Parque vai funcionar diariamente das 5h às 22h

A partir do dia 16 de novembro, o Parque Vicentina Aranha, em São José dos Campos, permanecerá aberto por mais duas horas.

Atualmente, o espaço é aberto das 6h às 21h. Com a alteração os portões da área verde, uma das principais da cidade, vão ser abertos às 5h e fechados às 22h.

“A alteração de funcionamento do Vicentina Aranha é uma das medidas previstas para a otimização do espaço”, disse Ângela Torneli, diretora geral da Ajfac (Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura), gestora do parque.

Ela relatou que a decisão de ampliar o horário de funcionamento do parque resultou de pedidos feitos da população, principalmente dos frequentadores que utilizam a pista de caminhada e a academia de esportes ao livre.

Para atender a comunidade, a Afjac contratou nova empresa de segurança. A nova empresa iniciou as atividades ontem e os seguranças estão recebendo orientações sobre o parque.

De acordo com a Ajfac, pelo menos 900 pessoas frequentam diariamente o parque. Aos sábados e domingos o público chega a 2.000 pessoas.

Os jardins do Vicentina Aranha possuem uma área de cerca de 73 mil metros quadrados.

Outra proposta da Ajfac para a otimização da área será a abertura de espaços para a realização de cursos, palestras e exposições.

Ângela afirmou que a medida tem o objetivo de abrir as portas do Vicentina Aranha para atividades culturais. A Orquestra Sinfônica Municipal, por exemplo, já realiza seus ensaios no parque e tem atraído bom público, segundo a diretora da Ajfac.

“A nossa proposta é permitir, dentro do que for possível, a realização de atividades múltiplas, como pequenos encontros culturais”, disse ao jornal O Vale.

Na avaliação da diretora da Ajfac, a maior abertura do espaço para a comunidade ajuda a divulgar o parque.

“Adotamos a cultura do ‘sim’, de permitir maior utilização do espaço pela comunidade”, frisou Ângela.

Por enquanto, ainda não há planos e prazos para a execução de projetos de restauração do complexo.

A Ajfac elaborou estudo sobre a situação real das edificações com o objetivo de definir obras emergenciais nos pavilhões que estão em situação mais precária.

A entidade tenta captar recursos na iniciativa privada para a elaboração do projeto executivo de restauro.

Fonte: O Vale