A arte da capoeira e as preocupações ecológicas se misturam no encontro “Sustentabilidade e Expressão Cultural”, que será realizado neste domingo (1º de dezembro), das 10h às 16h, no Centro Cultural Clemente Gomes, na sede da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (Avenida Olivo Gomes, 100), em Santana.
Serão cinco atividades coordenadas pelo professor Clayton Maia, integrante da Associação Brasileira de Apoio e Desenvolvimento da Arte-Capoeira. Participam do evento alunos das Casas de Cultura Flávio Craveiro, Rancho do Tropeiro e Tim Lopes, e também as entidades parceiras como Obra Assistencial Irmã Clara, APAE e CAPS Infantil.
Os participantes começarão as atividades com um passeio no Parque da Cidade para coletar os lixos jogados em lugares indevidos e conscientizar a população. Haverá, em seguida, uma aula com tema ”Capoeira e Ecologia”.
Estão programadas ainda uma exposição de instrumentos reciclados produzidos pelos alunos das oficinas e a entrega de cordões para os alunos do Projeto Social Rosa, do Jardim Pararangaba. Esses cordões representam a passagem de nível na capoeira.
No encerramento será feita uma palestra sobre a “Importância da reciclagem para uma vida mais sustentável”, sobre o que é a reciclagem, quais as formas de realizá-la corretamente e como é feita em São José dos Campos.
Capoeira
A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura arte-marcial, esporte, cultura popular e música.
Iniciada no século 26, essa arte se concentrava nas senzalas onde dormiam os escravos que trabalhavam nos engenhos de açúcar e tinha o objetivo de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros.
Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro apresentou a luta para o presidente Getúlio Vargas, que gostou e transformou em esporte nacional brasileiro.