Rodovias Carvalho Pinto e Dom Pedro 1º terão aumento no pedágio em 8,47%

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

As rodovias Carvalho Pinto (SP-70) e Dom Pedro 1º (SP-65), que cruzam a região, vão reajustar a tarifa de pedágio em 8,47% a partir desta quarta-feira (1º). O reajuste, autorizado pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) é válido para carros, ônibus e caminhões.

Na Dom Pedro, que liga Jacareí a Campinas, a cobrança de pedágio é bidirecional em três pontos – Igaratá, Atibaia e Itatiba. As tarifas vão subir R$ 0,60 em Igaratá e Itatiba e R$ 0,50 em Atibaia. O trajeto completo, considerando ida e volta, vai passar de R$ 39,80 para R$ 41,50.

Na Carvalho Pinto são quatro praças de pedágio bidirecional, sendo em Itaquaquecetuba, Guararema, Caçapava e São José. Atualmente, os preços variam entre R$ 2,10 e R$ 2,90. A partir de quarta, o trajeto entre Taubaté e São Paulo vai saltar dos atuais R$ 10,40 para R$ 11,50.

Rodovia Carvalho Pinto receberá carga pesada

A decisão do Estado de liberar o tráfego de cargas perigosas na rodovia Carvalho Pinto levanta uma discussão sobre o aumento de possíveis desastres ambientais. Administrada pela concessionária Ecopistas, a fiscalização dos veículos que circulam por este corredor cabe à Polícia Militar Rodoviária que também tem autoridade para autuar infrações. Segundo a administradora da rodovia, a fiscalização destas cargas contará com um circuito de 18 câmeras de monitoramento, onde as imagens são acompanhadas 24 horas pelo Centro de Controle Operacional e também por integrantes do policiamento rodoviário. Além das câmeras, a Ecopistas destaca que a fiscalização tem disponível o auxílio das rotas de inspeção e guinchos, que circulam 24 horas pela rodovia.

Ao todo, por turno, são 14 colaboradores preparados para atender acidentes com produtos perigosos. Para o ambientalista Lincoln Delgado, a decisão oferece ameaças ao meio ambiente, já que temos grandes fontes de abastecimento na região, como as represas que vertem para o rio Paraíba, sendo todo tipo de material contaminante um risco para a fauna, flora e até para o abastecimento público. “Infelizmente, como não temos outras modalidades de transporte, jogamos toda a demanda sob os caminhões. Nesse período de forte nevoeiro e obras, a fiscalização deve ser redobrada”, explicou.

Com obtenção da licença de operações em fevereiro deste ano, concedida pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), o tráfego de cargas perigosas foi liberado. A decisão foi efetivada com a revogação de portaria do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), que impedia a circulação desse tipo de veículo.