Comgás adota nova marca

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Empresa com mais de 1,5 milhão de clientes, a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) adotou uma nova marca. A identidade visual representa uma evolução na essência da Companhia, traduzindo um novo posicionamento de mercado, bem como objetivos, valores e cultura empresarial.

“A nova marca Comgás representa a evolução de uma história de 143 anos de desafios, conquistas e muito crescimento, da qual toda a sociedade faz parte. Ela orienta nossas atitudes e nosso trabalho, reforça tudo o que já construímos e expressa o que queremos ser daqui para frente”, afirma o diretor-presidente, Nelson Gomes.

“Energia para nós significa muito mais do que fornecer gás natural; ela precisa evoluir todos os dias e temos um papel importante a cumprir, oferecendo serviços e soluções que antecipam o futuro. Queremos ser o próximo passo em um mundo em constante inovação. Trabalhamos para ser a melhor alternativa energética para pessoas, empresas e a sociedade”, completa o diretor-presidente da Comgás.

Desenvolvido a partir de um trabalho conjunto entre a Comgás e a consultoria Marcas com Sal, o novo logo foi inspirado no círculo, forma geométrica mais presente no universo do gás. O quadrado da marca anterior foi eliminado. A principal novidade é a letra “A” estilizada, que representa a chama. A escrita passou a ser em caixa baixa. As cores básicas da marca anterior — o azul e o verde — são preservadas, mas em tons mais vibrantes.

Mais do que uma mudança de logo, a iniciativa tem a finalidade de traduzir a essência da Companhia e inspirar sua forma de lidar com os públicos, de acordo com o diretor de Marketing, Planejamento e Suprimento da Comgás, Sergio Luiz da Silva.

“Nesse trabalho, resultado de dezenas de entrevistas internas e com clientes, ficou evidente a nossa essência. Somos inquietos, em busca da próxima melhoria, da próxima descoberta, da próxima fronteira. Somos interessados em antecipar o que importa para o cliente e para o nosso negócio. E buscamos ser sempre impecáveis, com uma execução sem falhas, para elevar o padrão de segurança e de tecnologia de todo o setor”, completa o diretor de Marketing.

A nova marca representa ainda uma nova etapa no relacionamento da Comgás com diversos públicos. Foram definidos os territórios de comunicação e as mensagens para cada público-alvo, especialmente os clientes nos segmentos industrial, comercial, automotivo (GNV) e residencial.

“Foi um projeto desafiador que aconteceu numa velocidade estelar, para um produto que, apesar de ser vital, pode passar despercebido”, explica Carolina Mello, da consultoria Marcas com Sal.

A marca já está sendo atualizada em todas as interfaces da Comgás —lojas de atendimento ao cliente, conta de gás, carros, peças de comunicação e uniformes de seus profissionais, por exemplo.

Sobre a Comgás

Empresa de energia e serviços, a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) é a maior distribuidora de gás natural canalizado do Brasil e atende mais de 1,5 milhão de clientes em sua área de concessão no estado de São Paulo. A empresa emprega recursos tecnológicos pioneiros no desenvolvimento, implantação e gerenciamento das redes de distribuição e na expansão dos serviços, interligando grandes bacias de gás com o maior mercado consumidor do país: a Região Metropolitana de São Paulo, a Região Administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba.

A área de concessão da Comgás abrange 177 cidades do estado de São Paulo, que representam aproximadamente 26% do PIB brasileiro e mais de 35% do consumo de energia do País. A companhia possui cerca de 13 mil quilômetros de rede de distribuição atendendo clientes em 80 municípios, abastecendo os segmentos industrial, comercial e residencial, além de fornecer gás natural veicular (GNV) e viabilizar projetos de cogeração e climatização.

Sobre a Marcas com Sal

A Marcas com Sal é uma consultoria de gestão de marcas que nasceu do encontro de três administradoras vindas de mercados diferentes: branding, publicidade e gestão empresarial. E vem ajudando marcas dos mais diferentes portes e segmentos como Itaú, Globo, ZAP, Verde Asset Management, PicMe, Sanofi.

Mudanças viárias na região central começam neste domingo

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As alterações viárias que vão aliviar o fluxo da Avenida Doutor João Guilhermino começam neste domingo (17), repercutindo em toda região central de São José dos Campos. As vias já estão com faixas indicando as mudanças e a Prefeitura distribuiu, ao longo da semana, comunicados para moradores e comerciantes, além de realizar conversas e esclarecer dúvidas da população.

