Fundação contrata projeto executivo do Cine Teatro Benedito Alves

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A empresa Pauliceia Arquitetura, Restauro e Projetos Culturais Ltda. venceu a licitação para fazer o projeto executivo para a recuperação do Cine Teatro Benedito Alves da Silva (Av. São José 935 – Centro), que está há quase 15 anos fechado. O contrato foi assinado nessa segunda-feira (24). O prazo para execução desse trabalho será de 120 dias.

 

A abertura desse espaço cultural é uma das prioridades da administração municipal, e proposta é retomar as atividades culturais do local, principalmente as apresentações de teatro e exibições de cinema.

 

O projeto executivo é o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa de uma obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

 

No escopo dos serviços que serão prestados estão a elaboração do projeto de arquitetura, com base em um projeto básico, projetos executivos complementares de estrutura, elétrica, telefonia, para-raios, acústica, hidráulica, e a elaboração de planilhas de especificações, custos e cronograma físico financeiro. O valor do contrato é de R$ 120 mil.

 

O projeto arquitetônico básico de recuperação desse patrimônio histórico foi elaborado em 2010, pelo arquiteto Cícero Lopes, e prevê a recuperação da fachada, de ornamentações internas, do ladrilho hidráulico do prédio, entre outras melhorias.

 

Histórico

 

O Cine Benedito Alves foi construído entre os anos de 1946 e 1950 por iniciativa da paróquia São José. Ele foi concebido para ser salão paroquial. O local foi utilizado para diversas atividades culturais, principalmente a apresentação de espetáculos teatrais, de dança e projeções cinematográficas.

 

O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural (Comphac) incluiu a edificação no patrimônio preservado do município, enquadrando-o no nível Elementos de Preservação (EP 2), que permite a revitalização, desde que se preservem as características básicas e principais, como por exemplo, a fachada.

 

“O Cine Teatro Benedito Alves tem um significado importante para o teatro joseense, porque foram apresentadas muitas peças e festivais no espaço no período em que ele funcionava”, explica o ator Renato Jr, da La Cascata Cia. Cômica. “Seria interessante abrir o teatro novamente, até mesmo agregando outras atividades dentro de arte e cultura”, sugere o ator.

Cine Santana terá espetáculo teatral inspirado na música caipira

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Uma narração romântica inspirada nas canções de Tonico & Tinoco. Este é o tema do espetáculo “Um dia ouvi a Lua”, que será apresentado nesta quarta-feira (26), às 20h, no Cine Santana (Avenida Rui Barbosa 2005, Santana). A entrada é gratuita.

 

A peça foi inspirada nas canções “Adeus, Morena, Adeus”, “Cabocla Tereza” e “Rio Pequeno”, gravadas pela famosa dupla caipira Tonico & Tinoco. Recriando-as do ponto de vista feminino, “Um Dia Ouvi a Lua” narra histórias das mulheres Beatriz, Tereza e Maria, que estão em busca do amor verdadeiro.

 

A peça é resultado de processo colaborativo feito a partir de pesquisas do universo caipira brasileiro e utiliza técnicas da Narrativa e do Nô – teatro clássico japonês que combina a música, a dança e a poesia – enquanto ferramentas na criação de cenas.

 

Criada em 1990, em São José dos Campos, a Cia. Teatro da Cidade desenvolve pesquisas que reúnem a busca de linguagem, rigor técnico, pesquisa continuada e montagem de peças que contribuam com a formação de público. Tornou-se uma referência nos estudos da Narrativa e teatro clássico japonês.

 

O grupo é formado por seis profissionais, além de diretores convidados como Eduardo Moreira, Darcy Figueiredo, Moisés Miastkwosky, Atul Trivedi e Roberto Mallet e Claudio Mendel.

 

A peça faz parte do projeto CirculAção, que tem como objetivo ampliar e diversificar o acesso aos bens culturais para toda população do município. Os grupos foram escolhidos por meio de editais lançados no ano passado.

Cine Arte fecha a programação do mês das Mulheres no Vicentina Aranha

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O Cine Arte do Parque Vicentina Aranha exibirá o filme “As Melhores Coisas do Mundo” nesta terça-feira (25/03), às 19h30, na sala de leitura, fechando a programação especial do mês das Mulheres no Parque.

