Feira Livre – Santana, Bq. Eucalíptos e Jd. das Industrias (Clique para Info)

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Santana – Rua Raul Ramos de Araújo, de 13 a 170 e Rua da Consolação, de 28 a 278

Bosque dos Eucaliptos – Av. Ouro Fino

Jd. das Indústrias Rua Nélson C. de Oliveira, de 100 a 257

Produtos: frutas, verduras, legumes, batatas, ovos, banana, peixe, frango, pastel, frios, biscoitos, doces, caldo de cana, armarinhos, conserto de panelas, pamonha, bolos, coco, cereais e tapetes.

Santana
Produtos: frutas, verduras, legumes, batatas, banana, peixe, frango, pastel, frios, biscoitos, caldo de cana, CDs, roupas, pamonha e conserto de panelas.

Bosque dos Eucaliptos
Produtos: frutas, verduras, legumes, peixe, frango, pastel, frios, biscoitos, doces, caldo de cana, roupas, conserto de panelas, pamonha, coco e cereais.

Semanal: cada quinta-feira.

Com a subida do Dólar, preço do Pão Francês pode subir

O dólar comercial chegou a R$ 2,416 na venda ontem, no fechamento do mercado, e preocupou os consumidores. Acumulando alta de 5% desde a semana passada, a moeda americana pode provocar subida de preços na região. Segundo economistas, estão na mira os produtos importados, como azeites, vinhos e bacalhau, e os itens que têm toda ou parte da matéria prima vinda de fora do país, como o pão francês. Um dos principais ingredientes do pãozinho, a farinha de trigo, é parte importado pelos fabricantes e pode ficar mais cara a partir dos próximos dias. Segundo o empresário Emerich Mortl, da padaria São Miguel, em Santana, zona norte de São José, o preço do quilo do pão subiu cerca de 5% nos últimos dois meses por causa da variação da farinha de trigo.

“Na verdade, o preço da farinha aumentou 25%, mas nós repassamos apenas 5% para o consumidor. Não dá para colocar toda a variação no preço do pão”, disse. Com o maior valor registrado desde março de 2009, o dólar tem um duplo impacto no Vale do Paraíba. Segundo o economista Edson Trajano, a valorização da moeda americana abre a possibilidade de encarecer produtos, mas também traz mais rentabilidade às empresas exportadoras. “Quase todo o segmento de informática, por exemplo, depende de componentes importados. Os produtos podem ficar mais caros”, afirmou Trajano, que é pesquisador do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté). O economista Roberto Koga chama a atenção para outros itens que subirão de preço com a alta do dólar, como as viagens para o exterior e a fatura do cartão de crédito internacional. “Quem gastou lá fora vai receber a fatura mais cara”, informou.

Segundo o diretor regional da Apas (Associação Paulista de Supermercados), Fernando Shibata, os consumidores ainda não se depararão com a elevação do preço dos produtos nos supermercados. “Entretanto, caso o aumento do dólar seja contínuo, em algum momento o fato vai impactar no bolso do consumidor”, afirmou ele.

Valor da Gasolina tem grande variação na cidade

O preço do litro da gasolina varia R$ 0,48 em São José dos Campos e lidera o ranking do combustível na Região Metropolitana do Vale do Paraíba. O levantamento foi feito entre 4 e 10 de agosto e divulgado ontem pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), que pesquisou 178 postos em 11 cidades. Em 46 estabelecimentos de São José, o preço do litro da gasolina oscilou entre R$ 2,469 e R$ 2,949, diferença de R$ 0,48, a maior da região. Taubaté aparece em segundo lugar, com 19 postos pesquisados. Neles, a ANP encontrou a gasolina vendida entre R$ 2,499 e R$ 2,899, diferença de R$ 0,40. O preço mais caro da gasolina foi registrado em Ubatuba e Campos do Jordão, com R$ 2,999 o litro. Em São José, o valor ficou um pouco abaixo: R$ 2,949, mas a cidade também ficou com o valor mais barato, de R$ 2,469.

