Cidade tem mais de 4 toneladas de lixo eletrônico

Época de fim de ano, época de comprar e ganhar presentes. Período onde as pessoas aproveitam para renovar os aparelhos de casa, principalmente os eletroele-trônicos. Porém, com a chegada dos novos, os velhinhos, muitas vezes, acabam descartados e passam a ser meros “lixos eletrônicos”.

Isso pode ser percebido na prática. A coleta de lixo eletrônico realizado pela Urbam (Urbanizadora Municipal) de São José aumenta em 20% nesta época em relação ao restante do ano. De janeiro a novembro, a Urbam já coletou 41 toneladas de lixo eletrônico, uma média de 3,7 toneladas por mês. Entre eles, os mais comuns são os televisores, aparelhos de som e computadores.

O recolhimento desses materiais é feito pode meio um serviço especial da Urbam. O serviço é gratuito para as residências. A pensionista Conceição Matias, 76 anos, agendou uma coleta para retirar uma televisão e dois aparelhos DVDs. Após uma chuva forte, um raio queimou os três eletrônicos. Segundo ela, o custo para o conserto não compensava.

“Custava R$ 300 para eu arrumar só a televisão. Com esse preço, eu consigo comprar uma mais nova e melhor.”
Após a coleta, o lixo eletrônico é vendido à empresa Alto Tietê de Jacareí. O preço do quilo custa R$ 0,20. O gerente de tratamento de resíduos da Urbam, Dênis Roberto do Rêgo, explica que “se manipulados errados, os lixos eletrônicos podem causar dano à saúde e contaminar o meio ambiente”. Ele aconselha a nunca descartar os resíduos eletroeletrônicos junto com o lixo comum.

O Vale

Publicado em: 17/12/2012