Circuito é uma iniciativa da CTEEP

A noite de hoje entrará para a história da Escola Municipal Professor Moacyr Benedicto de Souza, do bairro Campos dos Alemães: será a estreia de “Guerra dos Ratos”, um curta-metragem de seis minutos de duração criado por alunos do 6º e 7º anos. A exibição será a partir das 19h, no Pavilhão Gaivotas, no Parque da Cidade.

O grupo formado pelos alunos Abdiel dos Santos, Alisson Lucas Moreira, Armando Henrique Ali, Wesley Fraga Santos, Daniel Ramos Rodrigues e Marcelo de Jesus Cassiano foi o vencedor do Circuito Cultural Cinema, Música e Teatro na Escola, realizado em São José dos Campos. Cerca de  250 jovens de cinco escolas municipais de ensino fundamental participaram do circuito.

A estreia desta quinta-feira é aberta ao público e também está prevista a exibição do curta “Faça sua parte”, criado por alunos de uma escola estadual de Osasco. Na sequência, o público ainda poderá assistir ao filme “Eu e meu guarda-chuva”.

A história imaginada pelos meninos de São José dos Campos fala de um grupo de amigos unidos na guerra contra o lixo, representado por um ‘exército’ de ratos, no campinho onde jogam futebol. Para transformar a ideia em curta-metragem, os alunos receberam ajuda de profissionais e orientação sobre a linguagem cinematográfica durante a gravação. “Guerra dos Ratos” tem cerca de 6 minutos de duração.

O Circuito é uma iniciativa da CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), com incentivo do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet. O projeto tem como objetivo conscientizar crianças e jovens sobre os cuidados relacionados à rede elétrica, ao meio ambiente e ao consumo responsável.

Nesta edição, o programa reuniu estudantes do 6º ao 9º ano de escolas públicas do Estado de São Paulo. Além de São José, o projeto aconteceu em Taubaté, Araçatuba, Sumaré, Bauru, Osasco e na capital, e em cada município houve um selecionado. No estado, participaram 3 mil alunos de 60 escolas.

Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Campos

Prefeitura de São José convoca os pais antes de exibir notas

O objetivo é diminuir a resistência e aprimorar a aplicação da medida, que começa em 2012. O anúncio foi feito após uma série de críticas que a proposta recebeu, de educadores e especialistas do setor.

A lei sancionada pelo prefeito Eduardo Cury (PSDB) em agosto prevê colocar em todas as 45 escolas de ensino fundamental uma placa com o desempenho dos alunos.

A mesma placa exibirá ainda a taxa de alfabetização da unidade e o índice de participação dos pais nas reuniões com os professores.
Segundo a prefeitura, a medida tem a intenção de envolver a comunidade na vida escolar dos filhos. Para especialistas, entretanto, a placa expõe os alunos ao vexame e constrangimento.

Não está prevista a exposição da nota individual dos alunos, mas sim a média geral da unidade escolar.
Entenda mais sobre o caso lendo a “Projeto Placa-Boletim

 

Fonte: O Vale

Projeto Placa-Boletim

Escolas públicas municipais de São José dos Campos vão ganhar a partir de 2012 placas para exibir nos portões informações sobre a taxa de alfabetização e o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de seus alunos.

Polêmica, a medida divide pais de estudantes e especialistas, que afirmam que a medida é vexatória, mas foi aprovada por unanimidade na Câmara e deverá ser sancionada pelo prefeito Eduardo Cury (PSDB).

Além do Ideb, que é uma avaliação do Ministério da Educação que une o fluxo escolar e o desempenho dos alunos na Prova Brasil, realizada a cada dois anos, será exposto ainda o índice de participação dos pais nas reuniões de colégio.

Cada uma das 45 escolas de ensino fundamental de São José deverá receber uma ‘placa-boletim’. Juntas, as unidades atendem a cerca de 40 mil estudantes.

Avaliação. A intenção do vereador Cristiano Pinto Ferreira (PV), que é autor do projeto, é que a exposição mobilize a comunidade do entorno das escolas com nota ruim para que pressionem professores e governantes.

“A ideia é chamar a atenção da comunidade e mostrar para os pais que a participação na vida escolar dos filhos é fundamental para que se conquiste um bom desempenho”, disse ao jornal O Vale

O ponto de vista é reprovado pela especialista Ângela Soligo, que é professora da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Segundo a especialista, a medida dá a impressão de que toda a responsabilidade pela qualidade da educação é dos pais e alunos.

“Por que não mostrar na porta da escola o valor do salário dos professores ou o investimento da prefeitura naquele ano para a melhoria da infraestrutura da escola?”, afirmou.

Para a especialista, a proposta pode resultar em uma exposição equivocada da escola e gerar constrangimento para os alunos.

Opinião similar tem a promotora da Infância e Juventude de São José, Silvia Máximo.

“Essa não é uma proposta socializante nem capaz de mudar a realidade. Essa exposição pode levar ao vexame e constrangimento. A constitucionalidade dessa lei merece profunda análise do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e da Constituição”, disse a promotora.

Decisão. O secretário de Educação de São José, Alberto Alves Mano Marques, disse que é favorável à medida, mas que ainda não conversou com o prefeito para definir se ela passará ou não por alterações.

Segundo ele, a ideia não é comparar o aluno de uma escola com outra, mas sim mostrar e acompanhar o desenvolvimento daquela unidade.

“A ideia é dar transparência a dados que já são divulgados hoje pela internet no site do MEC. Nós só vamos facilitar o acesso às informações”, disse o secretário.

Fonte: O Vale