Cidade tem curso gratuito de Informática para moradores

As inscrições para os cursos de informática do  programa Qualifica São José, da Prefeitura de São José, terminam nesta segunda-feira (2). São oferecidas 828 vagas para Informática Básica, Excel Avançado e Montagem e Manutenção de Microcomputadores. Os interessados podem se inscrever pelo site da prefeitura, em cinco escolas municipais e no Centro de Serviços Autônomos (veja endereçõ abaixo). Para a inscrição, é necessária a apresentação dos documentos de RG, CPF, além de um comprovante de residência. Será aceita apenas uma inscrição por candidato, que deve ter idade superior a 16 anos para concorrer a uma vaga.

Segundo a prefeitura, são 324 vagas para Informática, 396 para Excel e 108 para quem optar por Montagem de Computadores. O curso será ministrado por professores do Senai (Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial) de São José, que também emitirá o certificado de conclusão. A prefeitura ressalta que a inscrição não garante a vaga no curso.  O sistema de classificação é automático e vai priorizar candidatos desempregados, com grau de vulnerabilidade e necessidade socioeconômica, com base nos dados informados no ato da inscrição. O resultado da classificação será publicado no site da prefeitura a partir do dia 5 de setembro e as matrículas vão de 10 a 12 de setembro. As aulas serão no período noturno, das 19h às 22h, nos laboratórios de informática de escolas municipais, a partir da segunda quinzena de setembro. Outras informações pelo telefone 3923-8666.

Locais de inscrição

  • Centro de Serviços Autônomos – das 8h às 17h
    Rua Major Antonio Domingues, 354 – Centro
  • EMEF Mercedes Carnevalli Klein – das 18h às 21h
    Rua Cassiopéia, 425 – Jardim Satélite
  • EMEF Dom Pedro de Alcântara – das 18h às 21h
    Avenida Adilson José da Cruz, 7.581 – Conjunto Dom Pedro I
  • EMEF Possidônio José de Freitas – das 18h às 21h
    Rua Felício Nasser, 935 – Galo Branco
  • EMEF Profa. Leonor P. Nunes Galvão – das 18h às 21h
    Rua José Molina, 150 – Vila Industrial
  • EMEF Profa. Vera Lúcia Carnevalli – das 18h às 21h
    Rua Olívio Gomes, 520 – Santana

Obras na cidade tem prazo para terminar até junho

Os proprietários de imóveis que estão em desacordo com a Lei de Zoneamento e o Código de Edificações de São José dos Campos têm até o dia 10 de junho para regularizar a situação por meio da Lei de Regularização de Construção (Lei Complementar 445/11). Cerca de 2 mil munícipes ainda precisam cumprir as exigências de continuidade dos processos já expedidos pela Secretaria de Planejamento Urbano.

Dos quase 7 mil processos protocolados desde setembro do ano passado, quando começou a vigorar a lei, mais de 5 mil já passaram por análise. Quem ainda precisa entregar algum documento ou projeto para concluir o processo de legalização deve procurar o Núcleo de Legalização, na Rua Professora Maria Luiza G. Medeiros, 90, Centro, em frente ao Paço Municipal.

O local funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 13h30 e 16h.  A lei permite a regularização de casas, prédios, pontos de comércio, templos, galpões e indústrias. A regra só não libera construções em áreas de risco e ambientais, loteamento irregular e que não ofereça condições de segurança, habitabilidade e higiene.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 17/05/2013

Greve dos Bancários termina em toda a região

Após nove dias de greve, os bancários voltam ao trabalho depois de aceitarem na noite dessa quarta-feira em assembleias, a proposta de reajuste salarial feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).  Segundo sindicalistas da região, onde a paralisação afetou mais de 50% das agências, a expectativa é que demore até duas semanas para normalizar o atendimento.

A dica é ter paciência e, quem puder esperar, evitar ir aos bancos nos próximos dias. “A greve está acabando no fim do mês e coincide com a data de pagamento de salários e de contas. Normalmente, as agências já ficam cheias”, disse a diretora do Sindicato dos Bancários de São José, Débora Machado.