De acordo com o Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), o preço cobrado nos postos depende da distribuidora e se o estabelecimento opera de forma independente ou ligado a alguma empresa. Normalmente, segundo o sindicato, os postos de “bandeira”, ou seja, que vendem apenas o combustível de determinada distribuidora, têm os preços mais altos. “O jeito é andar de olho nos preços e fazer a pesquisa”, disse Arnaldo Pereira, 52 anos, professor de São José. “Faz muita diferença esses R$ 0,48 no final do mês, quando se gasta até três tanques”.

PREÇO DA GASOLINA

  • São José dos Campos
  • Postos pesquisados: 46
  • Período: 4 a 10 de agosto
  • Valor mínimo: R$ 2,469
  • Valor máximo: R$ 2,949
  • Diferença: R$ 0,48

Preço da Cesta Básica tem queda na cidade

Os preços da cesta básica começaram a cair, pela primeira vez neste ano, na Região Metropolitana do Vale do Paraíba. Segundo levantamento do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes), da Universidade de Taubaté, a queda foi de 0,08% no mês de maio, em relação a abril de 2013. A última queda de preços foi registrada em novembro de 2012. A pesquisa foi feita nas cidades de Taubaté, São José dos Campos, Caçapava e Campos do Jordão.

O levantamento levou em consideração o custo da cesta básica para uma família de 5 pessoas e com renda de até 5 salários mínimos, equivalente a R$ 3.390,00. Os produtos que ficaram mais baratos foram o tomate, cenoura, abobrinha, arroz agulhinha, macarrão, açúcar e óleo, segundo a pesquisa. Na contrapartida, subiram de preço na região a batata, mandioca, banana prata e nanica, farinha de trigo, sabonete e absorvente.

O menor preço foi registrado em Taubaté, no valor de R$ 1.121,05. O maior, foi em Campos do Jordão, no valor de R$ 1.136,55. Em São José, a cesta básica teve uma queda de 0,09% em relação a abril, ficando em R$ 1.130,57. A pesquisa mostrou que o comprometimento da renda com a compra da cesta básica foi média de 33%. A dona de casa Maria Gomes Vale, disse que “o tomate abaixou de preço, mas que os preços ainda continuam na mesma”.

Outra dona de casa, Daise Magali Loureiro, comentou que “o preço do óleo baixou, mas e ainda não dá para sentir no bolso a queda nos preços”. O economista, Luis Carlos Lauriano da Rosa, do Nupes, disse que as chuvas influenciaram a alta dos preços das verduras e legumes no início do ano. “A tendência é que com o tempo mais seco, os preços se mantenham em queda”, afirmou Rosa. Ele também lembrou que a desoneração dos impostos da cesta básica, definida pelo governo federal, ajudou a reduzir os preços.

“Realmente foi o que sentimos no supermercado. A desoneração dos impostos ajudou a diminuir os preços dos produtos da cesta básica”, disse o gerente do supermercado Villa Real Vila Ema, Saulo Pereira. Segundo ele, a queda maior verificada no supermercado foi nos produtos de higiene, na carne e no óleo.

Preço no tomate tem variação de até 100% nos mercados

A pizza de sábado está comprometida. E o vinagrete do churrasco está mais caro que a carne. Ingrediente de quase todas as receitas dos pizzaiolos, o tomate estourou a balança dos consumidores e chegou a R$ 10 o quilo na região. O produto tem sido o vilão da cesta básica desde o final do ano passado, registrando aumentos seguidos.

Pesquisa do Instituto de Economia Agrícola, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, mostra que o preço da caixa de tomate subiu, em média, 291,74% no ano passado. Um recorde. São três as explicações de especialistas para a alta do produto, cujo preço do quilo chegou a custar R$ 1 em 2012 no Vale do Paraíba.

“Oscilações climáticas, diminuição da área de cultivo e aumento da demanda foram os responsáveis pela alta”, disse o economista Luiz Carlos Laureano, do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté). No levantamento mensal que o Nupes faz do preço da cesta básica na região, o valor do tomate registrou aumento de 65,13% em dezembro do ano passado comparado ao mês anterior. Ante dezembro de 2011, a subida foi de 37,30%.

“A oferta regular de tomate vem se caracterizando por seu comportamento típico de gangorra”, disse Laureano. Nos mercados e supermercados, os consumidores reclamam do tomate. Mas poucos admitem que encontraram um substituto à altura.

