Show do Grupo Bom Gosto na Fazenda Coleginho

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No começo da década de 90, três irmãos: Flávio Régis, Fernando Macaé e Fábio Beça, animavam as festinhas do subúrbio de Vila Valqueire, no Rio de Janeiro, carregando seus pandeiros e tantãs para todos os lados. A paixão pelo samba era antiga, e no começo tudo era só divertimento. Com a chegada de Mug, que trazia um cavaco e sua voz para botar uma pilha no recém-formado grupo, a coisa cresceu, tomou corpo, e o que era apenas uma brincadeira foi ficando cada vez mais sério.

O grupo começou a se apresentar em festas e eventos variados, abrindo shows para os outros artistas ou participando de rodas de samba, construindo aos poucos o seu público fiel e apaixonado. Como conta Fábio Beça, era só por diversão mesmo, porque todos nós temos o pé no chão, sabemos como é difícil viver de música no Brasil”. A onda, que ia crescendo aos poucos, abaixou em 1999, quando houve um grande refluxo no mercado do samba e do pagode.

Com uma nova formação que incluiu Thiago e André Neguinho, o Bom Gosto retomou à estrada, mas desta vez com uma nova proposta: eles mesmos bancarem os eventos onde iriam tocar. Começamos pelos subúrbios do Rio e pela Barra da Tijuca, relembra Fábio, contando ainda algumas das aventuras que viveram durante esse período: passar a noite pregando cartazes e faixas, às vezes até na porta de eventos de outros grupos. Foi um período importante, avalia, porque fez com que todos os integrantes do grupo estivessem muito ligados em todos os detalhes da produção. “Era tudo gente nossa, do segurança à moça do banheiro”, completa.

O primeiro CD do grupo foi gravado em 2007 ao vivo no bar Metido a Besta, na Barra da Tijuca, e contou com a participação de 400 fãs. Em pouco mais de um ano, o álbum emplacou oito músicas nas rádios, entre elas “A Amizade”, “Camará”, “Ninguém é Dono de Ninguém”, “O Amor Chegou” e “Tanta Coisa Pra Falar”. Além destas, o álbum contou com composições de mestres como Paulo César Feital e Altay Veloso, Almir Guineto e Sombrinha e Ana Carolina e Antônio Villeroy.

A casa: Fazenda Coleginho

Em meados do século XVII foi construída em Jacareí a sede da Fazenda Coleginho,  cujo o nome se deve ao fato do cônego José Bento de Andrade tê-la residio nessa época, onde manteve uma escola para meninos orfãos, educando-os na religiao e no trabalho

Em 1962, a fazenda é adquirida pelo Dr. Renato Marques Silveira, com uma restauração no estilo colonial.

Personalidades como Fabio Jr, Gloria Pires, Jô Soares, Jair Rodriges,  entre outros, ali ja se hospedaram, tornando a fazenda ponto de referencia no Vale do Paraíba

Em 26 de Outubro de 2007 foi inaugurada a Fazenda Coleginho Music Festival conjugando o moderno com a beleza histórica do local, para aqueles que apreciam os estilos country, forró, sertanejo e vaneirão.

 

Endereço: Rodovia Nilo Máximo, 1305 – Vila Zezé Jacareí, 12312-010
Telefone:12 3951-3437