A temporada de filmes da diretora Laís Bodanzky, em homenagem ao mês das Mulheres se encerrará com o filme “As Melhores Coisas do Mundo”. A história é sobre Mano (Francisco Miguez), um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena) para chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado), estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Gabriela Rocha), que está apaixonada pelo professor Artur (Caio Blat). Em meio a estas situações, Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência.

Além da série de filmes da diretora Laís Bodanzky, no mês de março, o Parque Vicentina Aranha recebeu uma programação especial no Dia da Mulher, o show “Elas por elas” e a Roda Viva. Em abril, as atrações culturais serão em comemoração ao aniversário de 90 anos do Vicentina Aranha.

 

Confira a programação completa do Parque Vicentina Aranha no site www.pqvicentinaaranha.org.br.

Cine Santana Apresenta filmes de Terror

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O universo do mais famoso cineasta dos filmes brasileiros de terror será abordado no Espaço Cine Santana nesta terça-feira (11), a partir das 18h. No local serão exibidos o curta-metragem “Aparências” e o clássico “Esta noite encarnarei no teu cadáver”, de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. Após a exibição, haverá ainda um bate papo com a diretora Liz Marins, conhecida como Liz Vamp, filha do cineasta. A entrada é gratuita e a classificação indicativa é de 16 anos.

O curta-metragem “Aparências”, de 2007, dirigido por Liz Marins, explora a história de uma bela estudante que está voltando da escola e é surpreendida por uma série de erros de julgamento incutidos pela sociedade em seu subconsciente e graves enganos que podem valer-lhe a vida.

“Esta noite encarnarei no teu cadáver” será exibido em seguida. O cruel e sádico coveiro Zé do Caixão, temido e odiado pelos moradores de uma cidadezinha do interior, está obcecado em conseguir gerar o filho perfeito, garantindo a perpetuidade de seu sangue. Sua mulher não consegue engravidar e ele acredita que a namorada do seu melhor amigo é a mulher ideal que procura. Violentada pelo protagonista, a moça quer cometer suicídio para regressar do mundo dos mortos e levar a alma daquele que a violou.

Liz Marins vai conversar com o público a partir das 20h. A cineasta é criadora e intérprete da personagem multimídia “Liz Vamp”, uma vampira brasileira materializada em contos, histórias em quadrinhos, clipes e curtas-metragens. Liz apresentou programas de TV e dirigiu diversos curtas-metragens. Ela também ministrou workshops de cinema e vídeo e participou do Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa.

Essa programação é uma parceria entre a Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) e a Secretaria de Cultura do Estado, por meio do Ponto MIS, um programa do Museu da Imagem e do Som, que promove a circulação e difusão audiovisual para a formação de público e a circulação de obras do cinema. O Cine Santana fica na Avenida Rui Barbosa, 2005, em Santana.

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Ficha técnica

Longa: “Esta noite encarnarei no teu cadáver”
Direção: José Mojica Marins
Elenco: José Mojica Marins, Roque Rodrigues, Nádia Tell, William Morgan, Tina Wohlers, Nivaldo de Lima, Tânia Mendonça, Osvaldo de Souza e Arlete Brazolin.
Gênero: Terror
Duração: 108 minutos

Curta: “Aparências”
Direção: Liz Marins.
Elenco: Liz Marins, Cheli Urban, Fernando Oliveira, Raphael Morrone, Arinã Marins
Gênero: Terror
Duração: 8 minutos

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Cine Santana tem exibição nesta segunda (12) na cidade

Segunda-feira (12) é dia de Cinema como Antigamente, no Espaço Cultural Cine Santana. O projeto da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, em parceria com o Ponto Mis (Museu da Imagem e do Som de São Paulo), exibe o curta, “Imminente Luna”, e o longa metragem, “Canta Maria”,  em três horários: 9h, 14h e 19h.