Mesmo com o quilo oscilando entre R$ 8 e R$ 10, mais caro do que alguns tipos de carne, como costela, eles não deixam de levar o produto. “Está muito caro mesmo. Mas fazer o quê. Eu gosto muito de tomate e não deixo de comprar. É melhor do que comer dinheiro”, disse a aposentada Maria Ferreira, 72 anos, com todo o bom humor.

Acostumado a comprar tomate semanalmente, o carpinteiro Washington Silva, 31 anos, precisou reduzir o consumo até que o preço volte a cair. “Está doendo no bolso”, disse. Para esses consumidores, o comerciante Iranildo Araújo tem uma boa notícia. Segundo ele, o preço do quilo do tomate deve cair nas próximas semanas. “Já consegui comprar o tomate com um valor melhor”, disse ele, que aposta numa queda de até R$ 2 no preço.

Comerciantes buscam alternativas ao tomate vendido no país para evitar o efeito gangorra do preço do produto.
Mexer no cardápio sempre que o tomate sobe de preço é um ‘tiro no pé’, segundo donos de restaurantes. “O cliente sabe o nível de preço do restaurante. Oscilar muito nos valores acaba desestimulando os fregueses”, disse Antônio Ferreira Júnior, proprietário do restaurante Villa Velha, em São José, e presidente do Sinhores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares) da cidade.

Sócio do Armazém da Pizza, em São José, Marcos Oliveira encontrou uma saída definitiva para evitar as oscilações do preço do tomate. “Decidi importar o produto”, disse ele, que gasta 400 quilos de tomate por mês. “Garanto qualidade e sei que o preço não muda a toda hora.”

O Vale

Publicado em: 05/04/2013

Passagens áereas estão mais baratas no Aeroporto da cidade

Quem sonha viajar de avião, pode em fim, sonhar mais alto. A oportunidade é principalmente para quem mora na região Metropolitana do Vale do Paraíba. A Azul Linhas Aéreas está com tarifas reduzidas para dois destinos do Brasil. O primeiro destino é o Rio de Janeiro (Aeroporto Santos Dumont)  com tarifas a partir de R$ 59,90 por trecho (entre São José dos Campos e Rio de Janeiro).

Também com preço abaixo da tabela, a empresa oferece vôo para Belo Horizonte (Aeroporto de Cofins) a partir de R$ 79,90, o trecho (São José- BH). A promoção é válida somente para vôos diretos operados pela Azul e pela Trip. No entanto, quem pretende realizar o sonho de viajar de avião deve se apressar. Para estes casos a reserva dos vôos é obrigatória e devem ser realizadas com antecedência mínima de 28 dias a partida do vôo. As tarifas estão sujeitas a regras tarifarias.

Publicado em: 02/04/2013

Procon dá orientação ao consumidor sobre material escolar

O Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) lançou um guia com orientações para os pais da região sobre material, uniforme e transporte escolar. O objetivo é deixar o consumidor ciente de seus direitos e garantir uma compra com qualidade.

Antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e a possibilidade de reaproveitá-los. Depois, faça uma pesquisa em diferentes estabelecimentos comerciais. “A diferença de preço entre uma loja e outra é absurda. É importante ter disposição para pesquisar os valores”, disse Sérgio Werneck, diretor do Procon de São José.

Segundo ele, a pesquisa também deve ser feita na rede varejista que pode apresentar um bom preço porque compra em quantidade maior. Werneck frisou que a escola não pode indicar marca, modelo ou livraria onde o material deve ser comprado.

Outra dica do Procon é evitar comprar materiais licenciados com personagens ou logotipos famosos, pois normalmente o preço é bem mais alto. “É complicado. Acabo cedendo um pouco e claro que fica mais caro”, disse o engenheiro Guilherme de Oliveira Marcório, 25 anos, que faz este ano a primeira compra de material escolar para a filha de 6 anos, em São José.

Já a médica Rosângela Polydoro dos Santos, 36 anos, levou apenas a filha de 10 anos às compras. O filho de 4 anos ficou em casa. Ela deve gastar cerca de R$ 500 mais os livros. “Sempre pesquiso, mas compro tudo em um lugar só. É mais prático”, disse ela. O consumidor deve contratar serviço que esteja inscrito na prefeitura e observar o contrato. O uniforme pode ser pedido somente se a escola possuir uma marca registrada.

