Cidade tem mais de 300 vagas abertas pela Industria

Pelo segundo mês consecutivo este ano, o nível de emprego industrial na microrregião de São José dos Campos registrou saldo positivo, mostra pesquisa divulgada ontem pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo). A variação de contratação das indústrias em junho ficou em 0,58% o que significa um aumento de aproximadamente 300 postos. O bom resultado foi puxado pelos setores de Máquinas e Equipamentos que registrou variações positivas (4,57%) na geração de postos de trabalho. Também contribuiram os setores Outros Equipamentos de Transportes (1,49%), Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos (1,45%), Produtos de Minerais Não Metálicos (0,48%) e Produtos de Borracha e Material Plástico (0,37%), mostra a pesquisa. No acumulado do ano, São José o saldo de criação de vagas ainda é negativo de 700 postos de trabalho.

“Os dados de maio e junho mostram leve recuperação de postos de trabalho. A expectativa para o segundo semestre também é positiva”, disse o gerente da representação regional do Ciesp em São José, Fabiano de Sousa. Ele lembrou que essa recuperação não significa abertura de novos postos. “O que ocorre é uma recuperação de postos de trabalho”, frisou. Em Taubaté, o resultado de junho interrompeu o bom desempenho verificado em meses anteriores. No mês passado, a variação do emprego na microrregião, que reúne 28 cidades, foi negativa em 0,73%, o que significa uma redução de aproximadamente 400 postos de trabalho.

No entanto, no acumulado do ano, o saldo é positivo, com acréscimo de 2.100 vagas. O diretor administrativo do Ciesp local, José de Arimathéa Campos, afirmou que o resultado negativo verificado no mês passado é sazonal. “Nos últimos três anos, junho teve desempenho negativo”, declarou. Ele avalia que deve ser por ajustes no quadro de pessoal das empresas. “A tendência para o segundo mestre é positiva, pois novas empresas estão se instalado na região e vão gerar empregos”, afirmou. Em Jacareí, o saldo de empregos na indústria da microrregião também foi positivo, de 0,63%, o que significou um acréscimo de aproximadamente 100 postos de trabalho. No acumulado do ano, o saldo permanece positivo, de 2,25%, o que representa acréscimo de 300 vagas.

Cota do IPVA cai em média de 8% este ano

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo informou nesta quinta-feira (22) a tabela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2013. Ela apresenta queda média de 8,56% no valores venais dos veículos.

As alíquotas no imposto permanecem inalteradas em relação a 2012. Proprietários de veículos a gasolina e os bicombustíveis (flex) recolherão 4% sobre o valor venal. No caso de veículos que utilizarem exclusivamente álcool, eletricidade ou gás, ainda que combinados entre si, a alíquota é de 3%. As picapes cabine dupla pagam 4%. Os utilitários (cabine simples),ônibus e microonibus e motocicletas recolhem 2% sobre o valor venal. Os caminhões pagam 1,5%. Quem optar por pagar o IPVA em cota única em janeiro terá desconto de 3%.

Veja valores venais dos veículos

  • Para calcular o valor do imposto, faça como no exemplo abaixo:
  • Valor venal do veículo: (exemplo: R$ 20.050)
  • Alíquota: 4%
  • Cálculo: 20.050 x 0,04 (R$ 802 é o valor que será cobrado no IPVA)

Pesquisa
Os dados dos valores venais foram apurados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que realizou a pesquisa abrangendo 700 revendedoras e analisou 120 mil cotações de preços referentes a 10.347 marcas, modelos e versões de veículos. A queda verificada nos valores venais está ligada à desvalorização dos veículos usados.

A Secretaria da Fazenda adiantou os maiores e os menores valores que serão pagos no estado. Na categoria automóveis, o maior valor venal do IPVA 2013 registrado pela pesquisa de setembro de 2012 para carro foi o Ferrari FF, de 2012. O veículo vale R$ 2.496.304, com IPVA de R$ 99.852,16. Já o menor valor registrado é do modelo Lada de 1993, que vale R$ 2.881, com imposto de R$ 115,24.

A pesquisa da Fipe identificou maior queda de preços de venda para caminhões, que apresentaram recuo de 10,55%. Os automóveis usados tiveram redução de 9,89%, em média, seguidos dos ônibus e micro-ônibus, com menos 8,72%. Os preços de vendas dos utilitários ficaram 8,57% mais baixos e os referentes a motos e similares fecharam 5,08% abaixo do valor apurado no ano anterior.

G1 (Vnews)

Publicado em: 08/01/2013

No periodo de férias, doação cai significativamente na cidade

Uma ‘Boa Ação’,  assim mesmo com letra maiúscula, é doar sangue.Acima de tudo no período de férias. Afinal, enquanto o movimento nas estradas aumenta consideravelmente (e o risco de acidentes também), as doações caem em média 30%, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.

Doar sangue, além de ser um ato de amor, é um procedimento rápido e quase indolor. Em São José dos Campos o Serviço de Hematologia e Hemoterapia recebe doação de pessoas com idade entre 16 à 67 anos. Homens precisar ter mais de 50 Kg e mulheres devem ter acima de 55 kg.

