Centro Histórico

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O longa-metragem coletivo celebra a cidade de Guimarães,no Norte de Portugual.Que histórian tem para nos contar a cidade ue viu nascer o Reino de Portugual?A resposta a esta pergunta nos é sugerida através de segmentos de quatro renomados realizadores:Manoel de Oliveira( O Conquistador Conquistado),Aki Kaurismaki(O Tasqueiro)Pedro Costa(O Lamento da Vida Jovem)e Victor Erice(Vidros Partidos).Com Judite Araujo,Marco Carreira e Llkka Koivula.

Dia 01/12,domingo ás:18h.Auditório,126 lugares.

Nova Cracolândia é no Patrimonio Histórico da cidade

Um impasse entre prefeitura e proprietário permitiu que o prédio da antiga Usina de Leite Parahyba, patrimônio histórico de São José dos Campos localizado na zona norte, se transformasse na nova cracolândia da cidade. O prédio pertence ao complexo da Tecelagem Parahyba, que também inclui a Fazenda Sant’Ana do Rio Abaixo, e foi tombado pela prefeitura em 2004 a pedido da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo).

A área pertence ao empresário Jayme Chede Filho. Segundo Oliveira dos Santos França, administrador do local e representante do empresário, a intenção era recuperar o prédio e transformá-lo em um empreendimento comercial. Mas o projeto foi barrado pelo processo de tombamento. “Não tem como fazer nada se o tombamento impede qualquer intervenção”, disse França. O empresário move uma ação na Justiça para reverter o tombamento.

Em entrevista a uma rádio da cidade, o prefeito Eduardo Cury (PSDB) disse que vai enviar agentes da vigilância sanitária e da fiscalização de posturas para avaliar a situação da área e tomar providências. “Podemos murar se for preciso”, disse Cury à rádio. A Secretária de Defesa do Cidadão informou que em maio de 2011 multou a propriedade pela falta de muro e alambrado. Com os juros o débito com o município já chega a de R$13.128.

De acordo com moradores, durante a noite o local é invadido por usuários de drogas, que causam transtornos. “É um entra e sai de gente aí a noite toda. Fazem barulho, quebram coisas, é uma algazarra”, disse o aposentado Adilson de Faria, 64 anos.

Além da bagunça, os dependentes ainda cometeriam roubos contra os moradores. “No último mês eu já contei uns 15 assaltos. O pessoal fica até com medo de sair a noite”, contou Geminiano dos Santos, 63 anos, síndico de um condomínio próximo.

As polícias Civil e Militar informaram que já fizeram operações no local para tentar inibir os crimes e a presença dos usuários. “A polícia vem e prende, mas passa um tempo e eles voltam tudo de novo”, lamentou Santos. O VALE esteve ontem no local e constatou a situação de abandono do complexo, que é tomado por lixo, entulho e pichações. Isqueiros e objetos usados para o consumo da droga estão por toda a parte.

O Vale

Pesquisa aponta quatro novos Ponto Histórico da cidade

Quais são os principais marcos do centro de São José dos Campos? Se você pensou na orla do Banhado como sendo um deles, acertou. Mas a população considera outros pontos como ícones que remetem ao centro. A Praça Afonso Pena, o Mercado Municipal e o Calçadão da rua Sete de Setembro são outros.

Esse quarteto é a cara do centro, revela a pesquisa realizada pelo Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento) sobre a percepção e a imagem que a população tem do tradicional centro. A coordenadora da pesquisa, Maria Angélica de Avellar Silva, conta que a escolha dos ícones do centro foi feita de forma espontânea, como parte dos debate sobre a região com os oito grupos de trabalho. “Esses marcos foram mencionados em todos os grupos de trabalho”, afirmou.

Para a população, a orla do Banhado representa “exuberância” pela sua beleza. Foi considerado um dos pontos altos da cidade. No entanto, na avaliação da comunidade, a orla não é bem aproveitada e a sugestão é que, para, de fato, se parecer com uma orla marítima, precisa de transformações, como bares, restaurantes e passeios.

Já o Mercado Municipal, segundo revela a pesquisa qualitativa, significa “aconchego”, um local de cenários de lembranças do passado e que hoje pode ser transformado em um ponto de diversão e relaxamento. O mercadão foi considerado um dos principais marcos históricos do centro.

A praça Afonso Pena, apesar de já não ser a mesma e hoje abrigar diversas “tribos” e até ser repelida por muita gente, ainda é considerada a mais bela da cidade. Maria Angélica relata que os grupos trabalho definiram a Afonso Pena como “imponente” pela sua localização e tamanho. Afirmaram que é preciso resgata-la para que ela possa voltar a ser utilizada novamente pela comunidade.

A tradicional feira de artesanato realizada todos os sábados na praça foi mencionado com um dos chamarizes do local. A sugestão é que a feira seja incrementada e sejam criados espaços para atividades culturais, incentivos a instalação de bares e lojas diferenciadas no seu entorno.

Principal polo do comércio popular do centro, o Calçadão da rua Sete de Setembro, na avaliação da população, representa “vitalidade” pelo grande fluxo diário de pessoas na rua. Ele é considerado muito útil para o centro e importante para a cidade.

Dois outros marcos foram lembrados pelos grupos que participaram da pesquisa qualitativa a praça Padre João (Matriz) e a praça João Mendes (Sapo). A Matriz é vista como sendo a “ancestralidade” de São José e remete às raízes da cidade, um lugar para se contemplar.

Na avaliação dos grupos, a João Mendes também representa recordação do passado da cidade e foi considerada um lugar que transmite delicadeza, porém, o espaço é visto como o mais abandonado de todos os marcos do centro. Para a diretora do Ipplan, Cynthia Gonçalo, a identificação espontânea desses locais como marcos importantes para o centro e para cidade reforça as propostas do instituto para a região.

“Na orla do Banhado, por exemplo, o plano estratégico Centro Vivo prevê a construção de um boulevard, com passeios amplos e espaços para lazer e diversão”, disse.

O Vale