Prefeitura da cidade divulga ganhadores da Nota Joseense

A Prefeitura de São José dos Campos disponibilizou no site oficial a lista dos cem ganhadores do sorteio da Nota Joseense. Os sorteados também serão informados por carta e por edital publicado no Boletim Oficial do Município e em veículo de imprensa de grande circulação.

Aproximadamente 153 mil notas concorreram aos prêmios que distribuiram R$ 32 mil em dinheiro aos consumidores que ao contratarem serviços em São José dos Campos pediram a Nota Fiscal de Serviços Eletrônicos. O sorteio foi realizado mediante números da extração de Loteria Federal do concurso do dia 27 de fevereiro.

As premiações serão pagas a partir do dia 22 de março de 2013, na Tesouraria da Prefeitura, que funciona no 4º andar do Paço Municipal. Para receber o prêmio, será necessário apresentar a carteira de identidade e o CPF. Veja a relação dos bilhetes premiados. O próximo sorteio será no dia 24 de abril e poderão concorrer somente as notas fiscais eletrônicas emitidas a partir do dia 1º de fevereiro.

Participação

Todos os contribuintes que contratam serviços de empresas credenciadas para emitir a nota fiscal eletrônica podem concorrer aos prêmios. Para isso é preciso que o consumidor esteja cadastrado no site da Nota Joseense e solicite a inclusão de CPF na nota eletrônica.

A Nota Joseense pode ser solicitada na prestação de serviços de escolas, hotéis, laboratórios, estacionamentos, lavanderia, academias de ginásticas e outras empresas de prestação de serviços. Ela é diferente da Nota Fiscal Paulista, que é emitida na compra de produtos e mercadorias, sujeitas ao pagamento do ICMS, que é um imposto estadual. Esta é fornecida por supermercados, lojas, restaurantes e demais estabelecimentos comerciais.

Mais informações sobre o sorteio e como participar da Nota Joseense você encontra no site da Prefeitura ou pelo atendimento 156.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 04/03/2013

Em edição de 2011, aterro sanitário da cidade recebe nota 9,8

O Aterro Sanitário de São José dos Campos recebeu a nota de 9,8 na edição 2011 do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares da CETESB. O relatório contém as informações sobre as condições ambientais e sanitárias dos locais de tratamento e disposição final de resíduos domiciliares relativas aos 645 municípios paulistas.

O aterro joseense superou o índice anterior de 9,6 (2010). Essa nota superior e recorde representa a continuidade e melhoria das operações, e reflete os inúmeros investimentos feitos no Aterro Sanitário nos últimos anos.

De acordo com esse Inventário, no Estado de São Paulo 41 municípios têm geração diária de resíduos sólidos domiciliares acima de 100 toneladas por dia. Nesse segmento, os municípios destinam seus resíduos para aterros particulares (30 cidades) e aterros públicos (11 cidades).

São José recolhe 436,70 toneladas/dia de resíduos domiciliares (conforme relatório da Cetesb que não considera outros resíduos). Considerando a categoria dos aterros públicos com geração de mais de 100 toneladas/dia, o aterro de São José dos Campos ocupa o segundo lugar no Estado de São Paulo com nota 9,8, atrás apenas de Franca, que obteve nota 10. No ranking geral dessas 41 cidades com mais de 100 tonelada/dia, São José dos Campos está em nono lugar, superando a nota de diversos aterros particulares de renome.

O aterro sanitário da cidade está instalado na Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos, no bairro Torrão de Ouro, desde 1986 e atende todo o município de São José dos Campos. A Estação possui um rigoroso controle de operação e modernos equipamentos para compactação e aterramento do lixo, além de modernas tecnologias como a Estação de Tratamento do Biogás, que deixam de eliminar a emissão do gás metano na atmosfera.

Prefeitura Municipal

Prefeitura de São José convoca os pais antes de exibir notas

O objetivo é diminuir a resistência e aprimorar a aplicação da medida, que começa em 2012. O anúncio foi feito após uma série de críticas que a proposta recebeu, de educadores e especialistas do setor.

A lei sancionada pelo prefeito Eduardo Cury (PSDB) em agosto prevê colocar em todas as 45 escolas de ensino fundamental uma placa com o desempenho dos alunos.

A mesma placa exibirá ainda a taxa de alfabetização da unidade e o índice de participação dos pais nas reuniões com os professores.
Segundo a prefeitura, a medida tem a intenção de envolver a comunidade na vida escolar dos filhos. Para especialistas, entretanto, a placa expõe os alunos ao vexame e constrangimento.

Não está prevista a exposição da nota individual dos alunos, mas sim a média geral da unidade escolar.
Entenda mais sobre o caso lendo a “Projeto Placa-Boletim

 

Fonte: O Vale

Projeto Placa-Boletim

Escolas públicas municipais de São José dos Campos vão ganhar a partir de 2012 placas para exibir nos portões informações sobre a taxa de alfabetização e o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de seus alunos.

Polêmica, a medida divide pais de estudantes e especialistas, que afirmam que a medida é vexatória, mas foi aprovada por unanimidade na Câmara e deverá ser sancionada pelo prefeito Eduardo Cury (PSDB).

Além do Ideb, que é uma avaliação do Ministério da Educação que une o fluxo escolar e o desempenho dos alunos na Prova Brasil, realizada a cada dois anos, será exposto ainda o índice de participação dos pais nas reuniões de colégio.

Cada uma das 45 escolas de ensino fundamental de São José deverá receber uma ‘placa-boletim’. Juntas, as unidades atendem a cerca de 40 mil estudantes.

Avaliação. A intenção do vereador Cristiano Pinto Ferreira (PV), que é autor do projeto, é que a exposição mobilize a comunidade do entorno das escolas com nota ruim para que pressionem professores e governantes.

“A ideia é chamar a atenção da comunidade e mostrar para os pais que a participação na vida escolar dos filhos é fundamental para que se conquiste um bom desempenho”, disse ao jornal O Vale

O ponto de vista é reprovado pela especialista Ângela Soligo, que é professora da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Segundo a especialista, a medida dá a impressão de que toda a responsabilidade pela qualidade da educação é dos pais e alunos.

“Por que não mostrar na porta da escola o valor do salário dos professores ou o investimento da prefeitura naquele ano para a melhoria da infraestrutura da escola?”, afirmou.

Para a especialista, a proposta pode resultar em uma exposição equivocada da escola e gerar constrangimento para os alunos.

Opinião similar tem a promotora da Infância e Juventude de São José, Silvia Máximo.

“Essa não é uma proposta socializante nem capaz de mudar a realidade. Essa exposição pode levar ao vexame e constrangimento. A constitucionalidade dessa lei merece profunda análise do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e da Constituição”, disse a promotora.

Decisão. O secretário de Educação de São José, Alberto Alves Mano Marques, disse que é favorável à medida, mas que ainda não conversou com o prefeito para definir se ela passará ou não por alterações.

Segundo ele, a ideia não é comparar o aluno de uma escola com outra, mas sim mostrar e acompanhar o desenvolvimento daquela unidade.

“A ideia é dar transparência a dados que já são divulgados hoje pela internet no site do MEC. Nós só vamos facilitar o acesso às informações”, disse o secretário.

Fonte: O Vale