O chamado de ‘Censo Verde’, a nova fase do projeto chega às zonas sul e leste (receberem o serviço são Campo dos Alemães, Bosque do Eucaliptos e Vista Verde).
O inventário teve início em agosto do ano passado, começando pelos bairros Jardim Esplanada e Jardim Apolo, ambos localizados na região central.
Verificou-se que cerca de 50% das 1.344 árvores espalhadas pelos limites dos dois bairros estariam condenadas por infestação por pragas, obstrução da passagem nas calçadas e vias ou por atingirem os fios elétricos e, em alguns casos, representando riscos à integridade física das pessoas.
O censo analisa o estado de conservação das árvores e as interferências urbanas que elas podem causar.
Assessor de arborização da Secretaria de Serviços Municipais, Carlos Trunkl explicou que a atual arborização da cidade é remanescente de 1970, o que justifica a importância do censo. Entretanto, o inventário de toda a cidade ainda não tem data para ficar pronto. “Este estudo pode levar até 20 anos”, afirmou o secretário de Meio Ambiente de São José, André Miragaia, ao jornal O Vale.
Depois de mapeadas, as árvores ganham um chip eletrônico, contendo informações como a espécie da árvore e um histórico das manutenções realizadas. A previsão é que os chips eletrônicos instalados nas árvores da região central entrem em operação este ano.
Segundo a Secretaria de Serviços Municipais, desde 2008 é feito um trabalho de adequação das espécies nos espaços públicos, com o plantio de árvores que apresentem um melhor desenvolvimento nas áreas urbanas da cidade. O objetivo da adequação, segundo a pasta, é evitar futuros estragos nas calçadas, imóveis e fios elétricos. Plantios podem ser solicitados por meio do telefone 156.
Fonte: O Vale