Abertura do Festivale terá apresentação da revitalização do Benedito Alves

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Aproveitando a abertura do 29º Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba (Festivale), a Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, vai apresentar uma maquete eletrônica com detalhes de como será a revitalização do Cine Teatro Benedito Alves da Silva, fechado há 15 anos.

 

A abertura do Festivale será nesta quinta-feira (4), às 19h, no Teatro Municipal (Rua Rubião Júnior 84, 3º andar – Centro) com a peça “Ensaio Sobre a Esquadronização Geral”, do Teatro de Narradores. Os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência.

 

A licitação para a revitalização do Cine Teatro deve ser feita ainda em setembro. A obra está orçada em cerca de R$ 1,8 milhão. Além do espaço para projeção de filmes e apresentação de espetáculos teatrais, está prevista a construção de um anexo que terá uma galeria de artes.

 

O projeto executivo foi elaborado pela empresa Pauliceia Arquitetura, Restauro e Projetos Culturais Ltda. e reúne os elementos necessários para a execução completa da obra, conforme estabelecem as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

 

O Cine Benedito Alves teve elementos preservados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural (Comphac), sendo enquadrado no nível Elementos de Preservação (EP 2), que permite a restauração do patrimônio, uma vez que se preservem as características básicas e principais.

 

Construído entre os anos de 1946 e 1950 por iniciativa da paróquia São José, o Cine Teatro Benedito Alves da Silva foi concebido para ser salão paroquial. O local foi utilizado para diversas atividades culturais, principalmente a apresentação de espetáculos teatrais, de dança e projeções cinematográficas.

 

Festivale

 

Após a abertura oficial do Festivale, o Teatro de Narradores sobe ao palco para apresentar a peça “Ensaio Sobre a Esquadronização Geral”. O espetáculo narra a história de quatro soldados desertores que esperam, clandestinos, por uma nova mobilização, num esforço de sobrevivência que põe à prova o sentido que os agrupa e o sentido da espera.

 

O Festivale segue até o próximo dia 14 com mais de 100 apresentações e a participação de cerca de 40 grupos de teatro vindos de diversos estados do Brasil, como Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Sul. O tema escolhido este ano é “Teatro para se viver – Reflexão”.

 

Também estão programadas palestras, oficinas, vivências, intervenções, filmes, entre outras atividades.

 

Para a realização do festival, considerado um dos maiores do país, a Fundação Cultural Cassiano Ricardo fez parcerias com a Oficina Cultural Altino Bondesan, com o Projeto Ademar Guerra, Projeto Mosaico Teatral, Mapa Cultural Paulista e ProAc, além de espetáculos apresentados pela Lei de Incentivo Fiscal (LIF) e pelo projeto CirculAção.