 

Cerca de 23 mil veículos passam diariamente pela Avenida Doutor João Guilhermino e mais de 750 ônibus utilizam os pontos da Praça Kennedy, apenas nos horários de pico. As alterações viárias são fundamentais para adaptar as ruas ao aumento constante na demanda do transporte público e da frota de veículos na cidade.

 

Quatro ruas terão os sentidos de fluxo alterados. A Rua Euclides Miragaia terá o sentido invertido, facilitando o acesso de quem sai da Avenida Doutor Nelson D´Ávila para a Rua Paraibuna. A Rua Eugênio Bonádio também segue em novo sentido, da Rua Doutor João Guilhermino para a Nelson D´Ávila, possibilitando acesso rápido ao Anel Viário.

 

A Rua Machado Sidney passa a ser mão dupla e a Rua César Leite terá o sentido invertido, da Avenida Doutor Nélson D´Ávila para a Rua Humaitá.

 

Agentes de trânsito estarão posicionados em pontos estratégicos orientando motoristas durante o período de adaptação das mudanças.

 

A Prefeitura criou ainda alguns mapas que podem ajudar o motorista a chegar aos novos acessos na região:

 

Alternativas de acesso para Rua Euclides Miragaia:

(https://www.sjc.sp.gov.br/media/535934/rota_1.pdf) (https://www.sjc.sp.gov.br/media/535937/rota_2.pdf)

Alternativa de acesso para a Rua Eugênio Bonádio https://www.sjc.sp.gov.br/media/535937/rota_2.pdf

Prefeitura realiza mudanças viárias na região central de São José

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A partir do próximo domingo (17) a Prefeitura vai realizar mudanças viárias na região central de São José dos Campos, visando aliviar o fluxo da Avenida Doutor João Guilhermino e redistribuir a alta demanda do transporte público da Praça Kennedy.

 

Quatro ruas terão os sentidos de fluxo alterados. A Rua Euclides Miragaia terá o sentido invertido, facilitando o acesso de quem sai da Avenida Doutor Nelson D´Ávila para a Rua Paraibuna.

 

A Rua Eugênio Bonádio também segue em novo sentido, da Rua Doutor João Guilhermino para a Nelson D´Ávila, possibilitando acesso direto ao Anel Viário.

 

A Rua Machado Sidney passa a ser mão dupla e Rua César Leite terá o sentido invertido, da Avenida Dr. Nélson D´Ávila para a Rua Humaitá.

 

Estas alterações foram definidas após um estudo de tráfego e devem desafogar o trânsito na Avenida Doutor João Guilhermino, que recebe cerca de 23 mil veículos todos os dias, além de possibilitar mais agilidade na demanda do transporte público, já que 750 ônibus utilizam os pontos da Praça Keneddy apenas nos horários de pico, formando comboios e congestionamentos no trecho.

 

Para orientar a população durante o período de adaptação às novas mudanças, a Secretaria de Transportes elaborou um amplo sistema de sinalização com faixas e agentes de trânsito pelas ruas envolvidas, além de comunicados dentro dos ônibus, nos pontos e pela internet.

Prefeitura leva melhorias aos moradores do Jardim São José 2

A Prefeitura de São José dos Campos entrega nesta quinta-feira (19), uma série de melhorias à população do Jardim São José 2, na região leste da cidade. O local recebeu a construção de praça, playground, iluminação e arborização que foram realizadas pelas equipes da Secretaria de Serviços Municipais (SSM).

As melhorias foram solicitadas pelos moradores durante reunião com diversas secretarias da Prefeitura. “Os trabalhos ficaram excelentes. Nossas crianças não tinham onde brincar e ficavam na rua. Várias já foram atropeladas por falta de um espaço de lazer”, disse o morador Antônio Vasconcelos Costa.

A praça José Marcelino de Souza ganhou um playground com piso emborrachado para oferecer mais segurança às crianças, bancos, cestos de lixo, iluminação e arborização. As equipes da SSM também atenderam a uma antiga reivindicação dos moradores que é a instalação de iluminação na quadra de areia do bairro, além da pintura da praça do anfiteatro.

Para os próximos dias, está sendo programado ainda um mutirão de limpeza no bairro, com capina e roçada e a pintura de guias de todas as ruas do Jardim São José 2.

