Prefeitura realiza “ultrassom” nas árvores da cidade

As árvores de São José passarão por exame de ultrassom para checar a “saúde” delas. A medida é inédita em prefeituras do país. Com um aparelho chamado Arbotom, fabricado na Alemanha, técnicos da prefeitura irão avaliar as condições de árvores antigas e com risco de queda, por meio de diagnóstico por imagem. São José tem cerca de 120 mil árvores na zona urbana. O Arbotom funciona por sensores de frequência e pode identificar, com exatidão e rapidez, o grau de comprometimento e as lesões de árvores e suas raízes. A meta é prevenir acidentes, como o que ocorreu na rua Anchieta, na região central, em março deste ano. Uma árvore avaliada pelos técnicos caiu e quase atingiu uma mulher.

Os testes visuais de avaliação das árvores serão substituídos pelo ultrassom, capaz de fornecer imagens em 3D do interior delas. “Teremos um diagnóstico completo e real das árvores mais velhas e em lugares com risco de queda”, disse Antônio Carlos Wolff Nadolny, secretário de Serviços Municiais. “O aparelho permite a prevenção efetiva das árvores. Na rua Anchieta, a árvore que caiu foi aprovada em análise visual, e quase matou uma mulher. Tem que ser um trabalho mais técnico e detalhado.”

Segundo Nadolny, o aparelho foi alugado de uma empresa por seis meses, quando os resultados serão avaliados. O valor da locação é de R$ 5.000 por mês. Para comprar em definitivo o equipamento, a prefeitura terá que desembolsar R$ 85 mil. O aparelho também será usado para averiguar as condições de pontes e passarelas de madeira na cidade.

Prefeitura realiza plantio de árvores na Zona Norte

A Prefeitura está realizando um plantio complementar de árvores para recomposição de mata ciliar na Área de Preservação Permanente (APP) do Rio Buquira, nas proximidades do Conjunto Habitacional Boa Vista, região norte de São José dos Campos.

Nesta semana, 450 mudas foram plantadas às margens do rio pela equipe da Secretaria de Meio Ambiente. Na semana passada, o plantio foi de 400 mudas, totalizando 850 árvores. Entre as espécies nativas da Mata Atlântica estão: jatobá, aldrago, cedro, manacá-da-serra, aroeira-pimenteira, paineira e ipê.

Além de auxiliar na estabilidade do solo, essas espécies exercem a função de abrigo para a fauna silvestre. O reflorestamento está sendo feito em uma área de aproximadamente 6 mil metros quadrados.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 25/02/2013

Prefeitura protege na cidade Árvore Jequetibá

A Prefeitura de São José dos Campos colocou 16 barras de metal para impedir a queda de um jequitibá, espécie em extinção. A árvore possui cerca de 500 anos e está localizada no distrito de Eugênio de Melo, na zona leste do município. O jequitibá pertence à mata originária da região do Vale do Paraíba, antes da exploração portuguesa.

A intervenção começou há 20 dias e deverá ser concluída na segunda quinzena de julho. Além das barras de metal, que têm como objetivo ajudar na sustentação da árvore, serão colocados quatro cabos de aço para fazer a tração do caule do jequitibá para deixá-lo firme no local.

“O caule está com uma cicatriz, que compromete a sua sustentação. A instalação das barras de metal foi uma medida emergencial para evitar a queda da árvore”, disse Carlos Trunke, responsável pela arborização pública da SSM (Secretaria de Serviços Municipais) de São José.

A secretaria iniciou um processo de recuperação do jequitibá em 2006. O projeto inclui adubações periódicas, podas e vistorias técnicas à arvore. Segundo Trunke, ainda não há previsão de quando a estrutura metálica será retirada do entorno da árvore.

“Vai depender da recuperação do jequitibá, mas isso é um processo longo. A estrutura foi montada para não oferecer danos à arvore e também para ajudar na sua sustentação”, afirmou Trunke. A estudante Carolina Garnier Silva, 24 anos, aprovou a medida adotada pela Prefeitura de São José. “O jequitibá parecia estar fraco. A estrutura vai ajudar a preservar esta árvore tão importante para a nossa cidade”, disse Carolina.

O Vale