Rede elétrica sob o solo

A exigência prevê que os fios aéreos fiquem distribuídos de forma subterrânea, o que pode diminuir o risco de blecaute durante as chuvas –já que elimina a chance de queda de árvores nos cabos.

Segundo a Arsesp, a medida está em discussão entre concessionárias de energia e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

A agência informou ainda que o custo da fiação subterrânea corresponde de 7 a 10 vezes o custo da rede aérea.

“As concessionárias se dizem dispostas a fazer o enterramento desde que o investimento seja reconhecido como prudente pela Aneel e possa ser repassado às tarifas”, informou nota da Arsesp. Ou seja, a conta do usuário ficaria mais cara.

Por nota, a EDP Bandeirante informou que “cumpre e cumprirá todas as determinações estabelecidas pelos órgãos reguladores”.

Na maioria dos casos de apagão, a distribuidora alega que a energia caiu porque uma árvore ou galho atingiu o sistema de fios.

A Arsesp aplicou multa de R$ 2,6 milhões no ano passado porque faltou mais energia que o máximo permitido — seis horas mensais, em 11 municípios da região como a zona rural de São José, Taubaté e Pinda.

 

Fonte: OVale