Termina hoje o programa “As Cidades e suas Possibilidades” realizado desde a última quarta-feira pelo Sesc de São José com objetivo de discutir o futuro da cidade. A palestra de encerramento será do sociólogo Nelson Brissac que vai mostrar a importância da arte como ferramenta de mudanças.
O mote da palestra, que deve começar às 19h, é apresentar os reflexos da globalização que levou infraestrutura produtiva e de logística para áreas até então degradas. Segundo ele, a arte pode mudar a realidade desses espaços.
“De que modo a configuração de novos centros industriais e tecnológicos e a expansão de ferrovias e portos estão demandando a revi-talização de área urbanas degradas e como a arte pode se inserir nesse processo?”, questionou o especialista no texto de apresentação da sua palestra.
Daniela Savastano, técnica de Meio Ambiente do Sesc de São José, afirmou que a proposta apresentada por Brissac é a de mudar o olhar das regiões degradadas. “Ao levar manifestações culturais e artísticas a uma região, você muda o olhar de toda uma cidade sobre ela”, afirmou.
Os ingressos do programa custam entre R$ 2,50 e R$ 10 e as palestras ocorrem no auditório do Sesc. Ontem, a palestra ministrada foi do pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Antônio Miguel Vieira Monteiro. Ele mostrou que diferentes dados analisados juntos mostram um nova relação de ocupação urbana.
Cerca de 60 pessoas acompanharam o evento que contou ainda com a palestra da especialista em sustentabilidade Lala Deheinzelin, que mostrou oportunidades de negócios a partir das relações culturais. Todos os temas debatidos no encontro tem objetivo de servir como uma espécie de provocação para que São José pense no futuro da cidade com sustentabilidade.
O viés das propostas dos palestrantes, como jornalista Jorge Melguizo (que abriu o evento na quarta-feira) é mostrar como o acesso a bens culturais, à economia criativa e às novas tecnologias favorece o desenvolvimento.
O Vale