ONGs (Organização Não-Governamental) estudam materiais plásticos e alegam que deveriam existir ações para conscientizar a população a reutilizar sacola plástica quantas vezes for necessário e, no final, dar destinação correta.
Para a ONG Plastivida ( Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos), as pessoas podem reutilizar as sacolas plásticas para fazer novas compras, sem precisar pegar novas sacolas. Outra preocupação é com a perda de empregos na cadeia produtiva de sacolas, que tem 30 mil trabalhadores.
Para o presidente da Urbam (Urbanizadora Municipal) Alfredo de Freitas Almeida, a maior preocupação se as sacolas plásticas forem banidas é onde o lixo será colocado. Segundo ele, as pessoas podem reutilizar as sacolas plásticas o máximo possível e depois que ela não tiver mais uso, pode ser descartada junto com a coleta seletiva, já que no aterro ela será repassada a empresas recicladoras.
Contraponto. Ambientalistas e alguns supermercados defendem o uso de sacolas biodegradáveis –que se decompõem em menos tempo do que as sacolas plásticas (as plásticas podem levar até 400 anos).
Para o ambientalista Lincoln Delgado, as sacolas retornáveis são menos prejudiciais ao meio ambiente.
Em São José, três vereadores fizeram projetos de lei para proibir o uso da sacola plástica em lojas e supermercados da cidade, mas as iniciativas ainda estão em discussão na Câmara.
No ano passado foi aprovado em Jacareí um projeto de lei de autoria do vereador Edinho Guedes (PPS), que oferece isenção de imposto para os comércios que incentivarem o uso da sacola retornável. Em Taubaté também existe um projeto semelhante, de autoria da vereadora Maria Paolicchi (PSC), mas não foi à votação.
Fonte: O Vale