 

Reforço de fiscalização no trânsito na zona norte após mudança

A Secretaria de Transportes de São José reforçou a fiscalização na região norte para acompanhar as mudanças implantadas no tráfego. Desde o último sábado, as avenidas Audemo Veneziani e Rui Barbosa (trecho que passa pelo bairro Alto da Ponte) e as ruas Alziro Lebrão e Independência perderam a mão dupla e tornaram-se de mão única. Ontem, seis agentes de trânsito e mais quatro técnicos de Engenharia de Tráfego da Secretaria de Transportes estavam distribuídos pelas vias para acompanhar os motoristas. O ponto de maior confusão para os motoristas foi no cruzamento entre a avenida Audemo Veneziani e a rua Alziro Lebrão, perto da praça Chiquinho Penha.

No local, dois agentes orientavam os motoristas ontem. A sinalização é feita por meio de placas implantadas em cavaletes, cones e faixas. Segundo a Secretaria de Transportes, as mudanças visam garantir fluidez no trânsito e segurança aos pedestres, motoristas e ciclistas. A pasta informou, por meio de sua assessoria, que as alterações nas vias são de caráter experimental e seguem até o próximo dia 23 de outubro, quando haverá uma reunião de avaliação com moradores da zona norte. As mudanças dividiram a opinião de moradores.

José Francisco da Silva, 68 anos, gostou da mão única. Para ele, ficou melhor para quem tem que trafegar pelas vias. “Para mim está bom. Tem mais espaço”. Já o comerciante Vanderlei Rodrigues, 50 anos, disse que os pedestres terão mais problemas com a mão única. “Como os veículos passam mais rápido, ficou mais perigoso para os pedestres. Acho que não deve mudar”, disse.

Mudanças no trânsito da Vila Industrial geram polêmica

Moradores da Vila Industrial, na região leste de São José dos Campos, reclamam das recentes modificações feitas pela Secretaria de Transportes no trânsito de quatro ruas do bairro. As ruas Adhemar Figueiredo Lira, Engenheiro Demerval Veras, Alfredo Pereira Filho e Waldomiro Rosendo de Oliveira passaram a ter circulação em mão única desde o último dia 22. Os acessos e saídas dessas ruas também foram alterados pela prefeitura. De acordo com a Secretaria de Transportes, a alteração no sentido é feita quando a demanda por estacionamento não é compatível com a circulação de veículos. Com a mão única, a expectativa da pasta é que haja mais segurança para motoristas e pedestres e melhor fluidez no tráfego de veículos.

Para alguns comerciantes da região, porém, a alteração teve efeito contrário. “Essa região é de muito comércio, fica complicado proibir acesso nas ruas. É ruim não só porque não pode mais estacionar em frente ao comércio, mas porque com a mão única fica bem pior quando é horário de pico. As mudanças em toda a Vila Industrial foram muito significativas, mas para o lado ruim”, disse o funcionário de bar Lucas Luiz Baptista. A Secretaria de Transportes informou que as alterações no sistema viário do bairro estão sendo implantadas gradativamente e que quatro semáforos serão instalados na avenida Juscelino Kubitscheck. Essas medidas visam reduzir o número de acidentes na região.

São José: sinal verde só nas ilhas

O secretário de Transportes de São José dos Campos, Wagner Balieiro, esteve ontem na avenida São José, na região central, para esclarecer pessoalmente as dúvidas sobre o funcionamento das botoeiras nos semáforos das ‘ilhas de pedestres’, criadas para o funcionamento da faixa exclusiva para ônibus.

“Só há necessidade de termos as botoeiras para os semáforos instalados nas ilhas. Para o pedestre que está na ilha e deseja ir para o outro lado da avenida não precisará fazer nada. É só aguardar o sinal verde para pedestre”, disse o secretário no final da tarde de ontem a O VALE. Balieiro afirmou ainda que os semáforos que não possuem botoeiras estão programados automaticamente.

Até dia 15 tem votação para mudanças da Lei de Zoneamento

O prefeito Carlinhos Almeida (PT ) deve encaminhar para votação na Câmara, até o fim da primeira quinzena deste mês, o novo pacote de mudanças na Lei de Zoneamento. Essa será a segunda alteração feita pelo governo este ano nas regras de ocupação urbana de São José. Na última sexta-feira, a Secretaria de Planejamento Urbano concluiu a consulta pública sobre as mudanças no zoneamento.