O Vale

Publicado em: 04/01/2013

Prefeitura da cidade quer pagar a mais por computadores

A Câmara de São José dos Campos estima gastar 58% a mais que o preço de mercado para comprar 72 novos computadores para a Casa. O legislativo abriu licitação para adquirir 72 computadores e 72 programas Microsoft Office. O edital estima gasto total de R$ 377,3 mil R$ 279,7 mil para os computadores e R$ 97,6 mil para os softwares.

Com essa projeção, cada computador sairia por R$ 5.241,50. O VALE fez ontem levantamento junto a lojas de informática e constatou que o mesmo computador especificado no edital custaria, em média, R$ 3.300. A Câmara quer comprar computadores com memória mínima de 4 GB, disco rígido de 500 GB, monitor LCD ou LED com 18,5 polegadas e o software Windows 7 instalado.

A maior diferença está no preço dos computadores. Pelo edital, cada computador, sem os software custaria R$ 3.884. No preço de mercado, ele é avaliado por cerca de R$ 2.100. O preço do software está compatível com o preço de mercado, cerca de R$ 1.200 por programa.

O vencedor e o preço gasto com os computadores serão conhecidos no próximo dia 20, quando será aberto o envelope com as propostas das empresas participantas. Os computadores serão usados para substituir os mais antigos da Câmara de todos os departamentos.

Segundo o presidente da Câmara, Juvenil Silvério (PSDB), há computadores com mais de seis anos de uso e que não suportam os softwares mais novos, necessários para o trabalho diário. Esta é a segunda tentativa de compra dos 72 computadores. Em junho último, a Câmara abriu licitação para a compra das máquinas, mas precisou cancelar pois todas as empresas participantes foram desclassificadas por não cumprirem as exigências estipuladas no edital.

A Câmara possui cerca de 500 computadores. Cada vereador tem direito a 7, incluindo 1 notebook. Perto de chegar ao fim, a atual legislatura foi marcada por gastos excêntricos ou acima dos valores de mercado. Em 2010, a Câmara gastou R$ 300 mil com a compra de cofres para os vereadores.

No começo daquele ano, quando o presidente da Câmara era o vereador Alexandre da Farmácia (PP), a Casa comprou 30 notebooks para os vereadores. Na época, o Legislativo pagou pelos laptops o triplo do preço verificado no mercado. Os equipamentos foram adquiridos na ocasião por R$ 5.955 cada um.

O Vale

Publicado em: 14/12/2012

Preço de botijão de gás dobra em meio a greve na cidade

O preço do botijão de gás de cozinha dobrou na região em razão da greve dos distribuidores de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), que chega ao nono dia hoje. E o produto já começa a faltar nos depósitos e revendedores.

O valor do botijão de 13 quilos, mais usado em residências, saltou de R$ 35 para até R$ 70. O preço é mais alto em lugares com menor rede de abastecimento. Segundo o Sindminérios (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo) do Vale do Paraíba, a paralisação dos funcionários das distribuidoras vai continuar até pelo menos amanhã, quando haverá audiência de conciliação entre as partes no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

Ontem, também na capital, representantes de patrões e trabalhadores não chegaram a um acordo. Com cerca de 800 empregados na região, segundo o sindicato, a greve alcançou 100% da categoria. Nas distribuidoras, apenas carretas e caminhões com gás em granel podem sair dos depósitos. A distribuição de botijões de 13, 20 e 45 quilos está interrompida até o final da greve.

“Não encontramos mais o produto para comprar. E quando achamos, o preço está muito alto”, disse o comerciante João Batista Fazolo, dono de um depósito no Jardim Cerejeiras, na região leste de São José. A dona de casa Marieta Carvalho, moradora do Bosque dos Eucaliptos, na região sul, tentava comprar um botijão na tarde de ontem. Percorreu seis depósitos em São José até encontrar a unidade de 13 quilos por R$ 63.

“Achei o preço exorbitante, mas tive que comprar senão não tem comida em casa”, afirmou a mulher. “Subiu muito o preço. Acho justa a greve dos trabalhadores, mas pegou muita gente de surpresa”, disse Fazolo.  Sem conseguir acordo na mesa de negociação, os funcionários das distribuidoras resolveram cruzar os braços a partir de 29 de outubro na região.

