Escolas receberam R$ 6 milhões para obras e melhorias

Novo mapa da Secretaria de Estado da Educação coloca 71 escolas públicas da região entre as piores do Estado. Ao todo, 1.206 unidades em todo Estado estão com o ensino oferecido em ‘xeque’. O número de escolas consideradas críticas na região representa 20% das unidades estaduais do Vale (400 escolas), que juntas atendem cerca de 230 mil adolescentes.

As unidades vão receber uma intervenção especial em 2012, que prevê o monitoramento permanente, a capacitação dos professores e obras de melhoria. Do grupo de escolas consideradas ‘prioritárias’ no Vale, 20 vão receber no ano que vem cerca de R$ 6 milhões para obras de reforma e melhorias da infraestrutura.

A classificação das piores unidades levou em consideração a vulnerabilidade tanto no aspecto socioeconômico como nos de infraestrutura e de aprendizagem, entre eles o desempenho no Saresp 2010. Saresp é avaliação do próprio Estado sobre a rede de ensino.

A ofensiva do Estado na melhoria das unidades prevê ainda a implantação do programa Residência Educacional, que é uma nova modalidade de estágio para universitários que tem como objetivo colaborar com o aprendizado das escolas.

A busca pela melhora na qualidade da educação na rede prevê ainda ampliar para tempo integral a grade curricular de 16 escolas no Estado. Desse grupo, duas estão no Vale a Vila Albertina, em Campos do Jordão, e a Ryote Yassuda, em Pindamonhangaba.

A Secretaria de Estado da Educação informou que para 2013 está prevista a implantação do ensino integral em mais 100 unidades e em 2014, em outras 184. Em nota oficial, o secretário Herman Voorwald, afirmou que a participação da população é fundamental na melhoria do ensino público.

“Em todos os países em que o ensino teve grandes avanços, foi essencial o envolvimento de toda a sociedade, com famílias acompanhando o desempenho de seus filhos.” As escolas ‘prioritárias’ não tiveram os nomes divulgados ontem pelo Estado para não expor os alunos que estão em fase final de provas.

O Vale