O curta  “Imminente Luna”,  tem direção de  Maurício Lanzara e conta a história de Ernesto e Mathias, dois velhos, que dividem um quarto num asilo. Ernesto não sai da cama. Mathias olha para fora e conta histórias que vê. Ernesto, rabugento e introspectivo, vai aos poucos se envolvendo nas histórias que Mathias lhe conta.

“Canta Maria”, o longa dirigido por Francisco Ramalho Júnior, que tem a atriz Vanessa Giácomo no papel principal, é baseado em um romance passado no final dos anos 30, no Nordeste brasileiro. A história narra os amores da órfã Maria, que se apaixona por Filipe, um amansador de cavalos que vive num sítio com seu sobrinho, Coriolano, que também acaba se encantando  pela jovem. O ciúme de Filipe destrói essas paixões, separando-os.

Cinema como Antigamente – O projeto Cinema como Antigamente é realizado todas as segundas-feiras no Espaço Cultural Cine Santana com exibição de filmes e animações. É uma realização da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) e Prefeitura de São José dos Campos, e conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Estado da Cultura e do Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo).

Serviço: Espaço Cultural Cine Santana – Av. Rui Barbosa, 2005 – Santana. Informações: (12) 3942-1226

Assessoria de Comunicação
Fundação Cultural Cassiano Ricardo – FCCR

Publicado em: 12/11/2012

Será reaberto o Cine Teatro da cidade em 2013

O impasse sobre a destino do tradicional Cine Teatro Benedito Alves da Silva, no centro de São José dos Campos, chegou ao fim. O local, fechado há 9 anos, deve manter sua vocação cultural e será reaberto no primeiro semestre de 2013.

A informação foi dada pela direção do Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento (Ipplan), responsável pelo projeto de revitalização da região central da cidade, o ‘Centro Vivo’.  A proposta é que o edifício volte a operar suas atividades por meio de parceria entre a iniciativa privada e a Fundação Cultural Cassiano Ricardo. O modelo foi batizado de administração múltipla.

Com isso, o Cine Teatro deverá se tornar um centro cultural e receber peças teatrais, apresentações de música e dança, exposições e exibição de filmes. O objetivo é garantir a frequência de público no local, inclusive a noite, conforme prevê uma das etapas do projeto de revitalização do Centro.

O patrimônio, construído na década de 50  foi um dos pontos polêmicos da proposta. No ano passado, a diretora geral do Ipplan, Cynthia Gonçalo, anunciou a intenção de conceder o prédio à iniciativa privada. Na época, três empresários teriam demonstrado interesse no edifício, que tem vista privilegiada para o Banhado, cartão postal de São José. Eles operariam nas ramos gastronômico, de entretenimento e lazer noturmo. A classe artística da cidade se revoltou e fez mobilizações e protestos contra a proposta.

Definição
Por isso, a administração reavaliou o caso e em março deste ano realizou uma consulta pública para definir o futuro do Cine Teatro. Simultâneamento dez empresários demonstraram interesse pelo espaço e enviaram propostas para análise do instituto.

“Estamos finalizando o modelo de negócios para reabertura ainda no primeiro semestre do ano que vem”, garantiu a diretora. Segundo ela, as obras serão feitas pela prefeitura, mas o projeto ainda não foi concluído. Ainda não há projeção do investimento para a reforma.

Avaliação
Artistas da cidade questionam o modelo de gestão compartilhada sugerido pela administração. Esse é o caso da escritora e artista fundadora da Companhia Cultural Bola de Meia, Jacqueline Maumgratz. “Não vejo problema em compartilhar o espaço que antes era exclusivo para o teatro com outras linguagens artísticas. Mas acho que o comando deve se manter exclusivo nas mãos do governo e o empresários atuando apenas como coloboradores”, afirmou.

O produtor, músico e fotógrafo Marcelo Magano também contesta. “O que a iniciativa privada quer, sempre, é lucro. Vão explorar quem, os artistas? Aquele é um teatro pequeno, para a comunidade. A Fundação Cultural teria competência para gerir sozinha a agenda do teatro, o problema é que querem terceirizar tudo”, disse Magano. Ele sugeriu a abertura de editais para que os próprios artistas apresentem propostas.

