A Prefeitura de São José dos Campos vai investir cerca de R$ 400 mil em obras emergenciais de estrutura em 3 dos 7 pavilhões do Parque Vicentina Aranha. A previsão é que os serviços comecem ainda em julho e sejam concluídos em cinco meses. As obras emergenciais são necessárias para o futuro restauro e utilização dos prédios.
O edital para contratação do serviço foi lançado ontem. Por ser um patrimônio histórico, a licitação para a escolha da empresa vai considerar, antes do menor preço, a melhor técnica apresentada para a reforma. Os pavilhões que vão receber as obras são os dois localizados na frente da entrada principal do parque, os pavilhões São José e São João, e o Marina Crespi, que fica no centro do complexo.
A necessidade de se fazer a obra foi identificada após laudo técnico que apontou a deterioração de peças de madeira, de calhas, o comprometimento das estruturas, além de rachaduras e infiltrações nos edifícios. A proposta elaborada pela Ajfac (Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura), gestora do parque, já foi aprovada pelo Comphac (Conselho do Patrimônio Histórico) de São José dos Campos.
“É importante que as pessoas saibam que as obras emergenciais ainda não são a reforma. O restauro desses pavilhões será feito depois dessas obras emergenciais para não ficar comprometido”, afirmou Ângela Tornelli, diretora da Ajfac, a O VALE.
Entre as melhorias previstas nas obras emergenciais estão a eliminação de trincas, retirada de forros, alargamento e rebaixamento de calçadas para evitar infiltração. De acordo com a Ajfac, tudo será registrado, inclusive com fotos, para que os pisos, azulejos e adornos sejam identificados para auxiliar no projeto do futuro restauro.
O Sanatório Vicentina Aranha, foi inaugurado em 27 de abril de 1924, sendo o primeiro da fase sanatorial construído na cidade. O complexo foi comprado pela prefeitura em 2006, por R$ 22 milhões. A proposta é que a área se transforme em um grande centro cultural com restaurante, café e museu interativo. Hoje, o parque recebe cerca de 3.500 pessoas por dia que encontram no espaço uma área para a prática de exercícios.
O Vale