Segundo a assessoria de imprensa da pasta, foram recebidas 187 manifestações populares, ligadas principalmente a não liberação de atividades de comércio e serviço no Jardim Esplanada e adjacência e de apoio à criação da Zeis (Zona Especial de Interesse Social), entre outras. As propostas serão analisadas pela secretaria para verificar sua viabilidade. Ontem, o secretário de Planejamento Emmanuel dos Santos não comentou o assunto com O VALE.

O novo pacote do governo contempla sete alterações e prevê a criação de Zeis para viabilizar casas para as famílias removidas do Pinheirinho em janeiro do ano passado. O projeto também inclui autorização para transformar loteamento em condomínio fechado, ampliação de perímetro no centro, mudança de ocupação de glebas no entorno do Parque Tecnológico, legalização de empreendimento residencial no Putim e fim da restrição para construções em terrenos próximos a faixas onde há torres de alta tensão em alguns terrenos da cidade.O arquiteto Flávio Mourão, integrante do CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano), criticou a falta de uma discussão mais ampla sobre as mudanças propostas.

“Qual o impacto que essas mudanças terão para a cidade? A prefeitura se nega a fazer um debate amplo e fica criando uma colcha de retalhos na lei”, afirmou. O presidente da Comissão de Planejamento Urbano da Câmara, Shakespeare Carvalho (PRB), defendeu o governo e disse que as mudanças “são necessárias para o desenvolvimento econômico da cidade”.  Os moradores do Jardim Esplanada, na região nobre de São José dos Campos, voltaram a pressionar o governo para que não autorize a liberação de comércio e serviços nas ruas do bairro.

Em maio passado, no primeiro pacote de revisão da Lei de Zoneamento, os vereadores chegaram a aprovar a emenda 73, que previa a liberação do comércio nas ruas Clóvis Bevilacqua, Wenceslau Braz, Benedito Silva Ramos, Pascoal Moreira, Graça Aranha, Irmã Maria Demetria Kfuri, avenida Paulista, entre outras. No entanto, a emenda foi vetada pelo prefeito Carlinhos Almeida (PT). O temor dos moradores é de que, nesse novo pacote de mudança da lei, surja alguma emenda liberando o comércio na região novamente.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Planejamento Urbano, a consulta pública encerradas na última sexta-feira teve 23 manifestações verbais, 25 protocoladas em papel e 139 encaminhadas por meio do site da prefeitura. A assessoria não detalhou quais foram todas as mudanças sugeridas, mas há uma estimativa de que um grande número de manifestações foi de moradores do Jardim Esplanada contrários à liberação do comércio no bairro. Proprietários e moradores que defendem a liberação de atividades comerciais e de serviços nas ruas do Jardim Esplanada e região, afirmam que há muito tempo essa parte do bairro deixou de ser residencial.

O número de sugestões encaminhadas à prefeitura pela internet superou o total verificado na consulta pública do primeiro semestre, quando a administração contabilizou 121 manifestações sobre o pacote inicial de 67 mudanças na Lei de Zoneamento. A proposta ainda recebeu 82 sugestões em audiência pública e 3 do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. O governo Carlinhos Almeida planeja fazer uma revisão geral da Lei de Zoneamento, abrangendo toda a cidade, até o início de 2015. Segundo a Secretaria de Planejamento Urbano, os estudos para a elaboração dessa proposta já foram iniciados. A pasta admite realizar novas mudanças pontuais na atual legislação enquanto o projeto das novas regras não fica pronto.

Prefeito corre risco de terminar mandato sem concluir obras

As quatro principais obras viárias projetadas pelo governo Carlinhos Almeida (PSDB) em São José dos Campos correm o risco de não serem concluídas no atual mandato, que termina em dezembro de 2016. A Via Banhado e a Via Cambuí, que juntas têm custo estimado de R$ 203,7 milhões, estão com projetos atrasados com previsão de entrega neste mês, eles só serão liberados ao governo em janeiro próximo. Nos dois casos, a prefeitura também terá que fazer desapropriações antes de licitar as obras.

Os maiores desafios são para viabilizar a Via Banhado, projeto que enfrenta polêmica após o governo decidir eliminar o viaduto previsto para a região central. A prefeitura terá que remover as famílias que moram na área do Banhado e vencer os entraves para conseguir a licença ambiental necessária para a obra. Já o prolongamento da Via Oeste do Jardim das Indústrias até o Limoeiro, cujas obras têm estimativa de custo de R$ 14 milhões e estão paralisadas desde março do ano passado, enfrenta batalha judicial.

