Construção de Habitações

A presidente Dilma Rousseff (PT) anuncia nesta semana a segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida, uma das principais vitrines do governo do ex-presidente Lula.

A expectativa é que o anuncio aconteça na manhã de quinta-feira com a promessa de construir duas milhões de casas populares no país até 2014, o dobro do erguido na primeira etapa.Juntas, as unidades vão consumir R$ 71,7 bilhões o equivalente a 48 anos do Orçamento da Prefeitura de São José dos Campos.

Apesar da continuidade do projeto de seu padrinho e antecessor, a ‘versão Dilma’ do programa trará mudanças significativas aos moradores contemplados.Uma delas é reserva de uma fatia maior de unidades à população mais carente com renda de até três salários mínimos (R$ 1.395). Um total de 60% das unidades (1,2 milhão) será destinado à essas pessoas. Na primeira etapa foi dedicado 40%.

Hoje, os apartamentos construídos pelo programa têm 42 metros quadrados de área útil e o as casas, 39 metros quadrados cada o equivalente a uma sala de um apartamento de luxo.Essa área é a mínima exigida na primeira fase do programa e por isso adotada pela maioria das construtoras.

Implantado em março de 2009 como uma das medidas de Lula para combater a crise econômica, o programa vai erguer na primeira etapa 3.311 moradias para famílias que recebem até três salários e outras 9.501 para renda de 3 a 10 salários.

Os principais motivos apontado pela Caixa Econômica é o alto custo dos terrenos em razão do mercado privado e da falta de interesse de algumas prefeituras em verticalizar moradias populares.

A exigência para construção de casas para famílias com renda até três salários, é que o município tenha mais de 50 mil habitantes. Na região, apenas 11 cidades podem ser beneficiadas, mas na prática só 6 vão receber moradias.Além de São José e Taubaté, nenhum empreendimento vingou em Caraguá, Ubatuba e São Sebastião cidades turísticas do litoral.

A saída das prefeituras dessas cidades é usar recursos próprios ou buscar no governo do Estado. Em São José, o governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB), espera entregar 4.500 moradias até 2012.

Imagem 1
Imagem 2

 

Fonte: O Vale