[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe H1N1) começa nesta terça-feira (22) e segue até o dia 9 de maio. O público-alvo em São José dos Campos é de 203.208 pessoas e a meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% desta população, considerada de risco para complicações por gripe.
Devem tomar a vacina as crianças de seis meses a menores de 5 anos, as pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto e pessoas portadoras de doenças crônicas.
As vacinas estarão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) a partir das 12h desta terça-feira (22) – pela manhã, a Secretaria de Saúde distribuirá as doses às unidades. Essa logística foi definida em função do feriado prolongado e da necessidade de armazenar o material para entregar nas condições adequadas para o uso.
Para os doentes crônicos, é imprescindível levar uma solicitação médica que especifique o problema de saúde. Também pode ser apresentada a última receita médica com a prescrição de medicamentos de uso contínuo que comprove o problema de saúde.
A influenza é uma doença respiratória causada pelo vírus tipo A e a vacina tem poucas contraindicações. Pacientes em estado febril grave não devem tomar a vacina, assim como pessoas que apresentaram reações anafiláticas após ingestão de ovo, em doses de vacinas anteriores ou a qualquer componente da vacina. Ela pode ser aplicada simultaneamente com qualquer medicamento ou outro tipo de vacina e não dá gripe nem provoca eventos adversos graves.
O período de incubação da influenza varia em média de um a quatro dias, porém pode chegar a sete dias. O período de transmissão em adultos ocorre entre 24 horas antes do início dos sintomas e dura até três dias após o final da febre, o que em média é um período de sete dias no total. Nas crianças, o período de transmissão é mais longo, podendo durar de dez a 14 dias.
Doenças crônicas e condições clínicas com indicação da vacina:
Doenças respiratórias: asma em uso de corticoide inalatório ou sistêmico (moderada ou grave). Doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquiectasia, fibrose cística, doenças intersticais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças com doença pulmonar crônica de prematuridade.
Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade (outra doença associada), doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca.
Doenças renais crônicas: doença renal, síndrome nefrótica e paciente em diálise.
Doenças hepáticas crônicas: atresia biliar, hepatites crônicas e cirrose.
Doenças neurológicas crônicas: doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, deficiência neurológica grave e condições em que a função respiratória possa estar comprometida pela doença neurológica. Nesses casos, considerar as necessidades clínicas individuais de pacientes, como AVC, paralisia cerebral, escleroses múltiplas e condições similares.
Diabetes: tipo I e II, em uso de medicamentos.
Obesidade Grau III (Obesidade mórbida)
Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão por doenças ou medicamentos.
Transplantados: órgãos sólidos e medula óssea.