Isto porque a Construtora Terra Simão, que teria que fazer a obra como contrapartida por empreendimentos que construiu na zona oeste, agora recusa-se a financiar o serviço. Já o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ainda depende de projetos e liberação de verba do governo federal. O primeiro trecho, que é o sul e terá 18 quilômetros, deve ter início apenas em 2015. “São obras importantes para São José e serão realizadas, mas ainda não dá para definir os prazos de início e fim”, afirmou o secretário de Transportes, Wagner Balieiro. Segundo ele, só após a conclusão dos projetos executivos será possível definir custos e prazos para as obras. “Herdamos do governo do PSDB projetos com poucos detalhes e que não tinham nem levantamentos topográficos. Só após os projetos estarem concluídos é que poderemos definir custos e prazos destas quatro obras”, disse Balieiro.

“É uma série de fatores que ainda precisam ser definidos. Por exemplo, a Via Banhado e a Via Cambuí ficarão mais caras, porque as previsões de desapropriações do governo anterior foram subestimadas”, completou o secretário. Segundo ele, a maior preocupação é com projetos bem feitos e não com prazos. “Vamos agilizar o máximo possível, mas com a preocupação de fazer obras e projetos de qualidade para que comecem e terminem. Não podemos ter de novo casos como o do Teatro invertido, da Arena de Esportes e do novo Fórum, que geraram transtornos e prejuízos ao cofres públicos.”

Trânsito na Zona Leste tem alteração devido a Obras do Aeroporto

O acesso viário ao aeroporto de São José dos Campos será modificado a partir de hoje devido ao início das obras de ampliação do terminal, localizado na zona leste da cidade. Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a área em frente ao terminal será interditada. Automóveis e táxis só terão acesso ao embarque e desembarque de passageiros, não podendo estacionar na via. Haverá apenas vagas de estacionamento liberadas para idosos e pessoas com deficiência, demarcadas próximo à entrada do terminal. Os ônibus do transporte público que iam até a porta do aeroporto terão que deixar os passageiros na rotatória da avenida dos Astronautas, antes do terminal, e fazer o retorno na via. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Transportes, a avenida será sinalizada e os agentes de trânsito estarão no local para orientar os motoristas sobre as mudanças viárias.

As obras de ampliação do aeroporto de São José podem deixar o trânsito na avenida dos Astronautas, principal ligação da região do Jardim da Granja, que dá acesso ao terminal e à Embraer, ainda mais complicado. A avenida sofre diariamente com os problemas de congestionamento, principalmente nos horários de pico, na entrada e saída dos funcionários da Embraer. A prefeitura, em parceria com a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), anunciou que vai fazer uma obra de ligação da rodovia dos Tamoios com o aeroporto para desafogar o trânsito na via e atender à demanda de ampliação do terminal local. O valor da obra e das desapropriações está estimado em cerca de R$ 20 milhões. As obras têm previsão de começar em setembro.

As obras de ampliação do aeroporto da cidade têm um prazo de execução de 360 dias. O valor do investimento é de R$ 16,6 milhões, para atender à demanda dos próximos cinco anos. A ordem de serviço para início das obras foi assinada pelo presidente da Infraero, Gustavo do Vale, no último dia 5 de julho. Na época, ele declarou que projeções feitas pela empresa indicam que em 2040 a região da Grande São Paulo necessitará de um novo aeroporto com capacidade para atender demanda de 30 milhões de pessoas por ano. Segundo a Infraero, a área do terminal de São José dos Campos será ampliada de 864 metros quadrados para 5.000. Atualmente, duas empresas operam no terminal, a Azul e a Trip. Com a ampliação, o aeroporto, que hoje atende 190 mil passageiros por ano, terá capacidade para 570 mil.

O projeto de ampliação do terminal também vai ter mais vagas de estacionamento, ampliando das atuais 89 para 320. No pátio, o aeroporto terá capacidade para atender três posições de aeronaves simultaneamente (hoje só consegue operar um voo por vez). A Infraero também vai instalar 14 guichês para check-in e duas esteiras para restituição das bagagens na área de desembarque. Os passageiros também terão uma nova área comercial e banheiros na área de embarque e desembarque. A ampliação do aeroporto também é uma reivindicação antiga das entidades empresariais, que afirmam que São José precisa de um novo terminal para atender uma demanda crescente de passageiros.