É necessário estar em boas condições de saúde, e apresentar documento original com foto no momento da doação. Uma dúvida recorrente é o jejum. Não é necessário estar em jejum para doar sangue, mas o doador não deve ingerir alimentos gordurosos (leite, ovos, frituras e frios) nas 3 horas que antecedem a doação. Também é necessário repousar no mínimo 6 horas antes da doação.

O Banco de Sangue de São José dos Campos funciona na Rua Antonio Sais,nº 425 no Centro de São José. Quem é de outra cidade também pode doar. Informações pelo telefone 3519-3766.  A doação pode ser feita de segunda à sexta – feira das 7h ao 12h30.

Publicado em: 02/01/2013

Consumidores poderam gastar até R$100 reais em presentes

Os consumidores de São José dos Campos vão gastar menos para comprar presentes no Natal deste ano. O preço médio do agrado na cidade será de até R$ 100 para 73% dos clientes – índice 8% maior do que o registrado no ano passado. Para a maioria, o total gasto com as compras de dezembro não deve ultrapassar R$ 700,31.

Isso foi o que apontou a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (12) da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos (ACI). Foram ouvidos 77 consumidores com renda entre R$ 622 e superior a R$ 6.223 – a maioria mulheres. Apesar da maioria dos entrevistados declarar ter tido aumento na renda neste ano (53%), 81% pretende gastar a mesma quantia ou menos do que no ano passado com a compra de lembranças natalinas. Outros 5% não pretendem gastar dinheiro no Natal em 2012.

A retração é explicada pelo destino que a maioria dos joseenses pretende dar ao décimo terceiro salário. É que neste ano mais gente vai usar o dinheiro extra para pagar dívidas (18%) do que para fazer compras (17%). Para Felipe Cury, presidente da ACI, a pesquisa é vista com otimismo, mesmo sinalizando que a maioria não vai gastar mais do que no Natal passado. “Temos muita gente usando o dinheiro para pagar a dívida e isso é muito bom para o comércio, porque essas pessoas terão o crédito revalidado na praça, poderão gastar”, afirmou ao G1.

De acordo com a  lojista Cinzia Martins Falcon, dona de duas lojas de presentes em São José dos Campos, o movimento e as compras estão em alta, mas há mesmo uma tentativa dos clientes de gastar menos. “O pessoal leva muita lembrancinha, a maioria dos presentes abaixo de R$ 50. Só para pessoas mais próximas é que o valor se aproxima de R$ 100”, disse ao G1. Na loja dela, Cinzia Presentes, existem opções de presentes a partir de R$ 15,90.

Presentes
Na preferência de quem vai presentear se mantém itens de vestuário e calçados. A compra de produtos ligados a ceia natalina representa uma fatia de 12% dos gastos. Para garantir que as vendas, os comerciantes ampliaram desde o último dia 1º de dezembro o horário de funcionamento das lojas. O comércio fica aberto em dias da semana das 9h às 21h, aos sábados das 9h às 18h e aos domingos das 9h às 15h.

Apesar dos gastos mais contidos neste ano, o risco de inadimplência deve ter queda. Isso porque dinheiro e cartão de débito devem ser a escolha de mais da metade dos consumidores durante as compras. “As pessoas vão pagar em dinheiro porque não querer entrar o próximo ano endividadas”, disse Cury.

G1 (Vnews)

Publicado em: 14/12/2012

Em toda Região tem em média 10% de violência

A resposta nunca veio. A pergunta, como um eco em um desfiladeiro, insiste em ressoar pela cabeça do empresário A.A. até hoje: “Quem matou meu filho?”. Anderson Alves, 23 anos, foi brutalmente assassinado em um bar na região sul de São José, há dois anos. Ele cobrava uma dívida deixada por um homem na oficina do pai. Ao invés do dinheiro, recebeu uma paulada na cabeça e dois tiros na nuca.

“Chegaram a prender um cara, mas ele foi transferido e depois solto. A polícia nunca apontou o assassino do meu filho”, disse A. “Só nos recuperamos com o apoio dos amigos e a fé em Deus.” mSomando todos os crimes na região, a Polícia Civil esclarece, em média, 10% dos casos. Por esclarecido entende-se a identificação do autor, não necessariamente a prisão.

De janeiro a março deste ano, foram instaurados 6.289 inquéritos na região a partir do registro de 43.994. Descontando as ocorrência não-criminais, que somaram 15.973 no primeiro trimestre, sobraram 28.021 situações cuja investigação foi necessária. No período, segundo a Polícia Civil, foram resolvidos 3.840 casos taxa de 13,7% de resolução.

Segundo o Deinter-1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), o índice tem alta considerável quando o assunto é homicídio. Priorizados pela corporação, 60% dos casos, em média, são resolvidos. Roubos e furtos de bens materiais vão ficando no final da fila. A prioridade é resolver assassinatos, latrocínios (roubo seguido de morte) e sequestros.

Excesso de boletins de ocorrência, déficit no efetivo policial, estrutura deficiente e burocracia são apontados como os principais obstáculos para a melhoria da eficiência da polícia.

O Vale