Para o presidente-interino do Sindicato dos Bancários de Taubaté, Valdir Aguiar, os clientes devem ter paciência nos primeiros dias de volta ao trabalho. Segundo ele, o trabalho será normalizado em duas semanas. “Os serviços mais procurados serão as concessões de crédito e os serviços que precisam de trâmites burocráticos”, disse Aguiar.

Além desses, o caixa deverá estar sobrecarregado devido ao pagamento de boletos atrasados. A paralisação não tira a obrigação de ninguém de pagar contas, mas quem se sentir prejudicado, pode recorrer ao Procon de sua cidade.  Felipe Cury, presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José, disse que o comércio e a população foram os mais prejudicados.

A negociação entre bancos e funcionários começou em agosto. No dia 18 deste mês, os bancários deflagraram greve nacional.  Na região, a adesão ficou em torno de 50%. Na noite de terça-feira, a Fenaban apresentou uma proposta que agradou os bancários e ontem os trabalhadores aprovaram os reajustes em assembleias e deram fim a paralisação.

Os bancos ofereceram aumento de 7,5% nos salários e reajuste de 8,2% para os pisos salariais (de R$ 1.900 para R$ 2.056) e vale alimentação (de R$ 339 para R$ 367). Para a PLR (participação no lucros e resultados), a fórmula é de 90% do salário mais R$ 1.544,00. 10% a mais que o valor oferecido anteriormente.

Os bancários pediam reajuste de 10,25%, piso de R$ 2.416,38 e PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.  “Os banqueiros gostaram da proposta. Conseguimos evoluir em pontos importantes como o piso salarial e o vale alimentação”, disse Débora.

Valdir Aguiar achou a proposta boa mas esperava um reajuste maior. Ele também disse que as condições de trabalho e de segurança para os bancários também agradou. Até as 20h dessa quarta-feira, a Fenaban não havia se pronunciado sobre o fim da greve. No Vale do Paraíba e Litoral Norte, há cerca de 400 agências e 5.500 bancários.

O Vale

Temporada de Palestra na cidade termina hoje (15)

Termina hoje o programa “As Cidades e suas Possibilidades” realizado desde a última quarta-feira pelo Sesc de São José com objetivo de discutir o futuro da cidade. A palestra de encerramento será do sociólogo Nelson Brissac que vai mostrar a importância da arte como ferramenta de mudanças.

O mote da palestra, que deve começar às 19h, é apresentar os reflexos da globalização que levou infraestrutura produtiva e de logística para áreas até então degradas. Segundo ele, a arte pode mudar a realidade desses espaços.

“De que modo a configuração de novos centros industriais e tecnológicos e a expansão de ferrovias e portos estão demandando a revi-talização de área urbanas degradas e como a arte pode se inserir nesse processo?”, questionou o especialista no texto de apresentação da sua palestra.

Daniela Savastano, técnica de Meio Ambiente do Sesc de São José, afirmou que a proposta apresentada por Brissac é a de mudar o olhar das regiões degradadas. “Ao levar manifestações culturais e artísticas a uma região, você muda o olhar de toda uma cidade sobre ela”, afirmou.

Os ingressos do programa custam entre R$ 2,50 e R$ 10 e as palestras ocorrem no auditório do Sesc. Ontem, a palestra ministrada foi do pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Antônio Miguel Vieira Monteiro. Ele mostrou que diferentes dados analisados juntos mostram um nova relação de ocupação urbana.

Cerca de 60 pessoas acompanharam o evento que contou ainda com a palestra da especialista em sustentabilidade Lala Deheinzelin, que mostrou oportunidades de negócios a partir das relações culturais. Todos os temas debatidos no encontro tem objetivo de servir como uma espécie de provocação para que São José pense no futuro da cidade com sustentabilidade.

O viés das propostas dos palestrantes, como jornalista Jorge Melguizo (que abriu o evento na quarta-feira) é mostrar como o acesso a bens culturais, à economia criativa e às novas tecnologias favorece o desenvolvimento.

O Vale