G1 (Vnews)

Espaço Cine Santana tem Conserto de Cordas na cidade

No dia 18 de julho, às 20h, no Espaço Cultural Cine Santana, a Orquestra Sinfônica de São José dos Campos (OSJC), realiza um concerto com seu Quarteto de Cordas.

Formado pelos músicos Matheus de Braga Castro (violino I), Isaías Lopes Ferreira (violino II), Bruno de Almeida Carlos (viola) e Gustavo Pinto Lessa (violoncelo), o quarteto apresenta um repertório que reúne canções como: Allegretto, Andante, Cançoneta, Melancolia, Saltando como Saci, dos renomados compositores como Mozart, Villa Lobos, entre outros. (Confira abaixo o programa completo)

A apresentação não tem limitação de idade, tem entrada franca e não há a necessidade de retirada de ingressos.

Quarteto de cordas – Esta formação é composta, basicamente, por dois violinos, uma viola e um violoncelo. O quarteto de cordas é um dos grupos de câmara com maior destaque na música clássica e apresenta concertos e composições escritas para serem tocadas, especificamente, por tal grupo. Além do quarteto, na composição clássica, existem também o trio, o quinteto e o sexteto de cordas.

Programa
A. Nepomuceno- Quarteto de Cordas n°3 (Brasileiro)
3° Mov. Intermezzo: Allegretto

W. A. Mozart- Quarteto n°4 in C Major K.157

  •                 l.  Alegro
  •                 ll. Andante
  •                 lll. Presto

Dvorak

  •      V Humuresque

H. Villa Lobos

  •                  l.  Cantilena
  •                  ll.  Brincadeira (A Joke)
  •                  lll. Canto Lírico
  •                  lV. Cançoneta
  •                  V. Melancolia
  •                 Vl.  Saltando como Saci (Jumping Like a Jumping Bean)

Serviço: Espaço Cultural Cine Santana- Av. Rui Barbosa, 2005 – Santana. Informações: 3924-7319.

Assessoria de Comunicação
Fundação Cultural Cassiano Ricardo

MP é contra o abandono do Cine Teatro

Após representação do PT sobre o abandono do Teatro Benedito Alves, no centro de São José, o Ministério Público orientou o prefeito Eduardo Cury (PSDB) reservar recursos no próximo orçamento para a recuperação do prédio.

Adquirido pela prefeitura por meio de permuta com a Mitra Diocesana em 2003, o local nunca foi usado e se transformou um ponto de consumo de crack.

Para garantir a preservação do prédio, a promotora Ana Chami, da 7ª Promotoria de Justiça, orientou a prefeitura a formular um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) se comprometendo a incluir na próxima lei orçamentária recursos (a serem definidos pela administração) para investimentos na manutenção no prédio.

Ela também pede que seja realizado, em prazo razoável, um plano de ação e de execução das obras necessárias para a justa adequação da situação de degradação constada no local.

A orientação do Ministério Público atende representação protocolada pela bancada de vereadores do PT em março deste ano.

Os parlamentares pedem que seja avaliado ato de improbidade administrativa do ex-prefeito Emanuel Fernandes e do atual, Eduardo Cury, na conservação e preservação do cine teatro. A bancada cobra a responsabilização dos políticos pelos danos causados ao prédio público.

O vereador Tonhão Dutra (PT) afirmou que o Ministério Público agiu corretamente ao cobrar do prefeito uma definição sobre a recuperação do prédio. “A prefeitura tem que buscar uma solução.”

Em entrevista anterior, o vereador Wagner Balieiro (PT) que chegou a fazer uma vistoria no prédio, afirmou que a prefeitura tem condições de reformar o Cine Teatro e transformá-lo numa importante casa de espetáculos.

A Prefeitura não informou se seguirá orientação do MP. Por nota, confirmou ter sido notificada no último dia 11 de junho, mas que tem um prazo de 30 dias para se manifestar se poderá participar de reunião com o MP em setembro para discutir a celebração do TAC. A Secretaria de Planejamento Urbano informou que o projeto de recuperação do teatro será incorporado ao Projeto Centro Vivo, que prevê parceria público privada.

Fonte: OVale