350 crianças atendidas contra 3.500 em janeiro. A Secretaria de Saúde espera um novo recorde até o final deste mês. Com o aumento do número de casos e o sucesso da novela global “Cheias de Charme”, a gripe deste ano já ganhou o apelido de ‘empreguete’, porque deixa os trabalhadores de molho em casa e sem fôlego.

Expectativa é de que procura por atendimentos comece a diminuir só em agosto, quando temperaturas devem voltar a subir. “As gripes e resfriados são normais para a época. Há uma diminuição da imunidade de uma maneira geral, que afeta a população”, afirmou o médico José Cláudio Barbosa, diretor técnico do Hospital de Clínicas Norte, em São José.

A unidade registrou 40% de aumento na procura de adultos por atendimento em junho, na comparação com maio. Segundo o médico, as pessoas costumam passar mais tempo em ambientes fechados, bebem pouco líquido e não arejam adequadamente a casa, aumentando chance de contágio por um dos mais de 200 tipos de vírus que causam as doenças.

O tratamento dependerá da intensidade da doença. Se for apenas resfriado, sem dor pelo corpo e febre, basta hidratação, repouso e alimentação saudável que o problema passa em poucos dias. Mas se o caso evoluir para sintomas como dores pelo corpo, febre e falta de apetite, aí deve-se procurar o médico em razão de problemas associados, como inflamação na garganta e sinusite.

A auxiliar de serviços gerais Simone Machado, 35 anos, sofre com uma gripe forte que não vai embora. Ela já tomou três injeções e fez inalações.

O Vale