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O Centro Cultural Clemente Gomes (Av. Olivo Gomes, 100 – Santana) vai oferecer duas oficinas gratuitas para os amantes da música afro-brasileira neste sábado (18). A partir das 15h, está programada uma oficina de maracatu e, às 19h, uma vivência de Samba de Roda. As atividades são gratuitas e abertas ao público.
O espaço vai ceder instrumentos para quem quiser participar das vivências e será realizado um café comunitário, em que cada participante deve levar um prato e uma bebida.
A primeira oficina tem como objetivo aprofundar os estudos do Maracatu de Baque Virado, também chamado de “Maracatu Nação”. Essa manifestação cultural surgiu em Pernambuco, nos carnavais de Recife.
A orquestra do Maracatu de Baque Virado é composta por instrumentos de percussão: vários tambores grandes (alfaias), caixas e taróis, ganzás e um gonguê (metalofone de uma ou duas campânulas, percutidas por uma vareta de metal).
O orientador da oficina, Heriberto Araújo Teófilo (Heri Roots), é educador físico e brincante da cultura popular. Teve seu primeiro contato com o maracatu em 2006 e foi fundador do Grupo Cultural Baque Lua Cris e da Cia. Malungos do Baque, que pesquisa e propaga o Maracatu e a Cultura Popular Brasileira, oferecendo oficinas e eventos relacionados a essas manifestações. A oficina também contará com a orientação da arte educadora Aline Pires, integrante do grupo taubateano Baque do Vale e da Cia Malungos do Baque.
A vivência de samba de roda será orientada por Orokzala Amauro, mestre de tradição oral. Representa as tradições de matrizes africanas por herança familiar e trabalha a mais de três décadas com construções artesanais de instrumentos de percussão, capoeira angola, toques e ritmos brasileiros. O samba de roda é tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado por canções e palmas.