Os três candidatos ao cargo de reitor da Univap (Universidade do Vale do Paraíba) concordam com a busca de novas fontes de renda e o uso comercial dos imóveis da FVE (Fundação Valeparaibana de Ensino). Segundo eles, a proposta é depender cada vez menos das mensalidades a fim de não onerar os estudantes. Estão na disputa os professores Luiz Carlos Andrade de Aquino, Jair Candido de Melo e Sandra Maria Fonseca da Costa.
Para buscar novas fontes de renda, os ‘reitoráveis’ aprovam a construção dos empreendimentos comerciais que foram projetados pelo ex-reitor Baptista Gargione Filho, que comandou a Univap por mais de 20 anos. Gargione queria construir torres comerciais nos campi Aquarius e Centro, um hospital universitário na região central, onde hoje funciona o colégio Univap, e ampliar as instalações da área de pesquisa e tecnologia no campus Urbanova.
Entre os projetos da antiga gestão, o mais avançado é a construção de uma torre comercial no Aquarius, no mesmo terreno da Faculdade de Educação. O projeto já foi aprovado pelo antigo Conselho Curador e pela prefeitura no ano passado.
Os preparativos da obra do ‘espigão’ de 22 andares já foram iniciados. A ideia é futuramente locar as 282 salas comerciais do prédio. “Hoje, todo aumento de custo é repassado ao aluno, o que não é correto tendo em vista que a Univap é uma universidade comunitária. Depender cada vez menos da mensalidade é uma saída importante”, disse Sandra.
Melo disse que a criação de novas fontes de renda, como a construção de empreendimentos, é uma estratégia correta de aumento de capital. “Quanto mais fontes de recurso, melhor. Eu aprovo o procedimento, mas ainda não analisei esses projetos (do Gargione) que estão em andamento”, afirmou Melo.
Luiz Aquino disse que as atividades são importantes. “Desde que o recurso das atividades meio seja destinado integralmente à educação”, disse. Os três candidatos a reitor da Univap são categóricos ao dizer que não cabe a eles a decisão da construção dos prédios e sim à FVE.
O Vale