O movimento tomou corpo e incluiu, desde ontem, outras regiões no interior do Estado de São Paulo. A categoria reivindica 10% de aumento nos salários, que variam de R$ 833,78 a R$ 1.078,87, dependendo da função. Eles querem ainda 200% de reajuste na PLR (Participação nos Lucros e Resultados), tíquete refeição no valor de R$ 26 e cesta básica de R$ 410. As empresas rejeitaram as propostas e ofereceram 5,89% de aumento nos salários, 160% de reajuste na PLR, tíquete de R$ 21 e cesta básica de R$ 350.

O Vale

Publicado em: 07/11/2012

Diante dos Dias das Crianças, os preços tem variação

São José dos Campos foi a cidade onde os preços de brinquedos apresentaram a maior variação entre uma loja e outra, segundo pesquisa feita pelo Procon-São Paulo para o Dia das Crianças. Segundo a pesquisa, feita na capital e em outras seis cidades do interior do Estado entre os dias 17 e 19 do mês passado, a variação de preço pode chegar a 179%.

Segundo o Procon, a boneca ‘Bebê Meus Sentidos’, por exemplo, custava R$ 139,90 no Extra e R$ 50 no Magazine Luiza, uma diferença de R$ 89,90. Em São José dos Campos, foram pesquisados 77 produtos de 8 estabelecimentos. Os itens comparados foram jogos, bonecas, bonecos, bicicletas, massas de modelar, entre outros.

Os estabelecimentos Chic Toys (81,82%) e Wal Mart (66,67%) foram os que apresentaram a maior quantidade de produtos com os preços menores que a média. Já os que apresentaram a maior quantidade de produtos com preços acima da média foram o Extra (79,25%) e o PB Kids (63,46%).

A tabela de preços completa e todos os detalhes da pesquisa pode ser conferidos no site do Procon (www.procon.sp.gov.br). “É sempre importante que o consumidor pesquise antes de escolher a loja em que vai comprar. No caso de pagamento parcelado, o fornecedor é obrigado a informar o valor de cada parcela e o também o preço final do produto”, disse o diretor executivo do Procon-SP, em comunicado para a imprensa, Paulo Arthur Góes.

O presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José, Felipe Cury, aconselha os consumidores a anteciparem as compras para o Dia das Crianças e com isso ter mais tempo para pesquisar preço. “O comprador deve usar a melhor arma que possui: a pesquisa”, disse. Para Cury, a pesquisa também é importante para o consumidor eleger o estabelecimento mais confiável, aquele em que considera os preços justos e que não explora os clientes.

Fiscais do Procon de São José dos Campos autuaram seis das oito lojas visitadas por eles em blitze no mês passado. Foi a “Operação Dia das Crianças”. Segundo a entidade, os estabelecimentos estavam em desacordo com as normas do Direito do Consumidor. As principais irregularidades foram brinquedos sem preço, sem a certificação do Inmetro, sem validade e sem identificação do fabricante.

As empresas vão responder a processo administrativo e têm 15 dias para apresentar a defesa. Elas podem ser multadas de R$ 450 a R$ 6,5 milhões. Além de São José, a fiscalização também foi feita nas cidades de Bauru e Presidente Prudente. Dos 25 estabelecimentos visitados, 17 foram autuados. A lista dos estabelecimentos autuados está no site do Procon-SP. O consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação, pode procurar o Procon de sua cidade.

O Dia das Crianças é visto como a terceira data mais importante pelo comércio, juntamente com o Dia dos Namorados. Nas primeiras posições estão o Natal e o Dia das Mães, respectivamente. “As crianças são criadas com muito carinho. Para este ano, o otimismo está bem maior. Muitas contratações já foram antecipadas”, afirmou Felipe Cury. A expectativa dos comerciantes é que as vendas cresçam até 20% em relação ao mesmo período de 2011. O valor médio de presentes deve variar de R$ 50 a R$ 140. Os shoppings já começaram campanhas para atrair mais clientes e aumentar as vendas.

O Vale

Publicado em: 05/01/2012